terça-feira, 17 de abril de 2012

Rio+20 é tema de debate

Ministra e diretor da ONU tiveram reunião



A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, reuniram-se na última segunda-feira em um debate sobre governança ambiental no âmbito da Conferência das Nações Unidas (ONU) Rio+20, que ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Para a ministra, o principal objetivo do encontro foi discutir formas de fortalecer o Pnuma. “O governo brasileiro vem promovendo alguns diálogos sobre os grandes temas da Rio+20. Convidamos o senhor Steiner para falar sobre governança ambiental e desenvolvimento sustentável e temos a expectativa de que isso possa gerar insumos sobre debate a respeito do desafio da governança ambiental no Brasil”.

Para Achim Steiner, a Rio+20 deve fugir dos debates teóricos e buscar metas concretas se não quiser fracassar em seu objetivo. “Não precisamos de uma conferência para apenas reafirmar o que foi acordado na [Conferência das Nações Unidas] Rio 92. Isso representaria um fracasso para a geração de 1992 e para as gerações futuras. Continuamos a falar de desenvolvimento sustentável e das mudanças que devemos fazer como se fossem para o futuro e isso tem custado muito ao planeta. O futuro já chegou”, declarou o funcionário da ONU.

Entretanto, apesar de todo o ceticismo de especialistas a respeito da capacidade da Rio+20 de provocar mudanças, o evento é uma “oportunidade extraordinária para a história do multilateralismo e para o desenvolvimento sustentável”.

Steiner aposta na diplomacia e na influência mundial do Brasil para ajudar os demais países a adotar metas mais ambiciosas, que nem sempre são fáceis de ser acordadas em um momento de crise econômica. “Trata-se de um momento difícil para uma conferência sobre desenvolvimento sustentável. Mas acredito que o Brasil irá inspirar e motivar os demais [países] na construção de uma agenda que realmente traduza o futuro que queremos”.

Izabella Teixeira informou que outras reuniões prévias da Rio+20 vão ocorrer em maio.

‘Felicidade’ pode ser discutida na conferência



Entidades da sociedade civil internacionais e brasileiras estão se mobilizando para inserir o tema felicidade na agenda de debates da Rio+20. Essa inserção, entretanto, tem um propósito específico, segundo afirmou ontem o criador do movimento não governamental Mais Feliz, Mauro Motoryn. “Mais do que a medição de um índice, [queremos] é o estabelecimento de políticas públicas baseadas na felicidade do cidadão”, declarou.

O tema será abordado pelo Senado, no dia 26, em audiência pública a ser realizada pela Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio+20 e do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas, que integra a Comissão de Relações Exteriores. Participarão do evento o Movimento Mais Feliz, a Fundação Getulio Vargas e representantes de entidades da sociedade civil envolvidas com a Rio+20.

A proposta de transformação da felicidade em política pública está tramitando no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 19/2010, cujo relator é o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Mauro Motoryn acredita que a PEC irá a plenário até junho.

“A PEC tem plenas condições de ser aprovada. No começo, todo mundo questionava [o debate sobre] a felicidade, mas hoje é uma questão de editorial na mídia mundial, [que está] nas articulações dos grandes pensadores da economia comportamental e em instituições de Harvard e na Fundação Getulio Vargas”, disse.

Secretaria de Meio Ambiente aposta em economia verde no Rio de Janeiro

Minc lista projetos para o desenvolvimento sustentável no estado. Centro de pesquisa voltado à economia verde é listado como iniciativa para impulsionar segmento



Os projetos da Secretaria de Estado do Ambiente para impulsionar a economia verde no Rio de Janeiro foram listados na última segunda-feira pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, em reunião do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, promovido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para discutir a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, a ser realizada em junho.

“Quando falamos de sustentabilidade, a turma do setor produtivo logo se assusta. Economia verde não é contra desenvolvimento, pelo contrário. É contra o crescimento desenfreado e predatório. O Rio de Janeiro é o estado que mais atrai investimento e o que menos desmatou no ano passado, além de duplicar suas áreas protegidas municipais, de 101 mil para 209 mil hectares”, afirmou Minc.

