A Hora do Planeta, como é chamado o protesto que irá acontecer no dia 28 de março, mais de 50 milhões de pessoas em 400 cidades de 35 países ficarão no escuro. Símbolos nacionais como Coliseu, Golden Gate, terão as luzes apagadas.
" É uma volta às trevas para relembrar o quão longe fomos"
Um ato simbólico, participe no dia 28/03/09 às 20:30 h milhões de pessoas apagarão as luzes de suas casas e ficarão no escuro por 1 hora.
Eu me importo! é por achar atitudes como estas poucas que chegamos ao aquecimento global e a responsabilidade de 75% da emissões, devido ao consumo irresponsável dos cidadãos e ao desmatamento.
Acesse : www.horadoplaneta.org.br.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Sérgio Cabral assinou o decreto que regulamenta a Lei nº 5.131
Apesar de ajudar a reduzir o gasto de energia elétrica, as
lâmpadas fluorescentes, quando descartadas de forma inadequada, são
altamente nocivas ao meio ambiente e à saúde humana. O Diário Oficial
do Estado do RJ, do dia 18/03/2009, publicou o decreto que regulamenta
a Lei n° 5.131, que começou a vigorar e estabelece as normas de
descarte desse insumo.
Fabricantes, distribuidores, importadores, revendedores e
comerciantes de lâmpadas fluorescentes do Estado do Rio de Janeiro
ficam obrigados a disponibilizar recipientes adequados para o produto
e providenciar o descarte em local apropriado ou enviá-los para
reciclagem.
Para evitar que sejam confundidas, as embalagens de lâmpadas
usadas devem ser identificadas. O produto deverá ser mantido intacto
de forma a evitar vazamento de substâncias tóxicas até o descarte.
Não deverão ser introduzidos pinos de contato elétrico nas
lâmpadas para evitar vazamento de mercúrio.
O transporte de lâmpadas fluorescentes tipo tubo deverá ser feito
em recipiente adequado de metálico ou de madeira. As lâmpadas tipo
bulbo ou circulares (de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista
ou similar) poderá ser feito em tambores.
As empresas públicas ou privadas, concessionárias de energia e
empresas de iluminação usuárias de lâmpadas fluorescentes que contém
mercúrio ficam obrigadas a adotas as medidas de segurança para o
descarte do material.
Os estabelecimentos que servirão de pontos de coleta deverão
afixar, em locais visíveis e de modo explícito, informações para
alertar e conscientizar o usuário sobre a importância e a necessidade
do descarte correto das lâmpadas para evitar a contaminação do meio
ambiente e garantir a proteção da saúde humana.
Os estabelecimentos poderão desenvolver um programa de educação
ambiental para conscientizar os funcionários quanto aos cuidados que
devem ser tomados no manuseio do produto, sobretudo se a lâmpada
estiver quebrada.
Em caso de quebra acidental, o local deverá ser aspirado e os
cacos coletados e depositados em embalagem estanque, de preferência
lacrada, a fim de evitar a evaporação do mercúrio liberado. O operário
responsável pela limpeza do local deverá usar equipamento de segurança
apropriado.
O Instituto Estadual de Ambiente - INEA - é órgão competente para
exercer o poder de polícia administrativa, fiscalizando o cumprimento
das determinações do decreto e aplicando as multas previstas.
Fonte: http://www.odebateon.com.br/2008/noticias/noticia.php?id=8006
lâmpadas fluorescentes, quando descartadas de forma inadequada, são
altamente nocivas ao meio ambiente e à saúde humana. O Diário Oficial
do Estado do RJ, do dia 18/03/2009, publicou o decreto que regulamenta
a Lei n° 5.131, que começou a vigorar e estabelece as normas de
descarte desse insumo.
Fabricantes, distribuidores, importadores, revendedores e
comerciantes de lâmpadas fluorescentes do Estado do Rio de Janeiro
ficam obrigados a disponibilizar recipientes adequados para o produto
e providenciar o descarte em local apropriado ou enviá-los para
reciclagem.
Para evitar que sejam confundidas, as embalagens de lâmpadas
usadas devem ser identificadas. O produto deverá ser mantido intacto
de forma a evitar vazamento de substâncias tóxicas até o descarte.
