O evento
Este evento contará com a participação de especialistas sobre o assunto
no Brasil, trazendo informações e discussões atuais das tecnologias de
Seqüestro de Carbono e sobre o panorama nacional relativo aos impactos
das Mudanças Climáticas.
O evento abordará atualidades, perspectivas e oportunidades para geração
de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de projetos no âmbito do
Protocolo de Quioto.
Programa*
Dia 25 de março - manhã Dia 26 de março - manhã
Abertura
Marco Aurélio Ziliotto - Instituto Ecoclima/PR
1) O papel da conservação das florestas como mitigação das Mudanças
Climáticas - Thelma Krug - MMA/DF
2) Manejo sustentável do solo visando a compatibilização de emissões de
GEEs com atividade agropecuária/agrícola - Carlos Cerri - USP/SP
3)Mudança de hábitos e de cultura face as Mudanças Climáticas - Miriam
Duailibi - ECOAR/SP
4) Mercado de Carbono: do MDL ao mercado voluntário - Marcelo Theoto
Rocha - ESALQ/USP/SP 1) Aspectos jurídicos das Mudanças Climáticas e
do Seqüestro Geológico de Carbono - Haroldo Machado Filho - MCT/DF
2) Uma abordagem teórica para sustentabilidade de Seqüestro de Carbono.
É possível praticar isto? - Mikael Román - Stockholm Environment
Institute/Suécia
3)Tendências, pesquisas e desenvolvimento tecnológico em Seqüestro de
Carbono na Petrobras - Thais Murce - CENPES/PETROBRAS/RJ
4) Armazenamento Geológico de Carbono: o papel do selo para minimizar a
possibilidade de escape do CO2 - Anthony Credoz - CEA/França
5)Captura de CO2: experiências atuais e perspectivas Sergio Bello -
UNIFACS/BA
Dia 25 de março - tarde Dia 26 de março - tarde
5) Vulnerabilidade e Adaptação das Mudanças Climáticas no Estado de
Alagoas: como agir? - Anivaldo de Miranda Pinto - Secretaria de Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Alagoas/AL
6) A importância do Oceano nas Mudanças Climáticas e sua relação com o
Seqüestro de Carbono - Edmo Campos - IO/USP/SP
7) Fixação de Carbono na biomassa florestal: resultados das experiências
atuais - Carlos Roberto Sanquetta - UFPR/PR
8) Biocombustíveis: tendências nacionais e internacionais - Alberto
Fontes - CENPES/PETROBRAS/RJ
9) Alternativas energéticas: renováveis, fósseis, biocombustíveis e
nuclear - Luiz Pinguelli Rosa - COPPE /UFRJ/RJ 6) A contribuição do
Seqüestro Geológico de Carbono para Mitigação das Mudanças Climáticas -
José Miguez - MCT/DF
7) Transporte de CO2 por dutos - Sueli Tiomno Tolmasquim - TRANSPETRO/RJ
8) Tecnologias para mitigação das emissões de GEES por combustíveis
fósseis - Armazenamento Geológico de Carbono - João Marcelo Ketzer -
CEPAC/PUCRS/RS
9) MMV - Medição, Monitoramento e Verificação em projetos de Seqüestro
de Carbono - Aline Procópio - UFRJ/RJ
10) A importância dos aqüiferos salinos para o Seqüestro de Carbono no
Brasil - Rodolfo Dino - PETROBRAS/RJ
11) O carvão mineral e sua importância para o Seqüestro de Carbono no
Brasil - Fernando Zancan - ABCM/SC
Mini Cursos
Cada mini curso terá duração de 4 horas
Dia 27 de março - manhã Dia 28 de março - manhã
1) Análise de riscos em projetos de armazenamento geológico de CO2
2) Mercado de Carbono
3) Quantificação de Carbono na biomassa 7) Mudanças climáticas e
Aquecimento global: a base científica do IPCC, impactos resultantes,
medidas de adaptação e mitigação
8) Sustentabilidade aplicada ao desenvolvimento tecnológico e a
implantação do empreendimento de Seqüestro Geológico de Carbono
Dia 27 de março - tarde Dia 28 de março - tarde
4) Educação e sustentabilidade em projetos de Seqüestro de Carbono
5) Financiamentos e oportunidades para projetos de MDL
6) Instituições, Mudanças Climáticas e Antropologia do desenvolvimento
9) Inventário e neutralização de emissões GEEs
10) Os aspectos mitológicos relacionados ao armazenamento geológico de
CO2
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Brasil terá fábrica para reciclar PET
Coca-Cola vai investir em uma nova fábrica no Brasil. O país receberá, ainda
este ano, uma planta de reciclagem de PET para produzir garrafas de PET, uma
tecnologia que a Coca-Cola já detém fora do país e que deve ser aprovada pela
Anvisa nos próximos meses. A planta deverá processar 25 mil toneladas dessa
resina plástica. A estimativa de investimento em uma fábrica desse porte oscila
entre US$ 12 milhões e US$ 15 milhões.
