RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 24 de setembro - As exportações de produtos básicos, principalmente petróleo e gás natural, foram determinantes para que as exportações do estado do Rio de Janeiro batessem novo recorde, alcançando em agosto US$ 2,3 bilhões, um crescimento de 75% em relação ao mesmo mês do ano passado.
As exportações de petróleo e gás tiveram crescimento de 133% no período e alcançaram US$ 1,89 bilhões. Foi o que apontou o boletim Rio Exporta, divulgado nesta quarta-feira (24) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
“O petróleo vem puxando muito [as exportações fluminenses], até porque os outros setores estão muito sobrecarregados com a demanda interna, que está muito aquecida”, explicou o chefe da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan, Patrick Carvalho.
Segmentos como metalúrgico, químico, mecânico e material de transporte estariam desviando a produção anteriormente destinada à exportação para atender a demanda do mercado doméstico. “Isso é também positivo porque demonstra como a economia brasileira está aquecida”, destacou Carvalho.
Ele disse que a tendência, no curto prazo, é que o petróleo continue liderando as exportações do Rio de Janeiro, aproveitando que o preço ainda se mantém bem acima da média do ano passado.
Nos últimos 12 meses findos em agosto, as exportações fluminenses somaram US$ 17,732 bilhões e acumulam US$ 11,9 bilhões neste ano.
O resultado contribuiu para que a participação do estado no total exportado pelo país também crescesse. “O que a gente percebe é que houve também um recorde da participação fluminense no total brasileiro de 9,4% em 12 meses e de 11,9% de janeiro a agosto deste ano, em relação ao ano passado”, disse Carvalho.
Segundo ele, isso reafirma a tendência do Rio de Janeiro de aumentar a sua participação no total das exportações brasileiras. Em 2000, o estado ocupava a nona posição entre os maiores estados exportadores. Em 2007, foi o quarto maior exportador. “E a tendência agora é já começar a disputar seriamente com o Rio Grande do Sul a 3ª posição”, observou. São Paulo e Minas Gerais são os estados com as duas maiores pautas de exportação.
O principal produto da pauta de exportação do Rio de Janeiro é o petróleo, que detém 80% do total. Para o economista da Firjan, ao contrário do que se prega, o petróleo não é uma commodity de baixo valor agregado.
“É equivocada a visão de que o petróleo, por ser uma commodity, é um produto de baixo valor agregado. Pelo contrário. Nós sabemos que o Brasil - e o Rio de Janeiro em particular - detém tecnologia altamente avançada na extração de petróleo”, defendeu.
As importações do Rio de Janeiro, em agosto, somaram US$ 1,5 bilhão, resultando em superávit de US$ 832,1 milhões.
Por Alana Gandra
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Área de recifes de corais em Abrolhos é duas vezes maior do que se pensava
Pesquisadores que estudam os recifes de corais do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, a mais antiga reserva natural dos mares brasileiros, acreditavam conhecer bem a área, até que em 2000 pescadores locais avisaram que havia recifes profundos fora dos mapas. Foram ver e encontraram novas terras submarinas: a área de recifes conhecida em Abrolhos dobrou e vem permitindo conhecer como aquele trecho do litoral se formou ao longo dos últimos milênios. “Essa descoberta casual gerou um projeto ambicioso”, conta o biólogo Rodrigo Moura, coordenador do programa Marine Management Area Science da Conservação Internacional (CI) do Brasil.
Formado por cinco ilhotas de origem vulcânica a 70 quilômetros da costa no sul da Bahia, o parque abriga mais do que as baleias-jubarte, que atraem turistas entre julho e novembro. Ali estão os chapeirões, estruturas em forma de cogumelo cujos topos às vezes se unem e formam colunatas por onde circulam barracudas, garoupas, moréias e pequenos peixes coloridos. Das 16 espécies de coral de Abrolhos, metade é exclusiva do Brasil, como o coral-cérebro (Mussismilia braziliensis), principal construtor de recifes na região. O banco dos Abrolhos, maior conjunto de recifes do Atlântico Sul, é maior que os 900 quilômetros quadrados preservados. No total são 40 mil quilômetros quadrados, área semelhante à do Espírito Santo, que só agora começa a ser investigada a fundo.