Não deverão ser introduzidos pinos de contato elétrico nas
lâmpadas para evitar vazamento de mercúrio.
O transporte de lâmpadas fluorescentes tipo tubo deverá ser feito
em recipiente adequado de metálico ou de madeira. As lâmpadas tipo
bulbo ou circulares (de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista
ou similar) poderá ser feito em tambores.
As empresas públicas ou privadas, concessionárias de energia e
empresas de iluminação usuárias de lâmpadas fluorescentes que contém
mercúrio ficam obrigadas a adotas as medidas de segurança para o
descarte do material.
Os estabelecimentos que servirão de pontos de coleta deverão
afixar, em locais visíveis e de modo explícito, informações para
alertar e conscientizar o usuário sobre a importância e a necessidade
do descarte correto das lâmpadas para evitar a contaminação do meio
ambiente e garantir a proteção da saúde humana.
Os estabelecimentos poderão desenvolver um programa de educação
ambiental para conscientizar os funcionários quanto aos cuidados que
devem ser tomados no manuseio do produto, sobretudo se a lâmpada
estiver quebrada.
Em caso de quebra acidental, o local deverá ser aspirado e os
cacos coletados e depositados em embalagem estanque, de preferência
lacrada, a fim de evitar a evaporação do mercúrio liberado. O operário
responsável pela limpeza do local deverá usar equipamento de segurança
apropriado.
O Instituto Estadual de Ambiente - INEA - é órgão competente para
exercer o poder de polícia administrativa, fiscalizando o cumprimento
das determinações do decreto e aplicando as multas previstas.
Fonte: http://www.odebateon.com.br/2008/noticias/noticia.php?id=8006
quarta-feira, 25 de março de 2009
QUALIDADE DO SOLO
A tese de mestrado de Fernanda Ribeiro de Andrade Oliveira defendida em dezembro
de 2008 sob a orientação do pesquisador Pedro Valarini, da Embrapa Meio Ambiente
(Jaguariúna, SP) no Curso de Agroecologia e Desenvolvimento Rural na
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (Campus Araras, SP) em parceria com
a Embrapa Meio Ambiente, comprovou que a avaliação da qualidade do solo permite
aos produtores direcionar técnicas agrícolas para melhorias constantes, além de
estabelecer e manter produtividades adequadas ao equilíbrio de um sistema
auto-sustentável.
O trabalho avaliou o impacto ambiental das atividades rurais através do sistema
APOIA-NovoRural - Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do
Novo Rural, desenvolvido pelos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente Geraldo
Stachetti Rodrigues e Clayton Campanhola em 2003, além da influência de
diferentes sistemas de produção de cana-de-açúcar na qualidade do solo, através
de atributos físicos, químicos e bioquímicos.
Fernanda explica que selecionou seis propriedades de cultivo de cana-de-açúcar
para produção de cachaça em Piracicaba, Socorro, Jaguariúna,Holambra e Ribeirão
Preto, no Estado de São Paulo. Em cada propriedade estudou-se dois tratamentos:
solo cultivado com cana-de-açúcar sob sistema orgânico ou convencional e solo
sob mata nativa, tomado como referência.
"O APOIA-NovoRural indicou desempenho ambiental 17% superior no sistema orgânico
em relação ao convencional, destacando-se as características da ecologia da
paisagem (relação do estabelecimento rural com o meio ambiente natural e os
possíveis efeitos da atividade rural sobre o estado de conservação dos
habitats) e gestão e administração das propriedades (relação do estabelecimento
com os mercados externos)".
Os resultados da pesquisa mostraram também que a maioria dos atributos indicou
que o manejo realizado nas áreas sob cultivo orgânico contribuiu para a
manutenção da qualidade do solo. Entre eles, os parâmetros estabilidade de
agregados (Ea), matéria orgânica (MO), desidrogenase (Des), polissacarídeo
(Poli) e biomassa microbiana (Bm) destacam-se como sensíveis para indicar
modificações no ecossistema.
