Construção de filial do Guanabara provocou vazamento de aqueduto na Avenida Maricá, São Gonçalo. Concessionária pede que a população economize água nas próximas horas
A Concessionária Águas de Niterói informou que a vazão de água para a cidade de Niterói está suspensa, desde a noite da última sexta-feira. A interrupção aconteceu por conta de um vazamento em uma adutora de grande porte do macrossistema de Imunana Laranjal, operado pela Cedae, que abastece o município.
Segundo a assessoria, a obra de construção de mais uma filial do Supermercado Guanabara, na Avenida Maricá, no bairro Colubandê, em São Gonçalo, atingiu a adutora (que tem um metro de diâmetro) com uma estaca, sendo necessária a retida de carga da mesma para eliminação do vazamento.
Para a realização do serviço, o abastecimento foi interrompido emergencialmente e a previsão de término dos trabalhos é na tarde deste sábado.
Abastecimento deve voltar ao normal em 48 horas- O fornecimento de água para Niterói só estará normalizado em 48 horas, por isso Águas de Niterói pede à população que economize água durante este período. A concessionária disponibilizará carros pipa, priorizando o atendimento aos serviços essenciais como escolas, creches e hospitais.
sábado, 31 de março de 2012
Inea localiza mancha com cerca de 1,6 mil litros de óleo em Maricá
Técnicos localizaram o produto a aproximadamente 20 km da praia de Ponta Negra e estimam que líquido já possa ter se espalhado a uma extensão de dois quilômetros
Técnicos do Serviço de Operações de Emergência (Sopea) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio do Grupamento Aéreo-Marítimo da Polícia Militar (GAM), localizaram na manhã de sábado uma mancha de óleo a 20 quilômetros da Praia de Ponta Negra, em Maricá.
Com cerca de dois quilômetros de extensão e um metro de largura, estima-se que tenham sido derramados no mar 1,6 mil litros de óleo.
A presidente do Inea, Marilene Ramos, solicitou apoio da Petrobras para a cessão de equipamentos especiais para contenção e/ou dispersão da mancha, para evitar qualquer possibilidade do óleo atingir as praias. Com apoio da Capitania dos Portos, o Inea vai fazer a coleta de material para tentar identificar a origem do material.
Embarcação pode ser responsável pelo derramamento de óleo- A hipótese mais provável é que o óleo tenha vazado de alguma embarcação, já que a mancha está localizada numa rota de navegação.
A denúncia sobre a existência do óleo foi feita por pescadores da colônia Z4, de Cabo Frio, na tarde de sexta-feira, na costa de Arraial do Cabo. O trajeto da mancha vai continuar sendo monitorado pelo Inea.
Técnicos do Serviço de Operações de Emergência (Sopea) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio do Grupamento Aéreo-Marítimo da Polícia Militar (GAM), localizaram na manhã de sábado uma mancha de óleo a 20 quilômetros da Praia de Ponta Negra, em Maricá.
Com cerca de dois quilômetros de extensão e um metro de largura, estima-se que tenham sido derramados no mar 1,6 mil litros de óleo.
A presidente do Inea, Marilene Ramos, solicitou apoio da Petrobras para a cessão de equipamentos especiais para contenção e/ou dispersão da mancha, para evitar qualquer possibilidade do óleo atingir as praias. Com apoio da Capitania dos Portos, o Inea vai fazer a coleta de material para tentar identificar a origem do material.
Embarcação pode ser responsável pelo derramamento de óleo- A hipótese mais provável é que o óleo tenha vazado de alguma embarcação, já que a mancha está localizada numa rota de navegação.
A denúncia sobre a existência do óleo foi feita por pescadores da colônia Z4, de Cabo Frio, na tarde de sexta-feira, na costa de Arraial do Cabo. O trajeto da mancha vai continuar sendo monitorado pelo Inea.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Projeto de despoluição da Baía de Guanabara será concluído até 2016
Secretário de Meio Ambiente diz que lixões no entorno da Baía serão eliminados até o fim do ano. Aterros sanitários controlados serão inaugurados com o fechamento dos lixões
Depois do anúncio de mais de R$ 1 bilhão para a despoluição da Baía de Guanabara, o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SEA) e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea), no Rio, explicou como será usada a verba para municípios como o Rio, Niterói, São Gonçalo e Maricá, entre outros.