Depois de mais de seis anos em discussão, a proposta foi aprovada, em caráter
definitivo, no âmbito do Mercosul em dezembro. Mas os países têm 180 dias para
publicar a ata. Segundo José Mauro de Moraes, diretor de meio ambiente da
Coca-Cola, a expectativa é que a Anvisa publique a decisão, que aprova o uso de
PET reciclável para a fabricação de novas embalagens de alimentos e bebidas, nos
próximos dois meses. Antes da aprovação no Mercosul, a reutilização do material
para a fabricação de novas garrafas era proibida no bloco, ao contrário de
países como Estados Unidos, Alemanha e Áustria. O PET reciclado hoje só pode ser
usado para outros fins, como a produção de fibra de poliéster para indústria
têxtil e na fabricação de cordas e cerdas de vassouras e escovas.
O local da fábrica da Coca ainda não está definido. Com a nova planta, a
Coca-Cola deverá processar 25 mil toneladas de PET e, como o aproveitamento
médio é de 70%, produzirá 17,5 mil toneladas de resina para fazer novas
garrafas. Segundo dados da Associação Brasileira de Refrigerantes (Abir), o PET
representa 80% das embalagens de refrigerantes, o vidro 12% e a lata 7,9%.
A Coca-Cola vende embalagem reciclada em 17 países. Em agosto, a empresa
divulgou investimento de US$ 60 milhões na maior fábrica de reciclagem de PET do
mundo, na Carolina do Sul.
www.celuloseonline.com.br
este ano, uma planta de reciclagem de PET para produzir garrafas de PET, uma
tecnologia que a Coca-Cola já detém fora do país e que deve ser aprovada pela
Anvisa nos próximos meses. A planta deverá processar 25 mil toneladas dessa
resina plástica. A estimativa de investimento em uma fábrica desse porte oscila
entre US$ 12 milhões e US$ 15 milhões.
Depois de mais de seis anos em discussão, a proposta foi aprovada, em caráter
definitivo, no âmbito do Mercosul em dezembro. Mas os países têm 180 dias para
publicar a ata. Segundo José Mauro de Moraes, diretor de meio ambiente da
Coca-Cola, a expectativa é que a Anvisa publique a decisão, que aprova o uso de
PET reciclável para a fabricação de novas embalagens de alimentos e bebidas, nos
próximos dois meses. Antes da aprovação no Mercosul, a reutilização do material
para a fabricação de novas garrafas era proibida no bloco, ao contrário de
países como Estados Unidos, Alemanha e Áustria. O PET reciclado hoje só pode ser
usado para outros fins, como a produção de fibra de poliéster para indústria
têxtil e na fabricação de cordas e cerdas de vassouras e escovas.