O grupo de Moura explorou o fundo do mar ao longo de 100 quilômetros da costa – entre a foz do rio Jequitinhonha, sul da Bahia, e a do rio Doce, norte do Espírito Santo –, em 19 linhas que partiam do litoral mar adentro, até a queda da plataforma continental, onde a profundidade aumenta subitamente. “Percorrer cada uma dessas linhas demorava dois dias”, lembra o geólogo Alex Bastos, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que participou de algumas expedições no barco equipado com um sonar que produzia imagens tridimensionais do fundo do oceano.
O geólogo da Ufes se surpreendeu por encontrar, a profundidades de até 50 metros, paleocanais formados há cerca de 15 mil anos, quando o que hoje é coberto por mar era terra. “Esses canais indicam por onde os rios passavam naquela época”, explica. Como estão preservados, sugerem que o nível do mar subiu rapidamente na região.
O grupo selecionou pontos de destaque nas imagens do sonar e retornou com um robô capaz de filmar locais a que um mergulhador teria dificuldade de descer. As imagens do robô mostraram corais-negros, típicos de águas profundas, pela primeira vez registrados na região, e algas calcáreas, com um esqueleto de carbonato de cálcio que lembra seixo. Em setembro os pesquisadores pretendem usar o robô para investigar outras áreas dos recifes e mergulhar a 90 metros, a fim de verificar se há corais por ali. Paulo Sumida, oceanógrafo da Universidade de São Paulo (USP) que coordena a análise dos dados biológicos, deve instalar nos recifes câmeras que automaticamente registram uma imagem por hora, a fim de estudar a dinâmica da vida marinha ali.
Embora o levantamento ecológico esteja no início, Rodrigo Moura e o biólogo Ronaldo Francini-Filho, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), já constataram que os recifes profundos abrigam uma biomassa de peixes com valor comercial 30 vezes maior do que os rasos. Em artigo a ser publicado na Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems, eles compararam a população de peixes de recifes profundos e rasos – alguns protegidos e outros com acesso livre para pescadores. Viram que áreas com restrição à pesca são mais ricas em peixes carnívoros de grande porte, como a garoupa, em geral os primeiros a desaparecer das áreas de pesca, que demoram até 40 anos para chegar à idade adulta. Com o escasseamento dos grandes carnívoros , os pescadores passam a capturar os herbívoros, como os budiões. O problema é que, sem budiões, as algas cobrem os recifes e os corais morrem.
Hoje menos de 1% da área de Abrolhos está protegida. E não há planos de preservação dos recifes profundos. Segundo Francini-Filho, seria preciso preservar 20% de cada zona para manter a biodiversidade. As reservas marinhas beneficiam todos. Como os limites só valem para as pessoas, a população de peixes aumenta rapidamente e muitos migram até 1.200 metros fora das reservas, de acordo com publicado on-line na Fisheries Research.
Mesmo em áreas protegidas, parte dos corais de Abrolhos se encontra ameaçada. Francini-Filho constatou que uma bactéria – provavelmente do gênero Vibrio, que chegou a Abrolhos em 2005 – está matando sobretudo o coral-cérebro. Os pesquisadores estimam que, se nada for feito, em cem anos só restarão 40% dos corais dessa espécie em Abrolhos. É uma estimativa otimista. Se a temperatura da água subir 1° Celsius por causa do aquecimento global, bastarão de 50 a 70 anos para extinguir os corais de Abrolhos. Com mais calor as bactérias proliferam mais depressa e surgem outros problemas como o branqueamento, decorrente da morte de microalgas que vivem no interior dos corais. Conter o aquecimento global requer ação de todos os países, mas é possível reduzir o nível de bactérias com a coleta e o tratamento do esgoto das cidades costeiras.
