sexta-feira, 28 de agosto de 2009

AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE AMPLIAÇÃO DO PESET (LAGUNA DE ITAIPÚ)

Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 26 de agosto, colocou em debate o projeto de lei nº 2430/09, que prevê a anexação das áreas úmidas da laguna de Itaipu ao patrimônio do Parque Estadual da Serra da Tiririca. A proposta legislativa, apresentada em regime de urgência, resgata o conteúdo do decreto estadual nº 41.266/08, que recentemente foi anulado por decisão do órgão especial do Tribunal de Justiça atendendo a mandado de segurança impetrado por três construtoras com interesse imobiliário na região.

Participaram das discussões os deputados estaduais João Pedro (DEM), Luiz Paulo (PSDB), Marcelo Freixo (PSOL) e Rodrigo Neves (PT), o presidente do INEA, Luiz Firmino, o superintendente de Biodiversidade do INEA, André Ilha, o promotor de Justiça Luciano Mattos, o subsecretário municipal de Projetos Especiais de Niterói, Gerhard Sardo, o ex-vereador Paulo Eduardo Gomes e inúmeras lideranças comunitárias e ecológicas com atuação na defesa do sistema lagunar de Itaipu.

Ao final do debate foi deliberado pela maioria presente que o projeto de lei nº 2430/09 deve ser aprovado sem emendas, garantindo seu texto original e rápida tramitação na Alerj para sanção do governador.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

COP 15 (CONFERÊNCIA MUNDIAL DAS PARTES)

Representantes de cerca de 200 países estarão em Copenhague (Dinamarca) entre os dias 7 e 18 de dezembro deste ano para um dos encontros mais importantes na história – a 15a. Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Sua realização é aguardada com expectativa e esperança por todos os que se preocupam com as mudanças climáticas e seus impactos no planeta.

Para entender um pouco da história do que vai acontecer em Copenhague a ONU organizou em Estocolmo (1972), na Suécia, a primeira conferência mundial para discutir questões ambientais. O encontro reuniu 113 países e mais de 400 ONGs de todo o mundo. Ele é considerado o ponto-zero do debate ambiental mundial e resultou na criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Marina confirma filiação ao PV e se diz 'mantenedora de utopias'

Senadora diz que só confirmará candidatura à Presidência em 2010.
Ex-ministra anunciou saída do PT na última semana.

A senadora Marina Silva (AC) confirmou nesta segunda-feira (24) que irá se filiar ao PV. Segundo ela, este é o segundo passo da sua nova trajetória política, depois de deixar o PT, partido no qual militou por quase 30 anos.

Se dizendo uma "mantenedora de utopias", a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que a filiação irá ocorrer em evento no próximo domingo, em São Paulo. O partido já havia anunciado a filiação.

Sobre a possível candidatura à Presidência, Marina disse a jornalistas estar honrada pelo fato de o PV considerá-la "candidata prioritária", mas que qualquer anúncio oficial sobre isso só será feito, em 2010. "No momento, quero discutir um plano estratégico que contemple o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável para o Brasil que deve ser considerado a maior potência ambiental do planeta", argumentou.

Dilma

Mesmo não assumindo a candidatura, ressaltou que ela e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão - têm visões muito diferentes sobre a estratégia de como realizar os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"Os brasileiros é que têm que fazer o julgamento do que é melhor para o Brasil. Ela defende as ideias dela e eu defendo as minhas", disse, referindo-se a uma possível disputa eleitoral com Dilma.
Meio ambiente

Neste momento, disse Marina, o desafio é sensibilizar os partidos políticos e o Congresso Nacional para incluírem as diretrizes ambientais como prioritárias. "Não se pode pensar em desenvolvimento se essa questão não estiver permeando as ações internas programáticas dos partidos, nem fizer parte das ações essenciais de todos os ministérios de maneira integrada", argumentou.

A ex-ministra elogiou os investimentos na política social feitos pelo governo Lula, mas ressaltou que "ninguém pode viver a vida inteira dependendo de Bolsa Família".