Ações como a Bolsa Verde (BVRio) e o Distrito Verde, área que abrigará empresas voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, na Ilha de Bom Jesus, próximo ao parque tecnológico da UFRJ, no Fundão, foram listadas como iniciativas para impulsionar a economia verde no estado.

“O Rio será pioneiro em distritos verdes no país. Depois da Ilha de Bom Jesus, que tem área de 240 mil metros quadrados e abrigará dez empresas, como a L´oreal e a GE, estamos negociando a instalação em Itaguaí de um segundo distrito verde, que vai trabalhar energias renováveis. Já temos duas indústrias interessadas no segundo distrito: uma das maiores empresas chinesas de energia eólica e outra espanhola, de energia solar”, disse Minc.

Os locais terão certificação LEED – selo internacional de sustentabilidade –, as ruas serão pavimentadas com asfalto borracha e a iluminação feita com lâmpadas de LED, que consomem menos energia. As construções terão sistema de tratamento de esgoto e reaproveitamento de água da chuva. Segundo Minc, a BVRio é o local de negociações de ativos ambientais que concentrará suas atividades no desenvolvimento dos seguintes ativos: créditos de carbono, efluentes industriais da Baía da Guanabara, reposição florestal relativa à reserva legal, reposição de supressão de vegetação e em créditos de logística reversa e reciclagem. “A BVRio permite baratear o custo dos créditos de carbono. Quem precisa de determinados ativos ambientais pode comprar de quem os possui”, disse.

terça-feira, 10 de abril de 2012

SACOLAS PLÁSTICAS

O setor de supermercados deixará de gastar em torno de R$ 500 milhões anuais, com o fim do fornecimento de sacolas plásticas para os consumidores, a partir de 3 de abril.
Mas que ninguém pense que isto reverterá em alguma economia para o consumidor final.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu Honda, destaca que as despesas com as sacolas são irrisórias perante o faturamento do setor, impossibilitando oferecer alguma redução sensível nos preços dos produtos.
Depois das sacolas plásticas nos supermercados, a bola da vez será a caixa de papelão que também estão em projeto de escassez de fornecimento pelos mercados.
As pobres redes de hipermercados agora venderão as sacolinhas para o abastado povo brasileiro. Que vergonha!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dez dicas para evitar a Síndrome do Olho Seco