Formado por cinco ilhotas de origem vulcânica a 70 quilômetros da costa no sul da Bahia, o parque abriga mais do que as baleias-jubarte, que atraem turistas entre julho e novembro. Ali estão os chapeirões, estruturas em forma de cogumelo cujos topos às vezes se unem e formam colunatas por onde circulam barracudas, garoupas, moréias e pequenos peixes coloridos. Das 16 espécies de coral de Abrolhos, metade é exclusiva do Brasil, como o coral-cérebro (Mussismilia braziliensis), principal construtor de recifes na região. O banco dos Abrolhos, maior conjunto de recifes do Atlântico Sul, é maior que os 900 quilômetros quadrados preservados. No total são 40 mil quilômetros quadrados, área semelhante à do Espírito Santo, que só agora começa a ser investigada a fundo.
O grupo de Moura explorou o fundo do mar ao longo de 100 quilômetros da costa – entre a foz do rio Jequitinhonha, sul da Bahia, e a do rio Doce, norte do Espírito Santo –, em 19 linhas que partiam do litoral mar adentro, até a queda da plataforma continental, onde a profundidade aumenta subitamente. “Percorrer cada uma dessas linhas demorava dois dias”, lembra o geólogo Alex Bastos, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que participou de algumas expedições no barco equipado com um sonar que produzia imagens tridimensionais do fundo do oceano.
O geólogo da Ufes se surpreendeu por encontrar, a profundidades de até 50 metros, paleocanais formados há cerca de 15 mil anos, quando o que hoje é coberto por mar era terra. “Esses canais indicam por onde os rios passavam naquela época”, explica. Como estão preservados, sugerem que o nível do mar subiu rapidamente na região.
O grupo selecionou pontos de destaque nas imagens do sonar e retornou com um robô capaz de filmar locais a que um mergulhador teria dificuldade de descer. As imagens do robô mostraram corais-negros, típicos de águas profundas, pela primeira vez registrados na região, e algas calcáreas, com um esqueleto de carbonato de cálcio que lembra seixo. Em setembro os pesquisadores pretendem usar o robô para investigar outras áreas dos recifes e mergulhar a 90 metros, a fim de verificar se há corais por ali. Paulo Sumida, oceanógrafo da Universidade de São Paulo (USP) que coordena a análise dos dados biológicos, deve instalar nos recifes câmeras que automaticamente registram uma imagem por hora, a fim de estudar a dinâmica da vida marinha ali.
Embora o levantamento ecológico esteja no início, Rodrigo Moura e o biólogo Ronaldo Francini-Filho, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), já constataram que os recifes profundos abrigam uma biomassa de peixes com valor comercial 30 vezes maior do que os rasos. Em artigo a ser publicado na Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems, eles compararam a população de peixes de recifes profundos e rasos – alguns protegidos e outros com acesso livre para pescadores. Viram que áreas com restrição à pesca são mais ricas em peixes carnívoros de grande porte, como a garoupa, em geral os primeiros a desaparecer das áreas de pesca, que demoram até 40 anos para chegar à idade adulta. Com o escasseamento dos grandes carnívoros , os pescadores passam a capturar os herbívoros, como os budiões. O problema é que, sem budiões, as algas cobrem os recifes e os corais morrem.
Hoje menos de 1% da área de Abrolhos está protegida. E não há planos de preservação dos recifes profundos. Segundo Francini-Filho, seria preciso preservar 20% de cada zona para manter a biodiversidade. As reservas marinhas beneficiam todos. Como os limites só valem para as pessoas, a população de peixes aumenta rapidamente e muitos migram até 1.200 metros fora das reservas, de acordo com publicado on-line na Fisheries Research.