O secretário prevê que as melhorias sejam concluídas antes das Olimpíadas de 2016. “Vamos acabar este ano com todos os lixões da Baía. Já passamos no de Itaoca e o de Belford Roxo. O objetivo é fazer o trabalho completo. Em cinco anos, passamos de dois mil litros por segundo para seis mil litros por segundo de esgoto tratado. Mas não temos só a questão do esgoto poluindo a Baía de Guanabara. Há também a questão dos lixões, outro grande poluidor desta nossa Amazônia azul. Vamos passar o cadeado em todos os lixões do entorno da Baía de Guanabara até o final deste ano. Agora, no início de março, fechamos os lixões de Itaoca, em São Gonçalo, e o de Babi, em Belford Roxo, onde também inauguramos aterros sanitários. E em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos encerrar definitivamente o aterro controlado de Gramacho”, disse o secretário.
Segundo Minc, Niterói atualmente possui um sistema de esgoto próprio e de ótima qualidade. O secretário salientou que a Águas de Niterói tem atingido uma cobertura de 85 a 90% no tratamento de esgoto. “Niterói é hoje um dos 10 municípios com os maiores índices de tratamento de esgoto do estado. A cidade está em expansão quando diz respeito ao cuidado com o esgoto”, elogiou. O presidente da Cedae, Wagner Victer, explicou que qualquer melhoria feita na Baía vai beneficiar diretamente a cidade de Niterói.
“Se houver tratamento em Paquetá a mudança será sentida em Niterói. Principalmente nas praias. O programa vai trazer melhorias para o turismo e para a atividade pesqueira”.
De acordo com Minc, Maricá vai receber R$ 93 milhões para melhorias no sistema de saneamento; R$ 33 milhões provenientes da Secretaria de Meio Ambiente e R$ 60 milhões da Petrobras.
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de São Gonçalo vai passar por reformas. A cidade ganhará uma nova ETE que será construída em Alcântara. A estação vai atender 400 mil pessoas, permitindo a conexão da rede e tratamento de esgoto em mais de 33 mil domicílios.
O coordenador executivo do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), Gelson Serva, explicou que o programa já vem sendo organizado há pouco mais de um ano e que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) exige muito compromisso e planejamento. Ele salientou que o trabalho é conjunto entre a Cedae, Inea, SEA e Secretaria de Fazenda.
“Vamos arregaçar as mangas em torno deste programa. O Psam faz parte de uma política de estado em questão de saneamento. Estamos envolvidos com dois pilares importantes, Lixão Zero e o Rio + limpo. Temos um compromisso com as Olimpíadas. O saneamento da Baía e a erradicação dos lixões é um compromisso primeiro com a população do Rio”, completou.
Minc explicou que as promessas de despoluição do passado não deram certo pois o dinheiro não foi usado para o saneamento.
“As conexões não foram feitas e as estações de tratamento estavam secas. Não vimos tratamento de esgoto durante anos. Considero isso um monumento à ignorância. Além de não tratar, as estações se deterioraram com o passar dos anos. A diferença desse programa para os outros é que vamos mostrar o progresso. As pessoas terão como acessar via internet e os nossos passos. Tudo o que for feito será divulgado, será mostrado mês a mês. Vamos dar total transparência na execução e no andamento. Todas as informações serão disponibilizadas na internet”, disse.
A presidente do Inea, Marilene Ramos, salientou que as pessoas poderão ficar cientes do desenvolvimento do programa.
“Já disponibilizamos em nosso site, no Dia Mundial da Água, os resultados da qualidade da água dos rios que deságuam na Baía de Guanabara. Na medida em que o programa for avançando e que menos esgoto in natura estiver sendo lançado na Baía, vamos disponibilizar as informações no site, tanto da eficiência dos resultados de cada Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) quanto o resultado da evolução da qualidade da água”, destacou Marilene Ramos.
No total, 15 municípios serão beneficiados: Rio de Janeiro, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.
Campanha para que praias fiquem sempre limpas
Uma campanha com mensagem válida para o ano inteiro vai ganhar as praias de Niterói neste fim de semana. Coordenada pela Comissão Permanente de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (Comarhs), da Câmara Municipal de Niterói, a “Jogue Limpo com Nossas Praias” tem o objetivo de sensibilizar a população para a importância de se recolher o lixo produzido nas praias niteroienses, independentemente da época do ano. Segundo o vereador Zaff (PDT), presidente da Comissão, grupos vão se dividir pelas praias da cidade distribuindo informativos contendo o tempo de decomposição de alguns resíduos e sacolas oxibiodegradáveis (que não agridem a natureza) para que os frequentadores façam o recolhimento do lixo. “A campanha foi pensada para estimular e despertar a população sobre a importância de não deixar nenhum tipo de resíduo nas águas e areias. Esta conscientização não pode valer apenas para o verão, mas sim para todas as estações”, frisa o parlamentar, lembrando que a responsabilidade da limpeza das praias da cidade é de responsabilidade de todos e não só do poder público. Já a bióloga Heloisa Osanai, membro da comissão e coordenadora do evento, enfatiza que a poluição causada pela ação humana traz danos irreparáveis à vida marinha. “Peixes, aves, tartarugas, mamíferos e vegetação aquática morrem diariamente em decorrência do nosso descaso. Além disso, os prejuízos à navegação e às atividades pesqueiras são crescentes, sem contar com o aumento de despesas municipais com limpezas periódicas”, declara ela.