O uso do computador por longos períodos, no trabalho, na hora do estudo ou nos momentos de lazer, fez crescer a incidência do Síndrome do Olho Seco: ela acomete entre 50% e 90% das pessoas que passam muito tempo diante da máquina, especialmente aquelas que ficam em ambientes com ar-condicionado. Não por acaso, ela é chamada também de Síndrome da Visão de Computador.
O probelma pode causar cansaço físico, declínio da produtividade, aumento de erros e, muito frequentemente, problemas na visão, que vão de coceira nos olhos até irritações graves.
— A pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos. Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas podem surgir, comprometendo a visão — diz o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, de São Paulo.
Ele tem uma série de dicas para ajudar a evitar a síndrome:
— Evite o excesso de iluminação: no ambiente de trabalho, o ideal é reduzi-la pela metade quando estiver no computador. Em ambientes com iluminação natural, controle a claridade com as cortinas ou persianas. E, de preferência, posicione sua estação de trabalho de modo que a luz incida lateralmente sobre ela.
— Instale uma tela antirreflexo no monitor e dê preferência a tons pastéis e focos nas paredes. O brilho excessivo, produzido pela tela do computador e por superfícies planas, cansa os olhos.
— Escolha telas com pelo menos 19 polegadas, se possível, que dão maior sensação de conforto aos olhos.
— Ajuste o monitor sempre que julgar necessário, em termos de brilho, tamanho, definição, contraste e cor. O fundo da tela não deve ser nem tão claro nem tão escuro, o tamanho das letras deve ser tal que não requeira esforço na hora da leitura e o contraste deve ser confortável para os olhos. Aliás, conforto é a palavra de ordem.
— Dê preferência a monitores de LCD, que cansam menos a vista, por já virem com superfície antirreflexo e terem melhor definição de imagens.
— Pisque, pisque bastante. “Piscar é um santo remédio para a vista cansada e pode evitar crises de olho seco, já que, ao piscar, você lubrifica os olhos e previne também a irritação ocular. Quando estiver trabalhando ou estudando diante do computador, procure parar um pouco para piscar várias vezes seguidas, olhar para longe e para os lados, e só depois volte ao trabalho. Faça isso várias vezes ao dia”, diz o médico.
— Faça pausas longas a cada duas horas de uso do computador. Assim, você poderá descansar a vista, relaxar o pescoço, alongar o corpo, esticar as pernas, beber água e depois voltar com mais disposição, e olhos descansados, ao trabalho.
— Pense em ergonomia: quando estiver passando para o computador um texto escrito ou impresso em papel, acomode-o ao lado do monitor, direcionando uma luminária para as páginas, mas sem deixar que ela reflita muito brilho de volta para os olhos. E, enquanto trabalha, certifique-se de que o centro da tela está pouco abaixo da linha dos olhos. Caso não esteja, considere aumentar a altura da tela pondo alguns livros, por exemplo, sob o monitor.
— Consulte seu oftalmologista a respeito do uso de óculos apropriados para trabalhar no computador. E, se já usar óculos, esteja certo de que eles têm lentes antirreflexo.
— Faça um check up dos olhos uma vez ano. A dica é válida principalmente para quem tem mais de 40 anos, problemas de visão ou histórico familiar de quadro de olho seco.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Harvard lança sinal de alerta para a carne vermelha

Pesquisas mostram aumento do risco de doenças crônicas devido ao consumo exagerado deste tipo de proteína