Mesmo em áreas protegidas, parte dos corais de Abrolhos se encontra ameaçada. Francini-Filho constatou que uma bactéria – provavelmente do gênero Vibrio, que chegou a Abrolhos em 2005 – está matando sobretudo o coral-cérebro. Os pesquisadores estimam que, se nada for feito, em cem anos só restarão 40% dos corais dessa espécie em Abrolhos. É uma estimativa otimista. Se a temperatura da água subir 1° Celsius por causa do aquecimento global, bastarão de 50 a 70 anos para extinguir os corais de Abrolhos. Com mais calor as bactérias proliferam mais depressa e surgem outros problemas como o branqueamento, decorrente da morte de microalgas que vivem no interior dos corais. Conter o aquecimento global requer ação de todos os países, mas é possível reduzir o nível de bactérias com a coleta e o tratamento do esgoto das cidades costeiras.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Petrobras aprova contratação de 10 plataformas para pré-sal
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (15) que a diretoria da empresa aprovou a contratação de novas 10 plataformas do tipo FPSO (Floating Production Storage and Offloading) para as áreas do pré-sal na Bacia de Santos. Segundo a estatal, as duas primeiras unidades serão alugadas de terceiros, com a exigência de terem alto índice de conteúdo nacional. A capacidade de produção diária dessas plataformas será de 100 mil barris de óleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural, e serão instaladas durante os anos de 2013 e 2014 em áreas ainda a definir.
As outras oito unidades de produção serão propriedade da Petrobras e terão capacidade de produção diária de 120 mil barris de óleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural. Elas serão instaladas durante os anos de 2015 e 2016, com fabricação em série. Os cascos serão produzidos no dique-seco do Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, já alugado pela estatal pelo período de 10 anos. Os módulos de produção a serem instalados sobre os cascos serão definidos futuramente, após a implantação dos projetos pilotos e do teste de longa duração.
"Essas 10 FPSO irão operar em águas ultra-profundas, entre 2.400 e 3.000 metros de lâmina dágua, e serão destinadas ao início da implantação do sistema de produção definitivo na área do pré-sal da Bacia de Santos", segundo a companhia.
O gerente-executivo de Pré-Sal da Petrobras, José Formigli Filho, afirmou que a empresa vai lançar em outubro a licitação para a contratação dos dez navios-plataformas. Segundo o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, o fato das plataformas serem construídas em série reduz custos e agiliza a sua fabricação, o que é positivo para a estatal, que tem planos de crescimento de produção nos próximos anos.
Isenção de impostos - Almir Barbassa também revelou nesta segunda que o governo estuda reduzir ou isentar impostos para a fabricação de sondas petrolíferas no Brasil. Em maio, durante o lançamento da nova política industrial, o governo já havia reduzido impostos incidentes na construção de navios e plataformas destinados à exploração de petróleo. Barbassa lembra que em maio, quando o governo lançou o incentivo fiscal, não havia produção de sondas no Brasil.
"Agora existe uma demanda muito grande. Serão 28 sondas para serem construídas até 2017", afirmou Barbassa que participou do Brazilian Norwegian Estrategic Partnership, no Hotel Sofitel, em Copacabana. Segundo ele, todas as 28 sondas serão destinadas a águas profundas, especialmente para o desenvolvimento de reservas da camada do pré-sal (localizada abaixo do leito marinho). O estudo para isenção de impostos na fabricação de sondas vem sendo debatido pelo governo com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). (Fonte: Estadão Online)
As outras oito unidades de produção serão propriedade da Petrobras e terão capacidade de produção diária de 120 mil barris de óleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural. Elas serão instaladas durante os anos de 2015 e 2016, com fabricação em série. Os cascos serão produzidos no dique-seco do Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, já alugado pela estatal pelo período de 10 anos. Os módulos de produção a serem instalados sobre os cascos serão definidos futuramente, após a implantação dos projetos pilotos e do teste de longa duração.
"Essas 10 FPSO irão operar em águas ultra-profundas, entre 2.400 e 3.000 metros de lâmina dágua, e serão destinadas ao início da implantação do sistema de produção definitivo na área do pré-sal da Bacia de Santos", segundo a companhia.
O gerente-executivo de Pré-Sal da Petrobras, José Formigli Filho, afirmou que a empresa vai lançar em outubro a licitação para a contratação dos dez navios-plataformas. Segundo o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, o fato das plataformas serem construídas em série reduz custos e agiliza a sua fabricação, o que é positivo para a estatal, que tem planos de crescimento de produção nos próximos anos.