"Os valores isolados não servem como indicadores precisos e confiáveis das
condições do solo, no entanto, quando avaliados em conjunto, via Análise de
Componentes Principais (ACP), mostram-se sensíveis para captar as alterações
ocorridas no ambiente devido às diferentes formas de uso do solo. Assim, os
atributos selecionados podem fornecer subsídios para o planejamento do uso
correto da terra", diz a aluna.
Para Pedro Valarini, orientador do trabalho, esse melhor desempenho do manejo
orgânico em relação ao convencional, tanto na qualidade dos solos, como no
manejo das propriedades como um todo, é justificado pelas práticas adotadas na
propriedade - a melhor conservação dos recursos naturais, ou seja a proteção
das fontes de água, utilização de práticas conservacionistas do solo com adubos
verdes nas entresafras, cultivo mínimo do solo, manutenção da cobertura do solo,
plantio em curvas de nível, aproveitamento das plantas voluntárias como
cobertura e incremento da biodiversidade do solo e da propriedade com a
manutenção das matas como Reserva Legal, das áreas de proteção permanentes -
APPs (morros e encostas, fontes de água), barreiras com cerca viva e cultivos
consorciados
de 2008 sob a orientação do pesquisador Pedro Valarini, da Embrapa Meio Ambiente
(Jaguariúna, SP) no Curso de Agroecologia e Desenvolvimento Rural na
Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (Campus Araras, SP) em parceria com
a Embrapa Meio Ambiente, comprovou que a avaliação da qualidade do solo permite
aos produtores direcionar técnicas agrícolas para melhorias constantes, além de
estabelecer e manter produtividades adequadas ao equilíbrio de um sistema
auto-sustentável.
O trabalho avaliou o impacto ambiental das atividades rurais através do sistema
APOIA-NovoRural - Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do
Novo Rural, desenvolvido pelos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente Geraldo
Stachetti Rodrigues e Clayton Campanhola em 2003, além da influência de
diferentes sistemas de produção de cana-de-açúcar na qualidade do solo, através
de atributos físicos, químicos e bioquímicos.
Fernanda explica que selecionou seis propriedades de cultivo de cana-de-açúcar
para produção de cachaça em Piracicaba, Socorro, Jaguariúna,Holambra e Ribeirão
Preto, no Estado de São Paulo. Em cada propriedade estudou-se dois tratamentos:
solo cultivado com cana-de-açúcar sob sistema orgânico ou convencional e solo
sob mata nativa, tomado como referência.
"O APOIA-NovoRural indicou desempenho ambiental 17% superior no sistema orgânico
em relação ao convencional, destacando-se as características da ecologia da
paisagem (relação do estabelecimento rural com o meio ambiente natural e os
possíveis efeitos da atividade rural sobre o estado de conservação dos
habitats) e gestão e administração das propriedades (relação do estabelecimento
com os mercados externos)".
Os resultados da pesquisa mostraram também que a maioria dos atributos indicou
que o manejo realizado nas áreas sob cultivo orgânico contribuiu para a
manutenção da qualidade do solo. Entre eles, os parâmetros estabilidade de
agregados (Ea), matéria orgânica (MO), desidrogenase (Des), polissacarídeo
(Poli) e biomassa microbiana (Bm) destacam-se como sensíveis para indicar
modificações no ecossistema.
"Os valores isolados não servem como indicadores precisos e confiáveis das
condições do solo, no entanto, quando avaliados em conjunto, via Análise de
Componentes Principais (ACP), mostram-se sensíveis para captar as alterações
ocorridas no ambiente devido às diferentes formas de uso do solo. Assim, os
atributos selecionados podem fornecer subsídios para o planejamento do uso
correto da terra", diz a aluna.