O local da fábrica da Coca ainda não está definido. Com a nova planta, a
Coca-Cola deverá processar 25 mil toneladas de PET e, como o aproveitamento
médio é de 70%, produzirá 17,5 mil toneladas de resina para fazer novas
garrafas. Segundo dados da Associação Brasileira de Refrigerantes (Abir), o PET
representa 80% das embalagens de refrigerantes, o vidro 12% e a lata 7,9%.
A Coca-Cola vende embalagem reciclada em 17 países. Em agosto, a empresa
divulgou investimento de US$ 60 milhões na maior fábrica de reciclagem de PET do
mundo, na Carolina do Sul.
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Limpeza de praia em Ipanema/Sábado 23/02/2008
Dia 23 de fevereiro de 2008 - sábadoDe 10 às 13 horas na praia de Ipanema - em frente à Rua Garcia D´Ávila.O Projeto Limpeza na Praia contará um mutirão de voluntários na praia deIpanema para realizar uma ação de limpeza e conscientizando dosbanhistas a respeito do microlixo deixado na orla. Utilizando os sacosplásticos oxi-biodegradáveis da ANTILHAS, serão coletados os canudinhos,gimbas de cigarro (o inimigo número um das praias em todo o mundo,segundo a ONU - UNEP), tampinhas de garrafa, cotonetes, palitos e muitosoutros detritos deixados nas areias das praias e que podem prejudicar ematar por asfixia ou inanição inocentes animais marinhos.Essa é uma iniciativa do tipo "mãos à obra", que cria a oportunidade daparticipação voluntária individual e anônima. Qualquer pessoainteressada pode ajudar no dia do evento.O Clean-up Ipanema é uma realização do Projeto Limpeza Na Praia, doInstituto Ecológico Aqualung, e conta com o apoio da Aqualung;Unicard-Unibanco; ANTILHAS; RES; Programa Na Praia; Aqualittera;Amigança Produções; Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura-RJ;Secretaria de Proteção aos Animais-RJ; COMLURB; Guarda Municipal.Participe! Seja Voluntário! Mantenha sua Praia Limpa!Mais informações:Anna Turano e Hildon CarrapitoCoordenadores do Projeto Limpeza Na PraiaInstituto Ecológico AqualungTelfax.: (21) 2225-7387Cel.: (21) 9288-3860 / 9174-9460 / 9522-1051Instituto Ecológico AqualungRua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021E-mail: :instaqua%40uol.com.br">instaqua@uol.com.br> instaqua@uol.com.brSite: <http://www.institutoaqualung.com.br>http://www.institutoaqualung.com.br
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Reunião debate sobre mudanças climáticas
A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) doMinistério do Meio Ambiente, Thelma Krug, participa nesta quarta (14) equinta (15), em Tóquio, da VI Reunião Informal sobre Ações Futuras parao Combate à Mudança do Clima, co-presidida por Brasil e Japão, com aparticipação de vários países. "É a primeira vez que o MMA estarápresente a esta reunião informal - que, à semelhança de outros encontrossemelhantes a este, contribuem para distensionar as negociações oficiaise prover aportes para o processo multilateral", diz o chefe daAssessoria de Assuntos Internacionais do ministério, Fernando Lyrio."Essas são formas de conhecer as particularidades de outros países comrelação à interpretação de questões relativas às mudanças climáticas, ede desatar eventuais nós no processo negociador", completa. Ele explicaque a agenda do evento foi construída com base no "mapa do caminho" -espécie de roteiro para nortear, até 2009, as negociações da segundafase do Protocolo de Quioto - que resultou da Conferência da ONU sobremudanças climáticas realizada em Bali, na Indonésia, em dezembro do anopassado.Entre as questões levantadas estarão, entre muitas outras, a assistênciada qual os países em desenvolvimento necessitarão, após a Conferência deBali, para promover o desenvolvimento sustentável; os respectivos papéisa serem desempenhados por governos, organizações internacionais e osetor privado na mobilização de recursos para tal; e possíveis formas demensurar, relatar e verificar eventuais ações levadas adiante por essespaíses.