Isenção de impostos - Almir Barbassa também revelou nesta segunda que o governo estuda reduzir ou isentar impostos para a fabricação de sondas petrolíferas no Brasil. Em maio, durante o lançamento da nova política industrial, o governo já havia reduzido impostos incidentes na construção de navios e plataformas destinados à exploração de petróleo. Barbassa lembra que em maio, quando o governo lançou o incentivo fiscal, não havia produção de sondas no Brasil.
"Agora existe uma demanda muito grande. Serão 28 sondas para serem construídas até 2017", afirmou Barbassa que participou do Brazilian Norwegian Estrategic Partnership, no Hotel Sofitel, em Copacabana. Segundo ele, todas as 28 sondas serão destinadas a águas profundas, especialmente para o desenvolvimento de reservas da camada do pré-sal (localizada abaixo do leito marinho). O estudo para isenção de impostos na fabricação de sondas vem sendo debatido pelo governo com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e com o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp). (Fonte: Estadão Online)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Em lançamento de programa, ministro pede que pessoas usufruam dos parques nacionais
O governo federal lançou hoje (sábado), em cerimônia na cidade de Petrópolis (RJ), o programa Turismo nos Parques. Estiveram no evento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e o ministro interino do Turismo, Luiz Barreto.
O objetivo do programa é aumentar a visitação aos parques nacionais, unidades de conservação gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Atualmente, 3,5 milhões de pessoas visitam as unidades de conservação ambiental todos os anos. As mais visitadas são os Parques Nacionais do Iguaçu e da Tijuca, que ficam, respectivamente, no Paraná e no Rio de Janeiro.
O ministro do Meio Ambiente lamentou o fato da visitação estar restrita a apenas dois parques nacionais, quando há 64 unidades dessas no país. “Cerca de 192 milhões de pessoas visitam os parques americanos por ano. Os nossos parques, 3,5 milhões, sendo que 90% dessas pessoas concentradas em dois parques, Iguaçu e Tijuca.”
Minc pediu que todos busquem informações sobre os parques nacionais no país e tentem visitá-los. “Os nossos parques e reservas, em geral, são menos defendidos, menos usufruidos e dão prejuízo. Eles têm que ser mais usufruidos, por mais cientistas, mais turistas e mais montanhistas, e gerar recursos”, afirmou.
O presidente Lula destacou que, no passado, a cultura em relação aos parques nacionais era a da proibição, em que as pessoas não tinham autorização para participar da maioria das atividades desenvolvidas na unidade.
“É melhor dizer para as pessoas como fazer o melhor uso possível e dar utilidade às coisas. Só tem sentido a gente permitir que a sociedade brasileira possa adentrar esses locais. As pessoas não sabem nem que os parques existem”, lamentou.
Na primeira fase do programa, serão destinados R$ 28 milhões para seis unidades de conservação: Parque Nacional de Aparados da Serra (SC/RS), da Chapada dos Veadeiros (GO), dos Lençóis Maranhenses (MA), da Serra dos Órgãos (RJ), do Jaú (AM) e da Serra da Capivara (PI).
“É a oportunidade de a sociedade conhecer, entender melhor por que se conserva, entender melhor o trabalho de proteção das unidades de conservação e ter acesso às belezas maravilhosas que podem ser vistas nessas unidades”, disse o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello.
Segundo ele, o Ministério do Turismo vai investir na infra-estrutura do entorno dos parques para possibilitar hospedagem e melhorias nas condições de acessibilidade.
Mello explicou que o turismo nos parques é uma atividade organizada, que não prejudica a preservação que se busca nas unidades. “O turismo que é praticado dentro das unidades de conservação é um turismo orientado, em que as pessoas visitam a unidade, entendem o processo de conservação.”