Depois do anúncio de mais de R$ 1 bilhão para a despoluição da Baía de Guanabara, o secretário de Meio Ambiente, Carlos Minc, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SEA) e do Instituto Estadual de Ambiente (Inea), no Rio, explicou como será usada a verba para municípios como o Rio, Niterói, São Gonçalo e Maricá, entre outros.
O secretário prevê que as melhorias sejam concluídas antes das Olimpíadas de 2016. “Vamos acabar este ano com todos os lixões da Baía. Já passamos no de Itaoca e o de Belford Roxo. O objetivo é fazer o trabalho completo. Em cinco anos, passamos de dois mil litros por segundo para seis mil litros por segundo de esgoto tratado. Mas não temos só a questão do esgoto poluindo a Baía de Guanabara. Há também a questão dos lixões, outro grande poluidor desta nossa Amazônia azul. Vamos passar o cadeado em todos os lixões do entorno da Baía de Guanabara até o final deste ano. Agora, no início de março, fechamos os lixões de Itaoca, em São Gonçalo, e o de Babi, em Belford Roxo, onde também inauguramos aterros sanitários. E em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, vamos encerrar definitivamente o aterro controlado de Gramacho”, disse o secretário.
Segundo Minc, Niterói atualmente possui um sistema de esgoto próprio e de ótima qualidade. O secretário salientou que a Águas de Niterói tem atingido uma cobertura de 85 a 90% no tratamento de esgoto. “Niterói é hoje um dos 10 municípios com os maiores índices de tratamento de esgoto do estado. A cidade está em expansão quando diz respeito ao cuidado com o esgoto”, elogiou. O presidente da Cedae, Wagner Victer, explicou que qualquer melhoria feita na Baía vai beneficiar diretamente a cidade de Niterói.
“Se houver tratamento em Paquetá a mudança será sentida em Niterói. Principalmente nas praias. O programa vai trazer melhorias para o turismo e para a atividade pesqueira”.
De acordo com Minc, Maricá vai receber R$ 93 milhões para melhorias no sistema de saneamento; R$ 33 milhões provenientes da Secretaria de Meio Ambiente e R$ 60 milhões da Petrobras.
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de São Gonçalo vai passar por reformas. A cidade ganhará uma nova ETE que será construída em Alcântara. A estação vai atender 400 mil pessoas, permitindo a conexão da rede e tratamento de esgoto em mais de 33 mil domicílios.
O coordenador executivo do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), Gelson Serva, explicou que o programa já vem sendo organizado há pouco mais de um ano e que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) exige muito compromisso e planejamento. Ele salientou que o trabalho é conjunto entre a Cedae, Inea, SEA e Secretaria de Fazenda.
“Vamos arregaçar as mangas em torno deste programa. O Psam faz parte de uma política de estado em questão de saneamento. Estamos envolvidos com dois pilares importantes, Lixão Zero e o Rio + limpo. Temos um compromisso com as Olimpíadas. O saneamento da Baía e a erradicação dos lixões é um compromisso primeiro com a população do Rio”, completou.
Minc explicou que as promessas de despoluição do passado não deram certo pois o dinheiro não foi usado para o saneamento.
“As conexões não foram feitas e as estações de tratamento estavam secas. Não vimos tratamento de esgoto durante anos. Considero isso um monumento à ignorância. Além de não tratar, as estações se deterioraram com o passar dos anos. A diferença desse programa para os outros é que vamos mostrar o progresso. As pessoas terão como acessar via internet e os nossos passos. Tudo o que for feito será divulgado, será mostrado mês a mês. Vamos dar total transparência na execução e no andamento. Todas as informações serão disponibilizadas na internet”, disse.
A presidente do Inea, Marilene Ramos, salientou que as pessoas poderão ficar cientes do desenvolvimento do programa.
“Já disponibilizamos em nosso site, no Dia Mundial da Água, os resultados da qualidade da água dos rios que deságuam na Baía de Guanabara. Na medida em que o programa for avançando e que menos esgoto in natura estiver sendo lançado na Baía, vamos disponibilizar as informações no site, tanto da eficiência dos resultados de cada Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) quanto o resultado da evolução da qualidade da água”, destacou Marilene Ramos.