Encontro discute gerenciamento de substâncias químicas
Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa de 14 a 16 de fevereiro, noPanamá, do Encontro Regional da América Latina e Caribe da AbordagemEstratégica Internacional para Gerenciamento de Substâncias Químicas(SAICM). A iniciativa, acordada durante a Cúpula Mundial sobreDesenvolvimento Sustentável (2002), simboliza o esforço de mais de 100países em tornar a gestão dos produtos químicos mais seguros para osseres humanos e para o planeta. Participam da estratégia governos,instituições internacionais, organizações não governamentais dasociedade civil e representantes da indústria.A primeira reunião na América Latina tem como objetivo trocarexperiências e avaliar a situação da implementação da estratégia daSAICM nos países, segundo informa o Diretor de Departamento de QualidadeAmbiental na Indústria do MMA, Rudolf de Noronha. Dois workshopsprecedem o encontro: um sobre a gestão de PCBs (bifenilas policloradas),substâncias orgânicas persistentes, a exemplo dos óleos usadores emtransformadores, e outro sobre Governança para Segurança Química. Estãoprevistas, ainda, várias reuniões visando o gerenciamento de substânciasquímicas, como o Quick Start Programme do SAICM e a discussão dasposições da região para a próxima Conferencia Internacional para oGerenciamento de Substâncias Químicas, em 2009.As discussões ocorrem em momento oportuno. De acordo com o Programa dasNações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) entre 70 e 100 mil produtosquímicos estão no mercado e estima-se que 1,5 mil novos sejam criados acada ano. Ao mesmo tempo, a produção química está sendo deslocada dospaíses desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento. No Brasil, aspreocupações do governo nesse setor são com a gestão de áreascontaminadas, as emergências ambientais e substâncias como mercúrio, PCB(óleos usadores em transformadores, por exemplo) e emissõesatmosféricas. "É uma agenda extremamente relevante", destaca Noronha.De acordo com Noronha, a SAICM também tem o desafio de ser umguarda-chuva para as três principais convenções deste setor: a Convençãode Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes (POPs), Convenção deRotterdam sobre o Consentimento Informado Prévio e Convenção da Basiléiapara o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos esua disposição.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Mapa de Indicadores
Brasil terá mapa digital de indicadores
Ferramenta desenvolvida pelo Ministério das Cidades terá imagens de satélite e cerca de 790 dados sobre os 5.564 municípios brasileiros
O governo federal deve lançar, em 40 dias, um mapa digital com imagens de satélite e cerca de 790 indicadores para os 5.564 municípios brasileiros. A ferramenta, que poderá ser acessada pela internet, está em fase final de testes no Ministério das Cidades. Com características semelhantes ao Google Maps, ao Atlas do Desenvolvimento Humano e à Wikipedia, o software será chamado de GeoSNIC e aberto a todos os internautas, apesar de ter como função primordial auxiliar gestores municipais no planejamento urbano.Construído com software livre, o GeoSNIC parte da idéia de que sua base de dados pode ser permanentemente ampliada com a colaboração de prefeituras, governos estaduais e ministérios. "Como se fosse umaWikipedia, mas alimentada pelo poder público e gerenciada pelo Ministério das Cidades", diz Fausto Alvim, analista de programa daunidade de Políticas Sociais do PNUD.O analista prevê que jornalistas e pesquisadores entrem no site comfreqüência. "Os usuários farão o controle social dos dados e apontarão problemas a serem corrigidos, além de pressionar órgãos públicos para divulgar mais informações", espera. Como é feito com código aberto, oGeoSNIC pode ser aperfeiçoado e modificado, mesmo estando on-line.Na versão atual, o mapa digital tem imagens via satélite de 40 mil obras federais, a maioria do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Há,ainda, indicadores socioeconômicos, demográficos