Desde janeiro de 2007 os ciclistas das cidades do Rio de Janeiro e Niterói passaram a pagar mais caro para transportarem suas bicicletas nas barcas, tendo somente a opção as barcas para atravessar a Baia da Guanabara transportando suas bicicletas; já que é proibido o trafego de bicicletas na Ponte Rio – Niterói, a empresa responsável em realizar essa travessia reajustou em 135,5% o valor cobrado para o transporte das mesmas nas barcas, aumentando de R$ 2,00 para o abusivo valor de R$ 4,71, causando uma enorme barreira para integração dos ciclistas entre as cidades.
Acreditem: http://www.barcas-sa.com.br/horarios/transporte_de_cargas.asp
O problema é tão grave que chega a afetar os trabalhadores que economizam na passagem usando uma mobilidade sustentável como a bicicleta. Nessa quarta-feira dia 11/01 fomos tentar entrevistar algum ciclista saindo das barcas, mas essa medida desestimulou o transporte alternativo e não conseguimos ver ninguém pagar o valor absurdo. Essa atitude aumenta o numero de pessoas usando o transporte público (já saturado), e o número de carros nas ruas. Causando engarrafamentos extensos no trânsito e o agravamento da poluição atmosférica e sonora das cidades.
Além de prejudicar os ciclistas trabalhadores, a nova política da empresa também atinge o ciclista que utiliza a bicicleta para o lazer; pois antes, nos domingos e feriados o transporte da bicicleta era gratuito, cobravam somente os R$ 2,10 da passagem do ciclista, mas hoje até nos feriados será cobrada a tarifa imposta para a bicicleta; valor esse maior que a tarifa de apenas R$ 3,40 cobrada no pedágio da ponte para o automóvel, caminhonete, furgão, moto com semi-reboque ou triciclo.
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