No total, 15 municípios serão beneficiados: Rio de Janeiro, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.
Campanha para que praias fiquem sempre limpas
Uma campanha com mensagem válida para o ano inteiro vai ganhar as praias de Niterói neste fim de semana. Coordenada pela Comissão Permanente de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (Comarhs), da Câmara Municipal de Niterói, a “Jogue Limpo com Nossas Praias” tem o objetivo de sensibilizar a população para a importância de se recolher o lixo produzido nas praias niteroienses, independentemente da época do ano. Segundo o vereador Zaff (PDT), presidente da Comissão, grupos vão se dividir pelas praias da cidade distribuindo informativos contendo o tempo de decomposição de alguns resíduos e sacolas oxibiodegradáveis (que não agridem a natureza) para que os frequentadores façam o recolhimento do lixo. “A campanha foi pensada para estimular e despertar a população sobre a importância de não deixar nenhum tipo de resíduo nas águas e areias. Esta conscientização não pode valer apenas para o verão, mas sim para todas as estações”, frisa o parlamentar, lembrando que a responsabilidade da limpeza das praias da cidade é de responsabilidade de todos e não só do poder público. Já a bióloga Heloisa Osanai, membro da comissão e coordenadora do evento, enfatiza que a poluição causada pela ação humana traz danos irreparáveis à vida marinha. “Peixes, aves, tartarugas, mamíferos e vegetação aquática morrem diariamente em decorrência do nosso descaso. Além disso, os prejuízos à navegação e às atividades pesqueiras são crescentes, sem contar com o aumento de despesas municipais com limpezas periódicas”, declara ela.
terça-feira, 20 de março de 2012
Baleia que apareceu morta no mar da Zona Sul do Rio é da espécie Bryde
Animal foi avistado nas imediações da Praia de São Conrado e resgate será realizado com auxílio de bombeiros do Grupamento Marítimo, agentes do Ibama e também biólogos da Uerj
Uma baleia da espécie Bryde apareceu morta há cerca de um quilômetro da Praia de São Conrado na manhã de terça-feira. O animal mede cerca dez metros. O resgate da baleia terá que ser realizado com o auxílio de um rebocador de porte médio.
Antes, foi aconselhado que o animal fosse levado até alto-mar devido ao elevado estado de decomposição que se encontrava a espécie, porém, ficou decidido entre biólogos do Laboratório de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Bombeiros do Grupamento Marítimo de Botafogo e o Ibama, que a necropsia seria feita mesmo na areia.
Por enquanto, só se sabe que a Baleia-de-Bryde é um macho da espécie e a causa da morte só será descoberta somente com exames mais detalhados. A Bryde pertence à família dos balenopterídeos e não costumam ser vistas junto às costas. Algumas podem chegar até 15 metros.
Uma baleia da espécie Bryde apareceu morta há cerca de um quilômetro da Praia de São Conrado na manhã de terça-feira. O animal mede cerca dez metros. O resgate da baleia terá que ser realizado com o auxílio de um rebocador de porte médio.
Antes, foi aconselhado que o animal fosse levado até alto-mar devido ao elevado estado de decomposição que se encontrava a espécie, porém, ficou decidido entre biólogos do Laboratório de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Bombeiros do Grupamento Marítimo de Botafogo e o Ibama, que a necropsia seria feita mesmo na areia.
Por enquanto, só se sabe que a Baleia-de-Bryde é um macho da espécie e a causa da morte só será descoberta somente com exames mais detalhados. A Bryde pertence à família dos balenopterídeos e não costumam ser vistas junto às costas. Algumas podem chegar até 15 metros.
Estado libera 800 milhões para despoluir a Baía de Guanabara
Liberação de recursos com o aval do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai possibilitar conclusão de obras para total despoluição do espelho d'água e entorno
O Governo do Estado do Rio de Janeiro formalizou na terça-feira com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a liberação de recursos da ordem de R$ 800 milhões que serão empregados no Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam).
A assinatura do acordo aconteceu durante a Assembleia Anual do BID, em Montevidéu, no Uruguai, com as presenças do governador Sérgio Cabral, do presidente da Cedae, Wagner Victer, e do presidente do BID, Luis Moreno.
– Esta é mais uma conquista para a população e o meio ambiente do nosso estado. Os recursos serão fundamentais para que possamos concluir a limpeza da Baía de Guanabara e, finalmente, garantir saneamento básico a mais de um milhão e meio de habitantes das cidades do entorno da Baía de Guanabara – afirma o governador.