E voltou a criticar a legislação articulada pelo ex-ministro Mangabeira Unger, de regularização fundiária na Amazônia. "Não é possível que aqueles que cometeram irregularidades sejam beneficiados e os que seguiram o caminho correto prejudicados. Seria necessário apenas regularizar 7 milhões de hectares para os médios e pequenos agricultores e não os 77 milhões de hectares que beneficiarão os grandes latifundiários e conglomerados jurídicos."

Marina agradeceu o presidente Lula por ter vetado um dos pontos da lei, mas reclamou que ele "não vetou o mais importante que dispensa a fiscalização das terras a serem regularizadas"

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bactérias tornam-se aliadas na limpeza de derramamentos de óleo

Um novo produto de limpeza desenvolvido nos laboratórios da Coppe e do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promete ser um aliado para remediar a poluição causada por derramamentos de óleo no mar ou pelo rompimento de oleodutos em terra.

Trata-se de um detergente biodegradável capaz de limpar as manchas de óleo, conhecido tecnicamente como biossurfactante.

"É um produto de origem microbiana, obtido a partir de fontes renováveis de carbono, que pode ser usado para reduzir a contaminação e minimizar o impacto ao meio ambiente", diz um dos coordenadores da pesquisa, Cristiano Borges, do Programa de Engenharia Química da Coppe.

Biodetergente - O estudo, realizado em parceria com a Petrobras, é o primeiro do gênero no País. "É uma pesquisa inédita, que surgiu há 10 anos por iniciativa da pesquisadora Denise Freire, do Instituto de Química, em parceria com a pesquisadora Lidia Santanna, da Petrobras", conta Borges, que participa do projeto há cinco anos.

De acordo com Kronemberger, a ideia é produzir o detergente em maior escala, na Unidade Piloto para Produção de Biossurfactantes, localizada na Coppe e inaugurada no dia 24 de julho último.

"O laboratório está produzindo cerca de 200 litros por semana do produto, à base de glicerina, mas ainda não realizamos testes em campo. Estamos avaliando a concentração necessária para a aplicação do biossurfactante na praia ou no mar", explica ele, acrescentando que esses testes devem ocorrer em 2010.

O biossurfactante é produzido a partir de um processo de fermentação aeróbia das bactérias Pseudomonas sp, que transformam fontes de carbono no detergente biodegradável. "Essas bactérias produzem naturalmente o biossurfactante porque são originárias de poços de petróleo, onde sua única maneira de sobrevivência é através do consumo das cadeias orgânicas do petróleo", conta Frederico.

A escolha da glicerina como substrato para a produção do detergente foi pautada pela relação custo e benefício. "Fizemos testes com diferentes fontes renováveis de carbono e a glicerina foi a que teve melhor resultado e menor preço, devido à facilidade de encontrá-la nas usinas produtoras de biodiesel, já que se trata de seu principal subproduto. Aliás, a expansão da produção de biodiesel tem feito o preço da glicerina cair cada vez mais, o que tem contribuído para diminuir o custo para a produção do biossurfactante. Embora inicialmente não tenha sido desenvolvida com esse propósito, nossa pesquisa acabou sendo uma alternativa interessante para absorver o excedente cada vez maior de glicerina, que de outra forma poderia causar impacto sobre o meio ambiente", destaca.

Para viabilizar essa fermentação sem a formação de espuma em demasia durante a fabricação do produto, um contactor de membranas é usado para o controle da concentração de oxigênio dissolvido no meio. "A produção excessiva de espuma tornaria inviável a produção em larga escala, daí a necessidade de se utilizar membranas para uma forma não dispersiva de oxigenação", conclui Frederico. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Motor flex diesel-gasolina bate recorde de eficiência

Um motor capaz de consumir uma mistura de dois combustíveis, qualquer que seja a proporção entre eles, está muito longe de ser uma novidade, pelo menos aqui no Brasil, onde quase a totalidade dos automóveis vendidos têm motor bicombustível, capaz de consumir etanol e gasolina.

E que tal um motor flex capaz de trabalhar com diesel e gasolina? Engenheiros da Universidade de Madison, nos Estados Unidos, afirmam que um motor bicombustível diesel-gasolina tem um aumento de eficiência de 20% e produz níveis muito inferiores de poluentes em relação aos motores diesel tradicionais.