(Fonte: Vítor Abdala / Agência Brasil)
O objetivo do programa é aumentar a visitação aos parques nacionais, unidades de conservação gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Atualmente, 3,5 milhões de pessoas visitam as unidades de conservação ambiental todos os anos. As mais visitadas são os Parques Nacionais do Iguaçu e da Tijuca, que ficam, respectivamente, no Paraná e no Rio de Janeiro.
O ministro do Meio Ambiente lamentou o fato da visitação estar restrita a apenas dois parques nacionais, quando há 64 unidades dessas no país. “Cerca de 192 milhões de pessoas visitam os parques americanos por ano. Os nossos parques, 3,5 milhões, sendo que 90% dessas pessoas concentradas em dois parques, Iguaçu e Tijuca.”
Minc pediu que todos busquem informações sobre os parques nacionais no país e tentem visitá-los. “Os nossos parques e reservas, em geral, são menos defendidos, menos usufruidos e dão prejuízo. Eles têm que ser mais usufruidos, por mais cientistas, mais turistas e mais montanhistas, e gerar recursos”, afirmou.
O presidente Lula destacou que, no passado, a cultura em relação aos parques nacionais era a da proibição, em que as pessoas não tinham autorização para participar da maioria das atividades desenvolvidas na unidade.
“É melhor dizer para as pessoas como fazer o melhor uso possível e dar utilidade às coisas. Só tem sentido a gente permitir que a sociedade brasileira possa adentrar esses locais. As pessoas não sabem nem que os parques existem”, lamentou.
Na primeira fase do programa, serão destinados R$ 28 milhões para seis unidades de conservação: Parque Nacional de Aparados da Serra (SC/RS), da Chapada dos Veadeiros (GO), dos Lençóis Maranhenses (MA), da Serra dos Órgãos (RJ), do Jaú (AM) e da Serra da Capivara (PI).
“É a oportunidade de a sociedade conhecer, entender melhor por que se conserva, entender melhor o trabalho de proteção das unidades de conservação e ter acesso às belezas maravilhosas que podem ser vistas nessas unidades”, disse o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello.
Segundo ele, o Ministério do Turismo vai investir na infra-estrutura do entorno dos parques para possibilitar hospedagem e melhorias nas condições de acessibilidade.
Mello explicou que o turismo nos parques é uma atividade organizada, que não prejudica a preservação que se busca nas unidades. “O turismo que é praticado dentro das unidades de conservação é um turismo orientado, em que as pessoas visitam a unidade, entendem o processo de conservação.”
(Fonte: Vítor Abdala / Agência Brasil)
PROGRAMA PETROBRAS AMBIENTAL ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A SELEÇÃO PÚBLICA DE PROJETOS 2008
O Programa Petrobras Ambiental chega, em 2008, à terceira edição de seleção pública de projetos. O novo tema do Programa é: "Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento sustentável".
No período de 2008 a 2012, serão investidos R$500 milhões em iniciativas que contribuam para a conservação e preservação dos recursos ambientais e à consolidação da consciência socioambiental brasileira.
As ações estratégicas previstas até 2012 incluem o investimento em patrocínios a projetos ambientais, que serão contemplados a partir de seleções públicas para períodos de dois anos. Além disso, a Petrobras está investindo no fortalecimento das organizações ambientais e suas redes. Por fim, a Companhia destina esforços à disseminação de informações para o desenvolvimento sustentável, promovendo ações de comunicação voltadas para a discussão do modelo de desenvolvimento sustentável.
As linhas de atuação do Programa são:
1- Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos:
· Reversão de processos de degradação dos recursos hídricos;
· Promoção e práticas de uso racional de recursos hídricos.
2- Recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce.
3- Fixação de carbono e emissões evitadas com base na:
· Reconversão produtiva de áreas;
· Recuperação de áreas degradadas;
· Conservação de florestas e áreas naturais.
Para a Seleção Pública deste ano, serão destinados R$60 milhões a projetos novos ou já em andamento, sob a responsabilidade de pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, com atuação no Terceiro Setor, tais como associações, fundações, organizações não-governamentais ou organizações sociais.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela internet (www.petrobras.com.br), até o dia 24 de setembro de 2008. Cada instituição pode inscrever até três projetos, mas somente um poderá ser selecionado.