Cenário dos Jogos Olímpicos de 2016, a Baía de Guanabara deverá receber até a realização do evento cerca de R$ 2 bilhões em obras de esgotamento sanitário.
Órgãos fecham parceria- No principal programa de investimentos, o Psam, que será executado através de parceria entre a Cedae, Secretaria do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), serão aplicados R$ 1,13 bilhão na recuperação ambiental da Baía de Guanabara.
Desse montante, cerca de R$ 800 milhões virão do empréstimo que o Estado obteve junto ao BID e outros R$ 330 milhões, de recursos de contrapartida do financiamento, oriundos basicamente do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).
O FLUMINENSE e Governo do Estado/RJ
O Governo do Estado do Rio de Janeiro formalizou na terça-feira com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) a liberação de recursos da ordem de R$ 800 milhões que serão empregados no Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam).
A assinatura do acordo aconteceu durante a Assembleia Anual do BID, em Montevidéu, no Uruguai, com as presenças do governador Sérgio Cabral, do presidente da Cedae, Wagner Victer, e do presidente do BID, Luis Moreno.
– Esta é mais uma conquista para a população e o meio ambiente do nosso estado. Os recursos serão fundamentais para que possamos concluir a limpeza da Baía de Guanabara e, finalmente, garantir saneamento básico a mais de um milhão e meio de habitantes das cidades do entorno da Baía de Guanabara – afirma o governador.
Cenário dos Jogos Olímpicos de 2016, a Baía de Guanabara deverá receber até a realização do evento cerca de R$ 2 bilhões em obras de esgotamento sanitário.
Órgãos fecham parceria- No principal programa de investimentos, o Psam, que será executado através de parceria entre a Cedae, Secretaria do Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), serão aplicados R$ 1,13 bilhão na recuperação ambiental da Baía de Guanabara.
Desse montante, cerca de R$ 800 milhões virão do empréstimo que o Estado obteve junto ao BID e outros R$ 330 milhões, de recursos de contrapartida do financiamento, oriundos basicamente do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).
O FLUMINENSE e Governo do Estado/RJ
quarta-feira, 14 de março de 2012
Anvisa proíbe venda de cigarros aromatizados e com sabor no Brasil
Cigarros com sabor na composição sairão das prateleiras daqui a um ano e meio. Decisão tem objetivo de tornar o consumo menos atrativo para os jovens, reduzindo novos fumantes
Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião nesta segunda-feira, os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.
No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para esta segunda. A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.
A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.
Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.
O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.
Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.
Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”
A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.
Agência Brasil
Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião nesta segunda-feira, os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.
No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para esta segunda. A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação.
A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.
Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.
O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.
O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.
Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.
Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão ao cigarro mentolado é 41% menor.”
A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.
Agência Brasil
segunda-feira, 5 de março de 2012
Soluções podem vir por terra e mar para o Complexo Petroquímico do Rio
Transporte de cargas pesadas para a implantação do Comperj tem alternativas à vista. Licença prévia para implantação de píer em São Gonçalo, inclusive, já foi publicada
O impasse para o transporte das cargas pesadas destinadas à implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) está perto de ser solucionado. A Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) publicou no mês passado a licença prévia para a implantação do píer, em São Gonçalo, e da via especial de acesso para o transporte dos grandes equipamentos, ligando o porto a Itaboraí, e o governo estadual publicou um decreto de utilidade pública da área.
Entretanto, a companhia ainda tem intenção de utilizar o Rio Guaxindiba para transportar parte dos grandes equipamentos, o que preocupa ambientalistas. A criação de um parque de 2.500 hectares no entorno do empreendimento é a boa notícia.
De acordo com o subsecretário estadual do Ambiente, Luiz Firmino, a retificação do Rio Guaxindiba – uma das propostas iniciais da Petrobras para transportar o material para o Comperj – foi deixada de lado e, para resolver a questão do transporte, foi feito o projeto do píer da Praia da Beira e da estrada. Mas devido à demora da construção do porto e da via – cerca de um ano, segundo ele – a empresa solicitou que o rio seja utilizado temporariamente.
“Originalmente, a Petrobras pensava em transportar todo o equipamento pelo rio, mas isso foi vetado. O porto vai resolver esse problema de acesso. O que eles querem, agora, é, sem retificação do rio, transportar máquinas essenciais para a implantação do complexo, o que não chega a 5% dos equipamentos. É uma solução transitória que está sendo analisada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim”, explicou Firmino.
