sábado, 9 de agosto de 2008

MMA quer conhecer potencial brasileiro de biomassa florestal

Não basta ser legal. A madeira explorada nas florestas brasileiras precisa também ser utilizada de forma racional, sem desperdícios e de modo a proporcionar melhorias na qualidade de vida da população. Para isso o País precisa de informação e tecnologia, focos de dois estudos que foram contratados pelo Ministério do Meio Ambiente para conclusão ainda este ano.

Um estudo vai mapear e quantificar os resíduos e os subprodutos da cadeia de produção da madeira  da floresta às madeireiras - e outro levantar as possibilidades tecnológicas de transformar esse material em biomassa para produção de energia.

A utilização integral das árvores abatidas em florestas cultivadas e florestas nativas manejadas, transformando galhos, cascas, serragem, aparas e outros resíduos em produtos de alta densidade energética, reduzirá, na expectativa da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, a pressão sobre as florestas, cada vez mais utilizadas como fonte de energia em diversos segmentos industriais.

Os briquetes de resíduos também poderão alimentar pequenas termoelétricas destinadas a atender comunidades isoladas da Amazônia. A carência de energia - nas localidades onde existe, vem de termoelétricas a diesel - é um dos principais fatores para implantação de projetos de desenvolvimento sustentável na região.

O levantamento da localização e volume de biomassa florestal disponível cobrirá os estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso, na Amazônia, e Minas Gerais e São Paulo, na região Sudeste. A pesquisa de alternativas tecnológicas será focada nas diferentes formas de produção e potencial energético da biomassa de resíduos florestais condensados. Também será estudado resultado econômico desse tipo de energia para os consumidores finais.

Os resultados dos dois estudos, concebidos para balizar estratégias de investimento e programas do MMA, serão disponibilizados para todos os órgãos e instâncias de governo, entidades civis e empresários interessados em utilizar o combustível. (Fonte: Lucia Leão/MMA)
site: ambientebrasil

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