Independente da linha de atuação, todos os projetos devem contemplar como tema transversal a educação ambiental, com foco em eficiência energética, conservação dos recursos naturais e consumo consciente. Os projetos devem apresentar planejamento para alcançar sustentação econômica e organizacional e a sustentabilidade socioambiental, processo para registro das experiências e resultados, planejamento de comunicação, adoção de iniciativas ecoeficientes em suas práticas de gestão e de instrumentos de acompanhamento e avaliação das ações.
Participe!
No período de 2008 a 2012, serão investidos R$500 milhões em iniciativas que contribuam para a conservação e preservação dos recursos ambientais e à consolidação da consciência socioambiental brasileira.
As ações estratégicas previstas até 2012 incluem o investimento em patrocínios a projetos ambientais, que serão contemplados a partir de seleções públicas para períodos de dois anos. Além disso, a Petrobras está investindo no fortalecimento das organizações ambientais e suas redes. Por fim, a Companhia destina esforços à disseminação de informações para o desenvolvimento sustentável, promovendo ações de comunicação voltadas para a discussão do modelo de desenvolvimento sustentável.
As linhas de atuação do Programa são:
1- Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos:
· Reversão de processos de degradação dos recursos hídricos;
· Promoção e práticas de uso racional de recursos hídricos.
2- Recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce.
3- Fixação de carbono e emissões evitadas com base na:
· Reconversão produtiva de áreas;
· Recuperação de áreas degradadas;
· Conservação de florestas e áreas naturais.
Para a Seleção Pública deste ano, serão destinados R$60 milhões a projetos novos ou já em andamento, sob a responsabilidade de pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, com atuação no Terceiro Setor, tais como associações, fundações, organizações não-governamentais ou organizações sociais.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela internet (www.petrobras.com.br), até o dia 24 de setembro de 2008. Cada instituição pode inscrever até três projetos, mas somente um poderá ser selecionado.
Independente da linha de atuação, todos os projetos devem contemplar como tema transversal a educação ambiental, com foco em eficiência energética, conservação dos recursos naturais e consumo consciente. Os projetos devem apresentar planejamento para alcançar sustentação econômica e organizacional e a sustentabilidade socioambiental, processo para registro das experiências e resultados, planejamento de comunicação, adoção de iniciativas ecoeficientes em suas práticas de gestão e de instrumentos de acompanhamento e avaliação das ações.
Participe!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Ibama concede licença prévia para Angra 3
O Ibama concedeu, no dia 23 de julho, licença prévia para implantação da usina nuclear Angra 3. A usina terá capacidade para gerar 1.350 MW, custará R$ 7,3 bilhões e tem previsão de término para 2014. O órgão, porém, colocou 60 condições para conceder a licença de construção da obra. As exigências foram consideradas pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, como "brutais".
A decisão sobre a retomada da construção de Angra 3 vinha sendo postergada há anos, através de sucessivos governos, causando graves prejuízos técnicos e econômicos ao país. A manutenção de equipamentos, que custaram US$ 750 milhões, vinham consumindo cerca de US$ 20 milhões por ano aos cofres públicos. Este é o empreendimento governamental mais debatido e estudado de que se tem notícia. O Clube de Engenharia sempre defendeu que não havia razão para postergar esta decisão.
A entidade tem participado ativamente da campanha pela retomada da usina, defendendo a medida através de seus órgãos de comunicação e da imprensa e sediando eventos do setor nuclear, como uma reunião pública sobre o empreendimento e seus impactos econômicos e sociais para o Rio de Janeiro, realizada em junho de 2007, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). O evento contou com palestra do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva e do diretor Técnico da empresa, Luiz Soares. O evento reuniu mais de 400 pessoas no auditório do 25º andar do Edifício Edison Passos.
Segundo o assistente do presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, o Clube de Engenharia "tem representado papel de grande importância no processo de retomada de Angra 3".