O gestor da APA Guapimirim, Breno Herrera, acredita que a implantação do porto e da estrada atende aos interesses da Petrobras, sem causar conflitos entre o Inea e o ICMBio. Ele afirma que a estatal retomou ao assunto de utilização do Rio Guaxindiba alegando atraso no cronograma das obras do empreendimento.
“Os 20 representantes do Conselho Gestor da APA Guapimirim recusaram a proposta de retificação do Rio Guaxindiba, apresentada pela Petrobras como alternativa para o transporte dos grandes equipamentos do Comperj. A estatal fez dois projetos voltados para a mesma função, já que, segundo seus dirigentes, há pressa nesse transporte, pois o material já está no Porto do Rio. Conversei por esses dias com o Luiz Firmino e entendo que a proposta do Porto da Beira é a melhor alternativa para não utilizar os rios, beneficiando a população com uma estrada”, declarou Herrera.
Para o biólogo e ambientalista Mário Moscatelli, a retificação do rio seria extremamente nociva ao ecossistema local. Segundo ele, a APA é a última área com aspectos originais da Baía de Guanabara e precisa ser preservada. Além de um desequilíbrio das margens e do mangue, o especialista aponta que a alteração hidrodinâmica deixaria o rio vulnerável a vazamentos de óleo, por exemplo.
“Trata-se de uma unidade de conservação federal e todo cuidado é pouco. Além dos riscos que envolvem essa alteração para o transporte, o rio sofre uma agressão constante, com emissão de lixo e esgoto oriundos de São Gonçalo e Itaboraí. Sou contra esse projeto, mas se for inevitável, que seja bem pago. E a única alternativa para compensar o impacto ambiental seria a construção de uma Estação de Unidade de Tratamento de Rio, que trataria todo o esgoto e seguraria o lixo que deságua na Baía”, pondera o ambientalista. A Petrobras não quis se pronunciar sobre o caso.
Parque – Solucionar a questão da proteção do terreno entre o Comperj e a APA Guapimirim era um dos desafios do processo de licenciamento do empreendimento.
Segundo Luiz Firmino, entre os itens da licença do Comperj quatro eram estruturantes e a criação do parque fecha este ciclo. A área, que fica entre os municípios de Itaboraí e Guapimirim, será reflorestada com o plantio de 1,5 milhão de mudas.
“Três questões já estavam equacionadas: a água, já que R$ 240 milhões foram destinados para a barragem do Rio Guapiaçu, quase dobrando o abastecimento da região; o tratamento do esgoto de Itaboraí e Maricá, com investimentos de R$ 160 milhões; e a recomposição das matas ciliares dos rios Macacu e Caceribu, com investimentos de R$ 50 milhões. Faltava solucionar o que fazer para proteger este terreno entre a APA e o Comperj. Um grupo de trabalho realizou estudos e definiu que seria criada uma Unidade de Conservação voltada para a proteção dos recursos hídricos, é o que chamamos de zona tampão”, finalizou o subsecretário do Ambiente.
O FLUMINENSE
O impasse para o transporte das cargas pesadas destinadas à implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) está perto de ser solucionado. A Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) publicou no mês passado a licença prévia para a implantação do píer, em São Gonçalo, e da via especial de acesso para o transporte dos grandes equipamentos, ligando o porto a Itaboraí, e o governo estadual publicou um decreto de utilidade pública da área.
Entretanto, a companhia ainda tem intenção de utilizar o Rio Guaxindiba para transportar parte dos grandes equipamentos, o que preocupa ambientalistas. A criação de um parque de 2.500 hectares no entorno do empreendimento é a boa notícia.
De acordo com o subsecretário estadual do Ambiente, Luiz Firmino, a retificação do Rio Guaxindiba – uma das propostas iniciais da Petrobras para transportar o material para o Comperj – foi deixada de lado e, para resolver a questão do transporte, foi feito o projeto do píer da Praia da Beira e da estrada. Mas devido à demora da construção do porto e da via – cerca de um ano, segundo ele – a empresa solicitou que o rio seja utilizado temporariamente.
“Originalmente, a Petrobras pensava em transportar todo o equipamento pelo rio, mas isso foi vetado. O porto vai resolver esse problema de acesso. O que eles querem, agora, é, sem retificação do rio, transportar máquinas essenciais para a implantação do complexo, o que não chega a 5% dos equipamentos. É uma solução transitória que está sendo analisada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim”, explicou Firmino.
O gestor da APA Guapimirim, Breno Herrera, acredita que a implantação do porto e da estrada atende aos interesses da Petrobras, sem causar conflitos entre o Inea e o ICMBio. Ele afirma que a estatal retomou ao assunto de utilização do Rio Guaxindiba alegando atraso no cronograma das obras do empreendimento.