Embora possa parecer que a adoção de combustíveis renováveis fosse uma saída melhor também para os caminhões, o fato é que o motor diesel ainda é imbatível para o transporte de cargas. Com isso, eles continuarão rodando, e poluindo bastante, por um bom tempo. Daí o interesse na solução criada pela equipe do professor Rolf Reitz.

Dois tanques separados - Em vez de misturar os dois combustíveis no tanque, como acontece nos motores bicombustível brasileiros, a técnica consiste em usar dois tanques separados de combustível e misturar diesel e gasolina no bico injetor do motor diesel, enviando para a câmara de combustão a composição precisa para o melhor funcionamento do motor em cada condição de uso.

Essa composição, segundo os testes, variou de uma mistura 50-50 (50% de diesel e 50% de gasolina) para um motor submetido a meia-carga, até uma proporção 15-85 quando o motor foi submetido à sua potência total.

Velas de ignição líquidas - Normalmente uma mistura com 85% de gasolina não seria capaz de fazer funcionar um motor diesel, porque a gasolina é menos reativa e mais difícil de queimar do que o diesel. Os engenheiros resolveram o problema utilizando o que eles descreveram como uma "mistura de resposta rápida," que mantém o diesel na proporção mínima para que o motor continue funcionando com perfeição.

"Você pode imaginar o spray de diesel na câmara de combustão como se fosse uma coleção de velas de ignição líquidas, que incendeiam as gotículas de gasolina," diz Reitz. "A nova estratégia altera as propriedades do combustível misturando-os no interior da câmara de combustão para controlar precisamente o processo de combustão, baseando-se na quantidade e momento que o diesel é injetado."

Eficiência térmica do motor - O processo funciona elevando a eficiência do motor, que passa a retirar mais energia do combustível. A temperatura de funcionamento é cerca de 40% mais baixa do que em um motor diesel convencional, o que diminui a perda de energia por meio da geração de calor.

Os melhores resultados obtidos em laboratório mostraram uma eficiência termal do motor diesel de teste de 53%, superior ao mais eficiente motor em uso atualmente, um gigantesco motor turbinado de dois tempos usado em navios, que alcança 50% de eficiência termal.

Química da combustão - Além disso, o controle preciso da mistura entre os dois combustíveis otimiza a "química da combustão," segundo Reitz, o que se traduz em menos combustível não queimado saindo pelo escapamento e menos gases poluentes.

O pesquisador afirma que, se a técnica fosse aplicada a todos os motores diesel em uso nos Estados Unidos, isso representaria uma economia de combustível de 33%.

Embora tenha sido testado apenas em motores diesel, o engenheiro afirma que a tecnologia também pode ser utilizada no sistema de injeção eletrônica dos motores a gasolina. Os motores a gasolina usados hoje têm uma eficiência termal de cerca de 25%. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

IPI zero para Biciletas

*Bicicletas para todos*

Para enfrentar a crise o Governo Federal já baixou o IPI de carros,
caminhões e de eletrodomésticos (a chamada linha branca). Nada mais justo do
que aprovar agora IPI ZERO PARA BICICLETAS, suas partes e peças. É o que
propõe o Projeto de Lei nº 166 de 2009, de autoria do senador Inácio Arruda.


* Isenção de IPI para as bicicletas significa mais trabalhadores,
estudantes e esportistas com acesso facilitado a um equipamento que:*
Preserva o ambiente, pois não polui;
Tem alta eficiência energética. Seu descolamento só depende da energia
humana;
Contribui para a saúde do usuário. É terapêutico e profilático. Restaura e
mantêm o bem estar físico e mental;
É um meio de transporte rápido para distâncias curtas. Diminui conflitos
no trânsito;
É um importante instrumento de lazer e de praticas esportivas.
[image: Total]Total de assinatuas: 7674

*Acesse:http://www.inacio.com.br/abaixo-assinado*

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

BRASIL LIDERA USO MUNDIAL DE AGROTÓXICOS

O uso de agrotóxicos é questionado e discriminado pelos danos causados a produção e aos agricultores, porém é essencial para o controle de pragas e para manter o Brasil como o maior produtor de alimentos do mundo.
Abaixo material retirado do Envolverde/Jornal do Meio Ambiente
Saudações Ambientais
Arthur Lopes

O Brasil, segundo estudo da consultoria alemã Kleffmann Group, é o maior mercado de agrotóxicos do mundo. O levantamento foi encomendado pela Associação Nacional de Defesa de Vegetal (Andef), que representa os fabricantes, e mostra que essa indústria movimentou no ano passado US$ 7,1 bilhões, ante US$ 6,6 bilhões do segundo colocado, os Estados Unidos. Em 2007, a indústria nacional girou US$ 5,4 bilhões, segundo Lars Schobinger, presidente da Kleffmann Group no Brasil. O consumo cresceu no País, apesar de a área plantada ter encolhido 2% no ano passado.