e de desenvolvimentohumano, além de estatísticas das finanças municipais, como arrecadaçãode impostos, gastos e obras do poder público. O software traz tambémdados eleitorais e da gestão dos municípios (por exemplo, sobre aexecução dos planos diretores).Para o gerente técnico do projeto, Enos Josué Rose, se houver"colaboração dos ministérios e dos governos em prover informações", aferramenta pode incluir a localização de reservas ambientais, terrasindígenas, hospitais, escolas, universidades, presídios e malhas rodoviárias estaduais.O GeoSNIC - em parte inspirado no Atlas do Desenvolvimento Humano, "quetem um estilo funcional", assinala Alvim - faz parte de um projetomaior, chamado SNIC (Sistema Nacional de Informações das Cidades), que inclui um software para a edição de imagens de satélites - o Terraview,do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele será fornecido para as prefeituras, que poderão mapear o território municipal, marcando os locais onde estão os prédios públicos, os terrenos e as ruas nas imagens feitas com satélite.Os municípios poderão publicar, no GeoSNIC, imagens, textos e mapas, através de um sistema de senhas que será moderado pelo Ministério dasCidades. "Haverá cursos para que os técnicos das prefeituras aprendam ausar o SNIC", diz Enos Rose. Até agora, 17 universidades foram contratadas pelo ministério para dar o treinamento, que começa em março.Devem ser formados cerca de 1.150 servidores de 560 municípios, segundo o gerente técnico."Manteremos o controle do que entra no GeoSNIC para evitar propaganda eleitoral e promoção pessoal de parlamentares e prefeitos", afirma ele.O SNIC evoluiu a partir do SNIU (Sistema Nacional de InformaçõesUrbanas), um grande banco de indicadores que também recebeu apoio doPNUD para ser desenvolvido
Ferramenta desenvolvida pelo Ministério das Cidades terá imagens de satélite e cerca de 790 dados sobre os 5.564 municípios brasileiros
O governo federal deve lançar, em 40 dias, um mapa digital com imagens de satélite e cerca de 790 indicadores para os 5.564 municípios brasileiros. A ferramenta, que poderá ser acessada pela internet, está em fase final de testes no Ministério das Cidades. Com características semelhantes ao Google Maps, ao Atlas do Desenvolvimento Humano e à Wikipedia, o software será chamado de GeoSNIC e aberto a todos os internautas, apesar de ter como função primordial auxiliar gestores municipais no planejamento urbano.Construído com software livre, o GeoSNIC parte da idéia de que sua base de dados pode ser permanentemente ampliada com a colaboração de prefeituras, governos estaduais e ministérios. "Como se fosse umaWikipedia, mas alimentada pelo poder público e gerenciada pelo Ministério das Cidades", diz Fausto Alvim, analista de programa daunidade de Políticas Sociais do PNUD.O analista prevê que jornalistas e pesquisadores entrem no site comfreqüência. "Os usuários farão o controle social dos dados e apontarão problemas a serem corrigidos, além de pressionar órgãos públicos para divulgar mais informações", espera. Como é feito com código aberto, oGeoSNIC pode ser aperfeiçoado e modificado, mesmo estando on-line.Na versão atual, o mapa digital tem imagens via satélite de 40 mil obras federais, a maioria do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Há,ainda, indicadores socioeconômicos, demográficos e de desenvolvimentohumano, além de estatísticas das finanças municipais, como arrecadaçãode impostos, gastos e obras do poder público. O software traz tambémdados eleitorais e da gestão dos municípios (por exemplo, sobre aexecução dos planos diretores).Para o gerente técnico do projeto, Enos Josué Rose, se houver"colaboração dos ministérios e dos governos em prover informações", aferramenta pode incluir a localização de reservas ambientais, terrasindígenas, hospitais, escolas, universidades, presídios e malhas rodoviárias estaduais.O GeoSNIC - em parte inspirado no Atlas do Desenvolvimento Humano, "quetem um estilo funcional", assinala Alvim - faz parte de um