– Além de promover debates, palestras temáticas, artigos técnicos e um número especial de sua revista sobre Angra 3, que muito tem contribuído para uma melhor entendimento da sociedade sobre a importância da energia nuclear para o desenvolvimento nacional, sediou também reunião pública específica sobre o licenciamento ambiental da Usina, que contou com grande audiência. A posição institucional do Clube favorável a energia nuclear no País constitui um apoio fundamental para todas as entidades nacionais que atuam no setor – destacou.
CONFIABILIDADE
O Clube também foi um dos fundadores do Fórum Pró-Angra 3, que promoveu campanha a favor da construção da usina nuclear.
Em almoço realizado no mês de abril, que contou com a presença do presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, com maciço comparecimento da imprensa, o presidente do Clube de Engenharia, Heloi Moreira, teve a oportunidade de defender em nome do Clube, mais uma vez, a retomada das obras de Angra 3.
Quando da aprovação da retomada das obras pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no dia 25 de junho passado, o presidente do Clube enviou telegrama ao presidente Lula cumprimentando-o pela decisão, "sempre defendida por nossa entidade".
– Acreditamos que a construção de Angra 3 aumentará a confiabilidade do sistema elétrico integrado e contribuirá para fortalecer o setor nuclear brasileiro, integrante de um seletíssimo grupo de países. Angra 3 é a uma opção econômica e ambientalmente correta para diversificar nossa matriz energética – escreveu Heloi.
Fonte: www.ClubedeEngenharia.org.br
A decisão sobre a retomada da construção de Angra 3 vinha sendo postergada há anos, através de sucessivos governos, causando graves prejuízos técnicos e econômicos ao país. A manutenção de equipamentos, que custaram US$ 750 milhões, vinham consumindo cerca de US$ 20 milhões por ano aos cofres públicos. Este é o empreendimento governamental mais debatido e estudado de que se tem notícia. O Clube de Engenharia sempre defendeu que não havia razão para postergar esta decisão.
A entidade tem participado ativamente da campanha pela retomada da usina, defendendo a medida através de seus órgãos de comunicação e da imprensa e sediando eventos do setor nuclear, como uma reunião pública sobre o empreendimento e seus impactos econômicos e sociais para o Rio de Janeiro, realizada em junho de 2007, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben). O evento contou com palestra do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva e do diretor Técnico da empresa, Luiz Soares. O evento reuniu mais de 400 pessoas no auditório do 25º andar do Edifício Edison Passos.
Segundo o assistente do presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, o Clube de Engenharia "tem representado papel de grande importância no processo de retomada de Angra 3".
– Além de promover debates, palestras temáticas, artigos técnicos e um número especial de sua revista sobre Angra 3, que muito tem contribuído para uma melhor entendimento da sociedade sobre a importância da energia nuclear para o desenvolvimento nacional, sediou também reunião pública específica sobre o licenciamento ambiental da Usina, que contou com grande audiência. A posição institucional do Clube favorável a energia nuclear no País constitui um apoio fundamental para todas as entidades nacionais que atuam no setor – destacou.
CONFIABILIDADE
O Clube também foi um dos fundadores do Fórum Pró-Angra 3, que promoveu campanha a favor da construção da usina nuclear.
Em almoço realizado no mês de abril, que contou com a presença do presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, com maciço comparecimento da imprensa, o presidente do Clube de Engenharia, Heloi Moreira, teve a oportunidade de defender em nome do Clube, mais uma vez, a retomada das obras de Angra 3.
Quando da aprovação da retomada das obras pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no dia 25 de junho passado, o presidente do Clube enviou telegrama ao presidente Lula cumprimentando-o pela decisão, "sempre defendida por nossa entidade".
– Acreditamos que a construção de Angra 3 aumentará a confiabilidade do sistema elétrico integrado e contribuirá para fortalecer o setor nuclear brasileiro, integrante de um seletíssimo grupo de países. Angra 3 é a uma opção econômica e ambientalmente correta para diversificar nossa matriz energética – escreveu Heloi.
Fonte: www.ClubedeEngenharia.org.br
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