Apesar do grande volume de recursos movimentados pela indústria no mercado brasileiro, o consumo por hectare ainda é pequeno em relação a outros países. De acordo com o levantamento, o gasto do produtor brasileiro com agrotóxico ainda é pequeno, se comparado a outros países. Em 2007, gastou-se US$ 87,83 por hectare. Na França, os produtores desembolsaram US$ 196,79 por hectare, enquanto no Japão a despesa foi de US$ 851,04. Por esse motivo, o presidente da consultoria acredita que a tendência nos próximos anos é que o Brasil se estabilize na primeira colocação no consumo de agrotóxico.

O Brasil leva vantagem na pesquisa por se tratar de um país com grande área cultivada e também pelo tamanho da produção que sai do campo. "O País é o grande produtor de alimentos do mundo, lidera praticamente em todos os produtos agropecuários", comenta Ademar Silva, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Para Schobinger, o aumento do consumo de agrotóxico traz vantagens ao País. "Dessa forma, é possível aumentar o ganho de produtividade. O uso desses produtos facilita o controle de pragas a que estamos mais expostos por sermos um país tropical", explica.

Novas pragas

Em parte, o aumento do uso de agrotóxico tem a ver com o surgimento de pragas. Até seis anos atrás, cita o executivo da Kleffmann, não se falava, no Brasil, da ferrugem da soja. Para combater as pragas, a indústria corre atrás de pesquisas e lança produtos no mercado.

"O aumento tem a ver também com o crescente uso de tecnologias no campo. Quanto mais avançado o sistema produtivo, maior o consumo de agrotóxico. Neste momento é importante fazer um balanço da relação entre risco e benefícios do seu uso", diz Luís Rangel, coordenador de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura.

Segundo Schobinger, há evolução não apenas no combate a novas pragas, mas nas diferentes formas de usar o agrotóxico. No Brasil, tem crescido ano a ano a utilização nas sementes, em substituição à pulverização das lavouras, o que costuma causar mais danos aos trabalhadores e ao ambiente.

Apesar do uso crescente de agrotóxicos no País, a relação com os produtores continua difícil, segundo o presidente da Famato. "Os preços só caíram cerca de 30% na safra de verão porque os Estados Unidos, grande mercado para essa indústria, estão em crise e é preciso desovar a produção. Além disso, tivemos duas safras muito ruins por aqui nos últimos anos e a situação do produtor ficou mais delicada", diz Silva.

Ele acredita que a lua de mel deve durar pouco. "Basta o mercado internacional se recuperar para os preços subirem novamente. A indústria tem esse poder. É ela quem faz o preço."

Na opinião de Luiz Cláudio Meirelles, gerente geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a liderança brasileira preocupa. "São substâncias tóxicas que são objeto de ação regulatória no mundo. No Brasil, temos dificuldade de ação de controle, falta de recursos humanos e falta de laboratórios, enquanto a velocidade de consumo avança", detalha. Atualmente, há cerca de 450 ativos usados na produção de agrotóxicos registrados na Anvisa e os pedidos para a concessão de mais licenças não param de chegar.

No início da semana, representantes de 64 indústrias asiáticas, a maioria chinesa, se reuniu em São Paulo para conhecer melhor as regras do mercado interno. Foi a terceira edição da feira China-Brazil AgroChemShow.

A segunda maior fabricante de glifosato do mundo, a chinesa Fuhua, planeja mandar para o Brasil 30% das suas exportações a partir do ano que vem, quando espera já ter os registros da Anvisa para três produtos .