- Alimento de reconhecido valor nutritivo, a carne vermelha é fonte de proteína, ferro e vitaminas. Mas o aumento de seu consumo, possibilitado pelo crescimento da renda e a queda dos preços, desperta a preocupação de especialistas. Um estudo divulgado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard no início de março mostrou que a ingestão diária do alimento aumenta as chances de morte prematura por câncer e doenças cardiovasculares. Esta não é a primeira vez que a carne entra na berlinda: pesquisas anteriores já relacionaram seu consumo excessivo à maior incidência de diabetes tipo 2, certos tipos de câncer de mama e artrite reumatoide.
A pesquisa de Harvard, que acompanhou 120 mil americanos por mais de 20 anos, revelou que o consumo de uma porção diária de carne processada — salsicha ou bacon, por exemplo — eleva em 20% o risco de morte, enquanto a carne não processada, como um bife, aumenta as chances em 13%. Na direção oposta, o mesmo estudo sugere que a substituição por proteínas mais saudáveis, como grãos integrais, peixes e frangos, pode aumentar consideravelmente a qualidade de vida.
— O problema atual, na população em geral, é que estamos comendo carne demais. Um consumo moderado, num padrão de alimentação equilibrado, à base de vegetais, é bom — destaca uma das autoras da pesquisa, An Pan, em entrevista ao GLOBO.
Gorduras e substâncias cancerígenas são vilões
O Guia Alimentar da População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda a ingestão de uma porção de carne branca ou vermelha ao dia, o equivalente a cerca de 100g diários. A nutricionista Bia Rique estima que, para um adulto comum, o consumo da carne vermelha uma ou duas vezes por semana seja suficiente.
No estudo de Harvard, a substituição da carne vermelha por uma porção de fonte de proteína saudável foi associada a um menor risco de morte: 7% , no caso do peixe; 14%, no das aves; 10%, no das leguminosas e o leite de baixo teor de gordura, ou seus derivados; e 14%, no dos grãos integrais.
O maior risco de desenvolver doenças crônicas devido ao consumo de carne vermelha estaria associado ao alto teor de colesterol e à gordura saturada de alguns tipos de corte — o que poderia aumentar a ocorrência de males cardiovasculares e diabetes —, às substâncias usadas para conservá-la e ao processo de preparação culinária: ao serem grelhadas, fritas ou assadas, as carnes podem gerar substâncias potencialmente cancerígenas, as aminas heterocíclicas.
Relação com diabetes ainda não está clara
A forma de preparo, inclusive, merece maior atenção, independentemente do tipo proteína animal escolhida. O contato da carne com a grelha é o que forma as aminas heterocíclicas, resíduos escuros que se fixam no local de contato. Uma forma de evitar isso é marinar o alimento, deixando-o de molho no limão, ou cozinhá-lo, indica a nutricionista Aline Carvalho, especialista em carnes da Faculdade de Saúde Pública, da USP.
Para comer um bom bife sem peso na consciência, uma dica é optar por um um corte de carne mais seco, sem gordura aparente. Ao substituí-lo por frango, é importante lembrar que o peito tem menos gordura que a parte da coxa e nenhuma porção deve conter peles. Se a opção for pelo peixe, é bom evitar as postas fritas.
Diversos estudos mostram que o tipo de câncer mais associado ao exagero no consumo de carne vermelha é o colorretal, que afeta o intestino e também está relacionado a uma dieta pobre em fibras. Os pesquisadores ainda não sabem a que se deve o aumento da incidência de diabetes tipo 2 entre os que exageram no consumo do alimento, mas a doença está relacionada à obesidade, e estudos mostram a relação entre o sobrepeso e a ingestão excessiva de carne.
Um extenso trabalho publicado também por Harvard, em agosto de 2011, indicou que comer carne vermelha processada todos os dias aumenta em até 51% os riscos de sofrer da doença. Carnes não processadas elevam o risco em 19%.
Esse resultado também pode estar ligado aos hábitos de vida da pessoa — avalia o endocrinologista Ricardo Meirelles. — Quem tem uma dieta mais saudável costuma se exercitar mais. Já a falta de atividade física causa o aumento de gordura corporal, inclusive a abdominal, que está associada à resistência à insulina, primeiro passo para o surgimento do diabetes .
Em 2004, um grupo de pesquisadores britânicos apontou um risco maior de desenvolver artrite reumatoide entre pessoas que tinham uma dieta pobre em frutas e rica em carnes vermelhas. Já em 2006, mulheres americanas na pré-menopausa se revelaram mais propensas a sofrer de alguns tipos de câncer de mama. Os componentes de algumas carnes vermelhas aumentam os níveis de hormônios nestas pacientes, avaliaram os pesquisadores, o que pode favorecer o surgimento de certos tumores.
Apesar dos resultados, os especialistas são unânimes em afirmar que o problema é o exagero. Uma dieta balanceada, que contenha vegetais, leguminosas, frutas, carnes brancas e — por que não? — vermelhas, é apontada com fonte de longevidade:
Uma dieta e a prática de atividade física evitam a obesidade, uma das epidemias hoje avalia Aline.