Para Pedro Valarini, orientador do trabalho, esse melhor desempenho do manejo
orgânico em relação ao convencional, tanto na qualidade dos solos, como no
manejo das propriedades como um todo, é justificado pelas práticas adotadas na
propriedade - a melhor conservação dos recursos naturais, ou seja a proteção
das fontes de água, utilização de práticas conservacionistas do solo com adubos
verdes nas entresafras, cultivo mínimo do solo, manutenção da cobertura do solo,
plantio em curvas de nível, aproveitamento das plantas voluntárias como
cobertura e incremento da biodiversidade do solo e da propriedade com a
manutenção das matas como Reserva Legal, das áreas de proteção permanentes -
APPs (morros e encostas, fontes de água), barreiras com cerca viva e cultivos
consorciados
quinta-feira, 19 de março de 2009
Lei inédita incentiva ruralistas a preservar nascentes
Os proprietários rurais de Apucarana, cidade de 120 mil habitantes do Norte do Paraná, que mantêm suas nascentes preservadas de acordo com as normas ambientais e aqueles que, a partir de agora iniciarem ações de recuperação, tornando-as áreas de preservação permanente, vão receber apoio técnico e financeiro por parte da prefeitura. Chamado de “Projeto Oásis/Apucarana”, o incentivo consta em uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores e que vai ser sancionada pelo prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB), nesta segunda-feira (23/03), às 15 horas, em uma solenidade no Cine Teatro Fênix. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente está convidando autoridades ambientais de todo o Paraná para o ato, que celebra o Dia Mundial da Água – 22 de março. “Trata-se de uma iniciativa que vai além do fator financeiro, pois estamos falando em ganho ambiental, qualidade de vida para essa e gerações vindouras”, analisa o prefeito João Carlos. Durante a solenidade de sanção da lei, vai ocorrer um pré-cadastro dos interessados.
A longo prazo, o projeto vai abranger as três bacias hidrográficas: Pirapó, Tibagi e Ivaí, contudo, em um primeiro momento a iniciativa via trabalhar com ruralistas do Rio Pirapó que, dentro dos limites de Apucarana, atinge mais de 550 propriedades em uma área de aproximadamente 170 km². “Queremos a melhoria da vida e da qualidade da água fornecida pelas referidas nascentes ao manancial de abastecimento de Apucarana e Maringá, que utilizam diretamente as águas do Rio Pirapó”, informa o prefeito.
Para pleitear o benefício, que é de quatro anos, prorrogável por igual período, o proprietário rural vai precisar se cadastrar junto ao município que, por sua vez, através de uma comissão técnica, vai analisar “in loco” se a nascente está devidamente protegida de acordo com que prevê a Lei Federal nº 4.771/65. Se não estiver em dia, a pessoa vai receber toda a assessoria necessária para promover a recuperação ambiental. Ao aderir ao projeto, o ruralista deverá promover a averbação de reserva legal, que terá que estar reflorestada ou em processo de reflorestamento, além atender outras medidas que serão definidas por um regulamento.
O apoio financeiro será definido através da medição da vazão da nascente, a ser medida nos meses de março a abril de cada ano. Para cada nascente será destinado o valor mensal de até três Unidades Fiscais do Município (UFM) – hoje cada UFM equivale a R$35. Para uma nascente com vazão até 1,5 mil litros por hora será pago uma UFM; acima de 1,5 mil a 3 mil litros por hora, duas UFM e com vazão acima de 3 mil litros por hora, três UFM ou o mesmo que R$105 por mês. “Os recursos correrão por conta de dotações próprias consignadas no orçamento municipal vigente, de provenientes do Fundo Municipal de Meio Ambiente, ICMS Ecológico das unidades de conservação, Reserva Permanente do Patrimônio Natural (RPPNs), parte de multas ambientais aplicadas pelo Ministério Público e ou órgãos competentes, e mediante convênios a serem firmados com Organizações Não-governamentais (ONGs) e outras entidades”, esclarece João Batista Beltrame (Joba), secretário Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Sematur).
A longo prazo, o projeto vai abranger as três bacias hidrográficas: Pirapó, Tibagi e Ivaí, contudo, em um primeiro momento a iniciativa via trabalhar com ruralistas do Rio Pirapó que, dentro dos limites de Apucarana, atinge mais de 550 propriedades em uma área de aproximadamente 170 km². “Queremos a melhoria da vida e da qualidade da água fornecida pelas referidas nascentes ao manancial de abastecimento de Apucarana e Maringá, que utilizam diretamente as águas do Rio Pirapó”, informa o prefeito.