“Os 20 representantes do Conselho Gestor da APA Guapimirim recusaram a proposta de retificação do Rio Guaxindiba, apresentada pela Petrobras como alternativa para o transporte dos grandes equipamentos do Comperj. A estatal fez dois projetos voltados para a mesma função, já que, segundo seus dirigentes, há pressa nesse transporte, pois o material já está no Porto do Rio. Conversei por esses dias com o Luiz Firmino e entendo que a proposta do Porto da Beira é a melhor alternativa para não utilizar os rios, beneficiando a população com uma estrada”, declarou Herrera.
Para o biólogo e ambientalista Mário Moscatelli, a retificação do rio seria extremamente nociva ao ecossistema local. Segundo ele, a APA é a última área com aspectos originais da Baía de Guanabara e precisa ser preservada. Além de um desequilíbrio das margens e do mangue, o especialista aponta que a alteração hidrodinâmica deixaria o rio vulnerável a vazamentos de óleo, por exemplo.
“Trata-se de uma unidade de conservação federal e todo cuidado é pouco. Além dos riscos que envolvem essa alteração para o transporte, o rio sofre uma agressão constante, com emissão de lixo e esgoto oriundos de São Gonçalo e Itaboraí. Sou contra esse projeto, mas se for inevitável, que seja bem pago. E a única alternativa para compensar o impacto ambiental seria a construção de uma Estação de Unidade de Tratamento de Rio, que trataria todo o esgoto e seguraria o lixo que deságua na Baía”, pondera o ambientalista. A Petrobras não quis se pronunciar sobre o caso.
Parque – Solucionar a questão da proteção do terreno entre o Comperj e a APA Guapimirim era um dos desafios do processo de licenciamento do empreendimento.
Segundo Luiz Firmino, entre os itens da licença do Comperj quatro eram estruturantes e a criação do parque fecha este ciclo. A área, que fica entre os municípios de Itaboraí e Guapimirim, será reflorestada com o plantio de 1,5 milhão de mudas.
“Três questões já estavam equacionadas: a água, já que R$ 240 milhões foram destinados para a barragem do Rio Guapiaçu, quase dobrando o abastecimento da região; o tratamento do esgoto de Itaboraí e Maricá, com investimentos de R$ 160 milhões; e a recomposição das matas ciliares dos rios Macacu e Caceribu, com investimentos de R$ 50 milhões. Faltava solucionar o que fazer para proteger este terreno entre a APA e o Comperj. Um grupo de trabalho realizou estudos e definiu que seria criada uma Unidade de Conservação voltada para a proteção dos recursos hídricos, é o que chamamos de zona tampão”, finalizou o subsecretário do Ambiente.
O FLUMINENSE
Reforma no Zoonit deve ficar finalmente pronta no próximo mês
Primeira etapa de obras já está na sua reta final. Concluído, local servirá como centro de reabilitação de fauna e vai atender Batalhão Florestal e também Delegacia do Ambiente
Está prevista para o fim de abril a entrega da primeira etapa das obras do Zoonit, reformas adequadas para atender às exigências do Ibama. Segundo a presidente da Fundação Zoonit, Giselda Candiotto, neste primeiro momento o local servirá como centro de reabilitação de fauna para atender aos órgãos públicos, como o Batalhão de Polícia Florestal, o Corpo de Bombeiros e a Delegacia do Meio Ambiente.
Além disso, parceria com o setor privado está sendo estudada para que o local possa vir a receber novamente os animais e abra para visitação ao público.
“O Zoonit é datado de 1938, ou seja, ainda mantinha uma estrutura antiga. Por conta disso, muita coisa precisou ser reconstruída. Mas já posso adiantar que a ampliação da veterinária e ambulatório para atender os animais, além da construção de dois banheiros para funcionários e a construção de uma cozinha utilizada por biólogos para preparação dos alimentos, já estão em fase adiantada e esperamos que no fim de abril esteja tudo pronto para recebermos a vistoria. Nesse primeiro momento vamos abrir para atender os órgãos públicos, como o 4º GMar, por exemplo, que muitas vezes resgatam animais feridos e não tem para onde levá-los”, disse Giselda.
Os recintos onde eram abrigados os animais excedentes, como micos, macacos pregos, iguanas e gaviões foram demolidos para a passagem de águas pluviais e para a construção dos banheiros e da cozinha. Por conta da demolição desses recintos, será necessária a construção de novos, que fazem parte da segunda etapa de obras.