Fonte: O Globo

domingo, 1 de abril de 2012

Petrobras terá de contratar 22 mil até 2015

Se você sonha em trabalhar na Petrobras, fique sabendo que, por ano, pelo menos 1.200 vagas são criadas "naturalmente" na estatal. É que essa é a média de profissionais que deixam a companhia no período, por motivos como aposentadoria e demissões. Por isso, e para atingir o objetivo de ter um efetivo de 76 mil empregados até o fim de 2015, a companhia vai abrir 22 mil vagas nos próximos anos — hoje são 59,5 mil funcionários.
Para chegar a esse número, o plano é realizar dois concursos por ano, ou até três, dependendo da necessidade. Há duas semanas, o edital publicado com 1.521 novas vagas pegou muita gente de surpresa — os concurseiros não esperavam sua divulgação para antes de maio.
São oportunidades para os níveis superior, médio e técnico, que fazem parte desse planejamento estratégico. E que, mais uma vez, vão provocar forte concorrência: segundo a Petrobras, a média geral de candidatos por vaga costuma ser de 120.
— Mas é claro que esse número varia dependendo do cargo e da região do país — alerta Lairton Correa, gerente de Gestão de Efetivos da companhia.
Média de 29 anos entre admitidos ano passado
O número de concorrentes é alto, mas os mais jovens e recém-formados não precisam desanimar. Isso porque a média de idade dos admitidos na estatal em 2011 foi de 29 anos — já a idade média dos funcionários atuais é de 43 anos.
— E os empregados permanecem, em média, 15 anos na casa — diz Correa.
Os dados são referentes ao pessoal contratado. A empresa afirma não dispôr de tais informações sobre os terceirizados e também não divulga quantos são eles. Mas se sabe que são muitos. Apesar disso, dentro do planejamento estratégico de admitir 22 mil funcionários até 2015, não está o objetivo de acabar com os terceirizados.
— Pode haver uma ou outra atividade que a empresa queira "primeirizar", mas o processo seletivo é estruturado para atender a demanda da companhia no que diz respeito a expansão, reforma, inauguração de novas unidades — garante Correa.
Como é possível notar na seleção vigente, os setores em que deve haver mais abertura de vagas até 2015 são os operacionais e de engenharia.
— Técnicos de manutenção, técnicos de operações, engenheiros de petróleo, geólogos e geofísicos são os cargos que devem ter número mais alto de vagas em todos os processos — aponta o gerente da companhia. — As áreas de apoio, administração e logística têm uma demanda menor.
Para Mariana Gouvea Diaz, formada em direito, o edital foi uma surpresa porque o resultado do concurso de 2011 ainda vale.
— Por isso, a minha expectativa era de que o novo concurso ficasse para o segundo semestre do ano — justifica Mariana, que, há um ano, estuda para concursos.
O mesmo aconteceu com a economista Fernanda Souza, que não previa a divulgação de mais um edital enquanto o último estivesse válido:
— O palpite geral era de que ele saísse em maio, não em março.
Mas o fato de o prazo da última seleção não ter expirado não impede a realização de novos concursos. O gerente da Petrobras explica que a abertura de vagas para os mesmos cargos não significa que os que já foram aprovados serão descartados.
— Só usamos o novo cadastro quando esgotamos o anterior. Se temos previsão de que vamos precisar de mais determinados profissionais, abrimos uma segunda seleção pública, mas respeitando a primeira — destaca Correa, que não entende o porquê do espanto com a seleção iniciada em março. — Os candidatos talvez tenham feito alguma projeção com relação às datas de processos seletivos passados. Mas em nenhum momento dissemos que o edital sairia apenas no segundo semestre.
Para quem tentará concorrer a uma das 1.521 vagas disponíveis no edital, Marcus Pio, coordenador do curso Pio, preparatório voltado para administração, engenharia e economia, diz que a dica é treinar fazendo provas aplicadas a partir de 2010:
— Foi quando a Cesgranrio (banca organizadora) passou a adotar um banco único de questões e houve um aumento substancial no nível de dificuldade.
A seguir, confira algumas regras estabelecidas pelo novo edital:
INSCRIÇÕES: Os interessados poderão obter mais informações e se inscrever para o concurso (até dia 11 deste mês), pelo site da Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br).
VAGAS: São 1.521 vagas para lotação no país, 647 delas para o nível superior.
SALÁRIOS: Os rendimentos iniciais para os cargos que pedem nível médio variam de R$ 1.994,30 a R$ 2.896,02. Para os de nível superior, de R$ 6.388,31 a R$ 6.883,05.
TAXA: A taxa de inscrição para os níveis médio e técnico são de R$ 35; para o superior, R$ 50. A prova será dia 6 de maio.


Fonte: globo.com