Para pleitear o benefício, que é de quatro anos, prorrogável por igual período, o proprietário rural vai precisar se cadastrar junto ao município que, por sua vez, através de uma comissão técnica, vai analisar “in loco” se a nascente está devidamente protegida de acordo com que prevê a Lei Federal nº 4.771/65. Se não estiver em dia, a pessoa vai receber toda a assessoria necessária para promover a recuperação ambiental. Ao aderir ao projeto, o ruralista deverá promover a averbação de reserva legal, que terá que estar reflorestada ou em processo de reflorestamento, além atender outras medidas que serão definidas por um regulamento.
O apoio financeiro será definido através da medição da vazão da nascente, a ser medida nos meses de março a abril de cada ano. Para cada nascente será destinado o valor mensal de até três Unidades Fiscais do Município (UFM) – hoje cada UFM equivale a R$35. Para uma nascente com vazão até 1,5 mil litros por hora será pago uma UFM; acima de 1,5 mil a 3 mil litros por hora, duas UFM e com vazão acima de 3 mil litros por hora, três UFM ou o mesmo que R$105 por mês. “Os recursos correrão por conta de dotações próprias consignadas no orçamento municipal vigente, de provenientes do Fundo Municipal de Meio Ambiente, ICMS Ecológico das unidades de conservação, Reserva Permanente do Patrimônio Natural (RPPNs), parte de multas ambientais aplicadas pelo Ministério Público e ou órgãos competentes, e mediante convênios a serem firmados com Organizações Não-governamentais (ONGs) e outras entidades”, esclarece João Batista Beltrame (Joba), secretário Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Sematur).
terça-feira, 17 de março de 2009
Waterkeeper's em Maricá
Em seu terceiro dia no Brasil, e sob orientação dos ativistas ecológicos Gerhard Sardo e Sérgio Mattos, os waterkeeper’s norte-americanos David, Andrew e Steve, conheceram a sede administrativa do Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Itaipuaçu, o complexo ecossistêmico da Área de Proteção Ambiental - APA de Maricá e a sede da Associação de Pescadores de Zacarias.
Em sua passagem pelo município de Maricá, os waterkeeper’s conheceram o trabalho do Movimento Pró-Restinga, que tem como objetivo a criação de um parque natural na região hoje abandonada pelo poder público estadual e sob ameaça de um projeto turístico e imobiliário luso-espanhol.
A Waterkeeper Alliance (http://www.waterkeeper.org/) possui representações em toda a América do Norte e em várias partes do Mundo, tendo como principal objetivo estimular ações de defesa dos recursos naturais.
Em sua passagem pelo município de Maricá, os waterkeeper’s conheceram o trabalho do Movimento Pró-Restinga, que tem como objetivo a criação de um parque natural na região hoje abandonada pelo poder público estadual e sob ameaça de um projeto turístico e imobiliário luso-espanhol.
A Waterkeeper Alliance (http://www.waterkeeper.org/) possui representações em toda a América do Norte e em várias partes do Mundo, tendo como principal objetivo estimular ações de defesa dos recursos naturais.
terça-feira, 10 de março de 2009
Campanha promove pintura de telhado para reduzir aquecimento global
Apesar do recorde de calor atingido por São Paulo na última semana, desde o mês passado, uma campanha chamada One Degree Less (Um Grau a Menos) aponta uma solução relativamente simples para diminuir a temperatura no interior das casas e, de quebra, reduzir o aquecimento global em 1ºC: pintar telhados de branco.
Criada pela GBC (Green Building Council), uma entidade que promove mundialmente o uso de tecnologias sustentáveis na construção civil, a campanha se baseia em um estudo científico do Berkeley Lab., laboratório ligado ao Departamento de Energia dos EUA.
De acordo com esse estudo, a pintura de telhados e lajes superiores com cores claras reduz a temperatura no interior das edificações em cerca de 6°C, pois o branco reflete até 90% dos raios solares, enquanto a telha cerâmica comum absorve essa mesma porcentagem de calor.
Como consequência, o consumo de energia ligado à refrigeração dos ambientes (ar-condicionado e ventiladores) diminui entre 20% e 70%, o que, por sua vez, reduz a emissão de CO2 na atmosfera.
