Prefeitura revoluciona transporte publico com bicicletas em Paris moradores terão mais de 10 mil bicicletas como alternativa de transporte publico. A capital francesa se prepara para uma revolução ecológica e de transportes. Decidido em reduzir em 40% a circulação de carros ate 2020, o Prefeito Bertrand Delanoë vai despejar no dia 15 de julho 10.648 bicicletas por toda cidade. E até o final do ano este numero será dobrado. Presente para os parisienses passearem? Não: as bicicletas, chamadas Vélib, com desing especial, vão ser integradas ao sistema de transporte publico.
Vai ser o mais vasto serviço do gênero no mundo. Quatrocentos empregos estão sendo criados em Paris só por conta do lançamento do projeto. O grupo francês JCDecaux foi escolhido para explorar o sistema. Por um investimento de noventa milhões de euros, e um contrato de dez anos, a empresa espera um retorno de sessenta milhões de euros por ano. A idéia e que parisienses e turistas utilizem as bicicletas da mesma forma como fazem quando tomam um ônibus ou o metro. Um morador do bairro de Saint-Germain des Près, por exemplo, que precisa ir ao dentista na Bastille, pega uma bicicleta no ponto perto de sua casa e a deposita no ponto mais próximo do seu destino. No dia quinze, haverá setecentos e cinqüenta pontos de bicicleta na cidade. Mas até o final do ano o número de pontos passará para um mil quatrocentos e cinqüenta e um. A primeira meia hora é gratuita; depois, paga-se.
Paris está copiando Lyon, que iniciou a experiência há dois anos, com sucesso. Marselha e Provença vão seguir pelo mesmo caminho. Na realidade, é uma revolução na forma de usar bicicleta, que já acontece em varias cidades da Espanha – pioneira no sistema – em Bruxelas, na Bélgica, e Viena, na Áustria. A prefeitura distribuiu três milhões e meio de panfletos e equipas para fazer demonstrações pela cidade. Três tipos de carteira de assinatura estão sendo propostas aos parisienses. Paga-se vinte e nove euros pelo direito de usar as bicicletas por um ano, cinco euros por semana, e um euro por dia. Pode-se usar as bicicletas varias vezes no mesmo dia sem pagar, desde que haja um intervalo e não se ultrapasse os trinta minutos a cada utilização. Ultrapassada a meia hora, funciona como um taxímetro: um euro a primeira hora suplementar, dois euros pela segunda, e quatro euros pela terceira.
- A idéia deste tipo de pagamento é dizer aos usuários que as bicicletas estão ai para servirem de transporte de pouca duração – explicou Céline Lepault, chefe do projeto Vélib. Para evitar roubos, nos três tipos de assinatura é preciso deixar uma pré-autorização de débito no cartão de crédito de cento e cinqüenta euros, o preço da bicicleta. Cabe aos parisienses acionarem suas companhias de seguro para cobrir o prejuízo em caso de roubo..
Fonte: http://www.globo.com
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