(Envolverde/Jornal do Meio Ambiente)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

I Semana de Agroecologia da UFRJ

Entre os dias 24 e 28 de agosto!

A Semana nasceu como uma consequência da estruturação, organização e crescimento dos grupos que vem se interessado por Agroecologia na UFRJ
A I Semana de Agroecologia da UFRJ está sendo organizada pelos grupos Capim-Limão, Geomata, Muda e Ecooperação e tem como um dos principais objetivos estimular tais discussões dentro do espaço da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma universidade que se mostra pouco voltada para tais temas, cuja relevancia tem respaldo mundial.

Informações sobre a Semana podem ser visualizadas em
http://semagroecoufrj.blogspot.com/
O evento contará com a participação de agricultores, representates de movimentos sociais, tecnicos, professores e grupos universitários.
O evento será gratuito, sendo sugerido apenas a colaboração com algumas frutas que possam ajudar nos lanches matinais

Contamos com a preseça de todos.
Ajuda na divulgação, para aqueles que possam estar interessados ou que possam vir a se interessar, é muito bem vinda!!

Saudações Agroecológicas!
Comissão organizadora da I Semana Agroecológica da UFRJ

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

I CONGRESSO DA ABEMA (CONGRESSO REÚNE REPRESENTANTES DE ÓRGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS)

Entre os dias 12 a 14 de agosto, cerca de 500 pessoas, entre secretários de Estado, técnicos e gestores dos órgãos ambientais estaduais de todo o Brasil estarão reunidas no I Congresso da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA), na cidade de São Paulo.

Fundada em 1985, a entidade representa 48 órgãos estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) e promove seu primeiro congresso. Segundo Aloysio Costa Junior, presidente da ABEMA, “o congresso é um esforço político, institucional e financeiro do conjunto dos estados, que, entendendo sua importância no contexto ambiental, resolveram buscar a consolidação de uma estratégia política e técnica visando à tomada de decisão coletiva e harmônica para o fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambientesnama”.

Na opinião de Aloysio, os estados têm o que falar, pois executam parte importante da política nacional. "O momento acalorado das discussões ambientais no país também contribuiu para essa decisão de elaborar uma agenda programática e contribuir no melhoramento da eficácia da política ambiental", destacou.

Tendo como foco principal "O papel dos estados na política ambiental brasileira", durante três dias os participantes terão a oportunidade de debater sobre os mais importantes temas ambientais do cenário nacional.

Código Florestal e Aquecimento Global

A abertura do congresso contará comCom a presença do abertura do governador de São Paulo, José Serra, do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e do deputado federal e ex-ministro José Sarney Filho na abertura e presenças do ministro do meio ambiente, Carlos Minc, do governador do Distrito Federal, José Arruda no encerramento, entre outros.

O eventoo congresso promete trazer aos presentes intensas discussões sobre alterações no Código Florestal Brasileiro, licenciamento ambiental, mudanças climáticas, áreas protegidas, compensação ambiental, biodiversidade, entre outros temas.

Entre as mesas mais esperadas está uma das mesas que promete é a que debaterá as alterações no Código Florestal, onde estarão presentes a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Sérgio Leitão , diretor de políticas do Greenpeace, além do presidente da Abema, Aloysio Junior e Maria Cecília Wey de Brito, secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA. Outra mesa importante é a de licenciamento ambiental, que reunirá o presidente do IBAMA, Roberto Messias Franco, o presidente da ABDIB, Paulo Godoy, e o vice presidente da FIESP, Nelson Pereira dos Reis. (ver nome no site).

PAlém disso, da questão do Código Florestal, pautas como o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, licenciamento a regulamentação da competências dos entes federados e a Bbiodiversidade estarão presentes nesses três dias.

Além dos painéis de debates, o evento reunirá secretários, dirigentes, técnicos e assessores jurídicos das OEMAs, em fóruns específicos que definirão a agenda política dos estados para os próximos dois anos. “Num momento de grandes polêmicas envolvendo as questões ambientais, os estados querem ter sua agenda própria e definir suas posições em relação a esses temas”, afirma Aloysio.

Feira de Boas Práticas dos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs)

Secretarias de meio ambiente de diversas regiões do Brasil estarão apresentando seus principais projetos na Feira de Boas Práticas dos OEMAs, que será realizada juntamente com o Congresso.