"Se 30% a 40% dos telhados mundo forem pintados, a temperatura da Terra poderia cair em 1°C, por isso o nome da campanha", diz Marcos Casado, gerente técnico da GBC.
Mas algumas mãos de tinta seriam tão eficazes a ponto de ajudar em um problema tão complexo quanto o aquecimento do planeta?
Arquitetos ouvidos pela Folha fazem ressalvas, mas são categóricos ao afirmar que pintar os telhados e até paredes que tenham alta incidência solar reduz 'de forma impactante' as temperaturas ambientes.
Nelson Solano Vianna, arquiteto e consultor de conforto ambiental e energia, diz que não é possível precisar em quanto a pintura reduz a temperatura interna de uma residência.
"Isso depende muito da posição da edificação em relação ao sol, da quantidade de janelas, que permitem a entrada de calor, e até da localização geográfica. Mas, de maneira geral, (a pintura clara) é muito importante e extremamente eficiente no controle de calor."
Vianna ressalta que é preciso fazer manutenção periódica da pintura e recomenda que seja feita em novembro, quando se inicia o período de maior incidência do sol no hemisfério sul.
A arquiteta Leiko Motomura, que trabalha com o conceito de arquitetura de mínimo impacto sobre o meio ambiente, é cautelosa quanto à pintura clara.
"A produção da tinta também agride a natureza. É possível fazer um sistema de ventilação entre o forro e o teto que é bastante eficiente no resfriamento da edificação."
O preço dessa ação politicamente correta é razoável: um galão de 18 litros da tinta especial para telhados custa cerca de R$ 170, enquanto a tinta convencional para exteriores sai a R$ 125.
Já a telha cerâmica pintada custa em média R$ 1,60 a peça, enquanto a vermelha convencional sai a R$ 0,50. (Fonte: James Cimino/ Folha Online)
Criada pela GBC (Green Building Council), uma entidade que promove mundialmente o uso de tecnologias sustentáveis na construção civil, a campanha se baseia em um estudo científico do Berkeley Lab., laboratório ligado ao Departamento de Energia dos EUA.
De acordo com esse estudo, a pintura de telhados e lajes superiores com cores claras reduz a temperatura no interior das edificações em cerca de 6°C, pois o branco reflete até 90% dos raios solares, enquanto a telha cerâmica comum absorve essa mesma porcentagem de calor.
Como consequência, o consumo de energia ligado à refrigeração dos ambientes (ar-condicionado e ventiladores) diminui entre 20% e 70%, o que, por sua vez, reduz a emissão de CO2 na atmosfera.
"Se 30% a 40% dos telhados mundo forem pintados, a temperatura da Terra poderia cair em 1°C, por isso o nome da campanha", diz Marcos Casado, gerente técnico da GBC.
Mas algumas mãos de tinta seriam tão eficazes a ponto de ajudar em um problema tão complexo quanto o aquecimento do planeta?
Arquitetos ouvidos pela Folha fazem ressalvas, mas são categóricos ao afirmar que pintar os telhados e até paredes que tenham alta incidência solar reduz 'de forma impactante' as temperaturas ambientes.
Nelson Solano Vianna, arquiteto e consultor de conforto ambiental e energia, diz que não é possível precisar em quanto a pintura reduz a temperatura interna de uma residência.
"Isso depende muito da posição da edificação em relação ao sol, da quantidade de janelas, que permitem a entrada de calor, e até da localização geográfica. Mas, de maneira geral, (a pintura clara) é muito importante e extremamente eficiente no controle de calor."
Vianna ressalta que é preciso fazer manutenção periódica da pintura e recomenda que seja feita em novembro, quando se inicia o período de maior incidência do sol no hemisfério sul.
A arquiteta Leiko Motomura, que trabalha com o conceito de arquitetura de mínimo impacto sobre o meio ambiente, é cautelosa quanto à pintura clara.
"A produção da tinta também agride a natureza. É possível fazer um sistema de ventilação entre o forro e o teto que é bastante eficiente no resfriamento da edificação."