projetomaior, chamado SNIC (Sistema Nacional de Informações das Cidades), que inclui um software para a edição de imagens de satélites - o Terraview,do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele será fornecido para as prefeituras, que poderão mapear o território municipal, marcando os locais onde estão os prédios públicos, os terrenos e as ruas nas imagens feitas com satélite.Os municípios poderão publicar, no GeoSNIC, imagens, textos e mapas, através de um sistema de senhas que será moderado pelo Ministério dasCidades. "Haverá cursos para que os técnicos das prefeituras aprendam ausar o SNIC", diz Enos Rose. Até agora, 17 universidades foram contratadas pelo ministério para dar o treinamento, que começa em março.Devem ser formados cerca de 1.150 servidores de 560 municípios, segundo o gerente técnico."Manteremos o controle do que entra no GeoSNIC para evitar propaganda eleitoral e promoção pessoal de parlamentares e prefeitos", afirma ele.O SNIC evoluiu a partir do SNIU (Sistema Nacional de InformaçõesUrbanas), um grande banco de indicadores que também recebeu apoio doPNUD para ser desenvolvido
Bicicletários
A prefeitura e a SulAmérica Seguros assinaram contrato para a colocação e manutenção de bicicletários no Rio de Janeiro. O projeto inclui quatro fases e está orçado em R$ 3 milhões. A SulAmérica terá a contrapartida em publicidade.Além de ampliar as unidades já existentes, o projeto prevê a integração delas com trem, metrô e ônibus. Também está prevista a construção de bicicletários que funcionarão durante 24 horas.
Segundo o adjunto da Diretoria de Planejamento do Instituto Pereira Passos (IPP), Sérgio Belo Franco, na cidade são feitas diariamente 350 mil viagens de bicicletas, sendo que 56% delas nos bairros de Realengo, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. O objetivo é construir os bicicletários perto de terminais de ônibus, trens e metrô. “Após a conclusão das quatro fases do projeto, queremos viabilizar o sistema de aluguel de bicicletas nos moldes do existente em cidades européias”, disse Sérgio.
Na primeira fase, que será realizada neste verão, a previsão é de que seja duplicada a capacidade de vagas – atualmente são 350 – na orla, do Aterro do Flamengo a São Conrado. Cada bicicletário terá capacidade para seis bicicletas. Na segunda fase, será a vez do trecho da orla entre as praias da Barra e da Macumba. No trecho, que atualmente tem 200 vagas, haverá o dobro em 120 dias. A terceira fase vai contemplar a integração com ônibus, trem e metrô. Na última fase, serão construídos dois terminais, em local a ser definido, com cerca de 300 vagas cada um. Segundo Franco, os terminais serão cobertos, fechados e mais confortáveis. Terão banheiros, locais para cafezinho e conserto de bicicletas.
Segundo o adjunto da Diretoria de Planejamento do Instituto Pereira Passos (IPP), Sérgio Belo Franco, na cidade são feitas diariamente 350 mil viagens de bicicletas, sendo que 56% delas nos bairros de Realengo, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. O objetivo é construir os bicicletários perto de terminais de ônibus, trens e metrô. “Após a conclusão das quatro fases do projeto, queremos viabilizar o sistema de aluguel de bicicletas nos moldes do existente em cidades européias”, disse Sérgio.
Na primeira fase, que será realizada neste verão, a previsão é de que seja duplicada a capacidade de vagas – atualmente são 350 – na orla, do Aterro do Flamengo a São Conrado. Cada bicicletário terá capacidade para seis bicicletas. Na segunda fase, será a vez do trecho da orla entre as praias da Barra e da Macumba. No trecho, que atualmente tem 200 vagas, haverá o dobro em 120 dias. A terceira fase vai contemplar a integração com ônibus, trem e metrô. Na última fase, serão construídos dois terminais, em local a ser definido, com cerca de 300 vagas cada um. Segundo Franco, os terminais serão cobertos, fechados e mais confortáveis. Terão banheiros, locais para cafezinho e conserto de bicicletas.
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