O grande objetivo da feira é dar visibilidade aos projetos e experiências de sucesso
realizadas pelos estados, além de proporcionar um espaço para que seus
protagonistas troquem informações e estabeleçam futuras relações. De acordo com a ABEMA, a ideia é que as instituições mostrem suas experiências e projetos de sucesso, proporcionando um espaço para dialogo e intercâmbio entre elas.

Sobre a ABEMA

Fundada em 1985, a entidade completa 24 anos de existência neste mês de agosto, representando 48 órgãos estaduais de meio ambiente, congregando secretarias de estado, autarquias e fundações,

responsáveis pela implementação da política ambiental, pelo licenciamento ambiental, pela gestão florestal, da biodiversidade e dos recursos hídricos, que concentram boa parte das responsabilidades pelas políticas públicas de meio ambiente do Brasil.

A entidade teve participação ativa no processo de consolidação da política ambiental, através da descentralização das atividades então concentradas no plano federal, e nos grandes momentos de tomada de decisão que fizeram com que o arcabouço normativo brasileiro seja considerado um dos mais avançados do mundo, em especial nas discussões sobre o capítulo de meio ambiente da Constituição Federal de 1988. A ABEMA também conquistou espaços importantes no cenário internacional participando ativamente dos fóruns globais do setor, como as Conferências das Partes das Convenções e Tratados Internacionais. Em 2002, em encontro paralelo à Cúpula Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em Johanesburgo, deu ao Brasil papel de destaque na fundação da Rede Mundial de Governos Regionais Para o Desenvolvimento Sustentável, que tem como objetivo organizar os governos subnacionais e garantir sua participação nas discussões sobre a agenda ambiental global.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ciclismo Carioca

A prefeitura vai inaugurar, nesta sexta-feira (07/08) a partir da 09:00hs as novas ciclo-faixas ou vias compartilhadas em Copacabana. Ruas em que carros e bicicletas poderão circular juntos. A medida, segundo a Secretaria municipal do Meio Ambiente, servirá para estimular ainda mais o uso de bicicletas como um meio de transporte não poluente. Estas ruas terão a velocidade limitada a 30 quilômetros por hora e receberão sinalização especial para transformá-las em pistas compartilhadas para carros e bicicletas. Agentes da CET-Rio e da Secretaria do Meio Ambiente estarão no local durante todo o dia para orientar motoristas, ciclistas e pedestres sobre as regras de segurança no trajeto.

Após vários encontros entre as Federações (Ciclismo e Triathlon) e autoridades responsáveis pelo Autódromo, novamente, as portas serão abertas para os atletas realizarem seus treinos. A partir do dia 10/08/2009, de segunda à quinta-feira, das 06:00h às 16:00h. Somente atletas federados e com a apresentação de identificação da mesma poderão treinar.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vazamento de tubulação da CSN provoca derramamento de óleo no Rio Paraíba do Sul

RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 4 de agosto - Um vazamento de óleo de uma tubulação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi detectado na segunda-feira (3) pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O óleo está vazando diretamente para o Rio Paraíba do Sul, no sul fluminense.

De acordo com o Inea, a captação de água do rio, por enquanto, está mantida, já que não há sinais de contaminação grave. Uma equipe de técnicos da Gerência de Qualidade da Água do Instituto será deslocada para o local do vazamento para avaliar a extensão dos danos ambientais.

Ainda segundo o Inea, a CSN será multada por não ter avisado de imediato as autoridades ambientais sobre o acidente.

Esta é a segunda vez, em pouco mais de um mês, que a CSN se envolve com problemas ambientais. No fim de junho, uma espessa nuvem de fuligem de carvão cobriu grande parte da cidade de Volta Redonda, na região centro-sul do estado. A poluição foi causada por um problema no alto-forno 3 da Usina Presidente Vargas.

A CSN divulgou, por meio de nota, que o vazamento da fuligem de carvão foi devido a “uma sobrepressão no topo do alto-forno 3”, provocando a abertura das válvulas de alívio, deixando escapar o material poluente por dois minutos e dezenove segundos. Naquela ocasião, o Inea autuou a empresa pela poluição causada à atmosfera.