O preço dessa ação politicamente correta é razoável: um galão de 18 litros da tinta especial para telhados custa cerca de R$ 170, enquanto a tinta convencional para exteriores sai a R$ 125.
Já a telha cerâmica pintada custa em média R$ 1,60 a peça, enquanto a vermelha convencional sai a R$ 0,50. (Fonte: James Cimino/ Folha Online)
quarta-feira, 4 de março de 2009
Usinas de cana podem ser adaptadas para produzir etanol a partir da mandioca
A obtenção de biocombustível a partir da mandioca pode ser feita também pelas usinas de cana-de-açúcar, devido às similaridades entre os processos de fermentação e de destilação dos dois produtos. A informação é do vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), Antônio Donizetti Fadel.
“O processo de fermentação e destilação da mandioca é igual ao da cana. A diferença está na etapa de moagem e no processo de sacarificação, que transforma o amido em açúcar”, explica Fadel.
Segundo ele, há a possibilidade de se postergar a colheita da raiz pode tornar o produto mais atraente para os usineiros durante as entre-safras da cana.
“A mandioca permite uma maior liberdade para a definição da época de colheita, que pode chegar a até 30 meses após o plantio. A vantagem é que enquanto ela não é colhida continua crescendo. E, com ela, os lucros”, disse.
Fadel explica que com 12 meses a produtividade da mandioca é, em média, de 25 toneladas por hectare. “Mas, com 24 meses é possível chegarmos a 40 toneladas por hectare”, garante. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)
“O processo de fermentação e destilação da mandioca é igual ao da cana. A diferença está na etapa de moagem e no processo de sacarificação, que transforma o amido em açúcar”, explica Fadel.
Segundo ele, há a possibilidade de se postergar a colheita da raiz pode tornar o produto mais atraente para os usineiros durante as entre-safras da cana.
“A mandioca permite uma maior liberdade para a definição da época de colheita, que pode chegar a até 30 meses após o plantio. A vantagem é que enquanto ela não é colhida continua crescendo. E, com ela, os lucros”, disse.
Fadel explica que com 12 meses a produtividade da mandioca é, em média, de 25 toneladas por hectare. “Mas, com 24 meses é possível chegarmos a 40 toneladas por hectare”, garante. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)
Lucro energético da mandioca é maior do que os do milho e da cana, afirma pesquisador
Transformar cana, milho ou mandioca em biocombustível é um processo que consome energia. Quantificar a energia gasta para essa produção, e compará-la à energia obtida a partir do etanol, foi o propósito de um estudo realizado pelo técnico agro-florestal da Secretaria de Desenvolvimento Agro-Florestal do Acre, Diones Assis Salla. O pesquisador chegou à conclusão de que, entre os três produtos pesquisados, a mandioca é o que proporciona “maior lucro energético”.
“Meu objetivo foi medir o quanto se gasta de energia ao longo de todo o processo produtivo de etanol desses três produtos, desde o início do processo, ainda na terra, até a industrialização. Depois, nós comparamos esses números com a energia obtida a partir do biocombustível”, explica Diones.
Segundo a pesquisa, para cada caloria de energia investida com a mandioca há um retorno de 1,67 caloria de energia em etanol. “São 67% de lucratividade energética com a mandioca, contra 9% da cana e 19% do milho”, argumentou. “Portanto a mandioca é, entre os três produtos, o que causa menor impacto no agroecossistema de cultivo”, conclui. O estudo desconsiderou a utilização do bagaço da cana como fonte de energia. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)
“Meu objetivo foi medir o quanto se gasta de energia ao longo de todo o processo produtivo de etanol desses três produtos, desde o início do processo, ainda na terra, até a industrialização. Depois, nós comparamos esses números com a energia obtida a partir do biocombustível”, explica Diones.
Segundo a pesquisa, para cada caloria de energia investida com a mandioca há um retorno de 1,67 caloria de energia em etanol. “São 67% de lucratividade energética com a mandioca, contra 9% da cana e 19% do milho”, argumentou. “Portanto a mandioca é, entre os três produtos, o que causa menor impacto no agroecossistema de cultivo”, conclui. O estudo desconsiderou a utilização do bagaço da cana como fonte de energia. (Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil)
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