“Vamos construir um setor de quarentena para onde serão enviados animais doentes para que não haja contaminação. Uma outra área para abrigar os animais excedentes, já que o espaço que tínhamos foi demolido para as atuais obras; além da remodelação de todos os recintos. Além das obras, pretendo montar uma nova equipe técnica, com veterinários e biólogos e toda a parte de equipamentos necessários será avaliado por essa nova equipe. Estes são os planos para a segunda etapa de obras, que pretendo realizar com recursos de iniciativas privadas, fator que já está sendo estudado. Já estou participando de reuniões com finalidade de conseguir patrocínios para que o Zoonit deixe de depender apenas da verba da prefeitura e possa voltar a receber os animais e o público para visitação”, declarou Giselda.
Presidente do zôo quer animais transferidos de volta- A situação dos animais, que foram transferidos para Brasília e São Paulo, além de criadouros particulares ainda está sendo definida na justiça. De acordo com Giselda, a denúncia de que eles maltratavam os animais não procede. Ela acredita, inclusive, que os animais sentem falta do ambiente onde viveram por anos.
“O leão Iuri, que há 8 anos foi abandonado pelo circo Sarrazany, em Itaboraí, chegou aqui em condições desumanas, muito debilitado, era pele e osso. Com três meses de tratamento intenso, transformamos ele em um leão lindo, o mais bonito do Zoonit, virou nosso xodó. Assim que foi transferido para Brasília, recebi a notícia de que ele foi sacrificado por conta de um carcinoma nos dentes. Fiquei arrasada com a notícia”.
O FLUMINENSE
Está prevista para o fim de abril a entrega da primeira etapa das obras do Zoonit, reformas adequadas para atender às exigências do Ibama. Segundo a presidente da Fundação Zoonit, Giselda Candiotto, neste primeiro momento o local servirá como centro de reabilitação de fauna para atender aos órgãos públicos, como o Batalhão de Polícia Florestal, o Corpo de Bombeiros e a Delegacia do Meio Ambiente.
Além disso, parceria com o setor privado está sendo estudada para que o local possa vir a receber novamente os animais e abra para visitação ao público.
“O Zoonit é datado de 1938, ou seja, ainda mantinha uma estrutura antiga. Por conta disso, muita coisa precisou ser reconstruída. Mas já posso adiantar que a ampliação da veterinária e ambulatório para atender os animais, além da construção de dois banheiros para funcionários e a construção de uma cozinha utilizada por biólogos para preparação dos alimentos, já estão em fase adiantada e esperamos que no fim de abril esteja tudo pronto para recebermos a vistoria. Nesse primeiro momento vamos abrir para atender os órgãos públicos, como o 4º GMar, por exemplo, que muitas vezes resgatam animais feridos e não tem para onde levá-los”, disse Giselda.
Os recintos onde eram abrigados os animais excedentes, como micos, macacos pregos, iguanas e gaviões foram demolidos para a passagem de águas pluviais e para a construção dos banheiros e da cozinha. Por conta da demolição desses recintos, será necessária a construção de novos, que fazem parte da segunda etapa de obras.
“Vamos construir um setor de quarentena para onde serão enviados animais doentes para que não haja contaminação. Uma outra área para abrigar os animais excedentes, já que o espaço que tínhamos foi demolido para as atuais obras; além da remodelação de todos os recintos. Além das obras, pretendo montar uma nova equipe técnica, com veterinários e biólogos e toda a parte de equipamentos necessários será avaliado por essa nova equipe. Estes são os planos para a segunda etapa de obras, que pretendo realizar com recursos de iniciativas privadas, fator que já está sendo estudado. Já estou participando de reuniões com finalidade de conseguir patrocínios para que o Zoonit deixe de depender apenas da verba da prefeitura e possa voltar a receber os animais e o público para visitação”, declarou Giselda.
Presidente do zôo quer animais transferidos de volta- A situação dos animais, que foram transferidos para Brasília e São Paulo, além de criadouros particulares ainda está sendo definida na justiça. De acordo com Giselda, a denúncia de que eles maltratavam os animais não procede. Ela acredita, inclusive, que os animais sentem falta do ambiente onde viveram por anos.
“O leão Iuri, que há 8 anos foi abandonado pelo circo Sarrazany, em Itaboraí, chegou aqui em condições desumanas, muito debilitado, era pele e osso. Com três meses de tratamento intenso, transformamos ele em um leão lindo, o mais bonito do Zoonit, virou nosso xodó. Assim que foi transferido para Brasília, recebi a notícia de que ele foi sacrificado por conta de um carcinoma nos dentes. Fiquei arrasada com a notícia”.
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