O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou nesta quarta-feira as regiões de Santa Catarina mais atingidas pelas chuvas, que deixaram 97 mortos até o momento, e destinou cerca de 2 bilhões de reais para ajudar as vítimas e a reconstrução do Estado e outras regiões do país.
Lula realizou um sobrevôo de helicóptero, que durou cerca de 30 minutos, sobre algumas áreas atingidas. Nove municípios já declararam estado de calamidade pública e sete cidades estão inacessíveis desde o fim de semana, com diversas estradas bloqueadas e casas inundadas.
Em entrevista após o sobrevôo, que foi encurtado devido à chuva, Lula prometeu que enviaria ao Ministério da Fazenda uma solicitação para que o FGTS dos moradores que perderam tudo com a enchente fosse liberado, além de um pedido pela prorrogação do recebimento de impostos para as cidades catarinenses mais atingidas,segundo a Defesa Civil do Estado.
A enxurrada já deixou ao menos 97 mortos, a maioria por soterramento, e 19 desaparecidos em Santa Catarina. A Defesa Civil do Estado havia divulgado anteriormente 99 mortes, mas corrigiu o número informando que dois óbitos haviam sido indevidamente repassados pela prefeitura de Luiz Alves.
Outros 78 mil estão desabrigados ou desalojados no Estado. Cidades estão submersas ou com as ruas tomadas pela lama, enquanto estabelecimentos comerciais foram saqueados pela população em meio à falta de água, luz e comida. O total de pessoas afetadas pelas chuvas no Estado passa de 1,5 milhão.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Petrobras anuncia descoberta de petróleo na Bacia do Jequitinhonha
RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 25 de novembro - A Petrobras informou nesta terça-feira À noite, em nota oficial, a comprovação da presença de hidrocarbonetos em um poço pioneiro (1-BAS-147), localizado ao sul da Bacia do Jequitinhonha, na costa do estado da Bahia, em reservatórios arenosos acima da camada de sal.
Segundo a empresa a descoberta indica “o bom potencial daquela bacia”. O poço é operado pela Petrobras ( que tem 60% de participação) e localiza-se na Bacia Marítima – Jequitinhonha – 3 (BM-J-3), onde a estatal brasileira tem como sócia a StatoilHydro, com os outros 40%.
O bloco está localizado a 74 quilômetros da costa do Estado da Bahia, em lâmina d'água profunda, 2.354 metros, com os reservatórios situados a aproximadamente 3.630 metros de profundidade.
A nota informa, ainda, que a extensão da jazida e sua economicidade serão avaliadas posteriormente em Plano de Avaliação a ser proposto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), conforme determina o contrato de concessão.Adianta, porém, que as perfurações terão seguimento até profundidades maiores, conforme programação original.
Segundo a empresa a descoberta indica “o bom potencial daquela bacia”. O poço é operado pela Petrobras ( que tem 60% de participação) e localiza-se na Bacia Marítima – Jequitinhonha – 3 (BM-J-3), onde a estatal brasileira tem como sócia a StatoilHydro, com os outros 40%.
O bloco está localizado a 74 quilômetros da costa do Estado da Bahia, em lâmina d'água profunda, 2.354 metros, com os reservatórios situados a aproximadamente 3.630 metros de profundidade.
A nota informa, ainda, que a extensão da jazida e sua economicidade serão avaliadas posteriormente em Plano de Avaliação a ser proposto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), conforme determina o contrato de concessão.Adianta, porém, que as perfurações terão seguimento até profundidades maiores, conforme programação original.
Sítio arqueológico de Angra dos Reis será aberto a visitação
Um sítio arqueológico, descoberto no início dos anos 90, na praia de Piraquara, município de Angra dos Reis, se tornará museu e será inaugurado no início de 2009.
A praia onde se localiza o museu é pequena, porém riquíssima em áreas de interesse histórico, como explica a professora Nanci Vieira, do Laboratório de Antropologia Biológica da UERJ: "Naquela área você tem um sambaqui - um sítio pré-colonial - sítios oficinas pré-coloniais, edificações do século XVIII, e uma fortificação do início do século XIX, tudo isso numa praia de 300 metros". A fortificação instalada pelos portugueses fazia parte de uma rede responsável por vigiar toda a costa do Rio de Janeiro e enviar as informações à Corte por meio de sinalizações com bandeiras, como descobriu a professora em uma outra pesquisa na região.
Segundo Nanci, toda a área de Angra e Parati é rica em sítios arqueológicos ainda não descobertos, que precisam ser preservados. "Eu fui para a região de Angra, com o apoio de Furnas, em busca das aldeias canibais citadas pelo aventureiro Hans Staden em suas viagens pelo Brasil no século XVI. Lá eu encontrei um senhor que me falou de algumas 'pedras estranhas' na praia de Piraquara. Quando eu cheguei lá descobri que essas pedras eram, na verdade, polidores que os índios usavam para fazer suas ferramentas. Foi aí que eu encontrei e mapeei os sítios" - conta a professora.
O sítio-museu, que será aberto à visitação, está localizado na área de ocupação indígena pré-colonial, conhecida pelos arqueólogos como sambaqui, uma palavra de origem tupi usada para designar ocupações muito antigas de índios coletores de moluscos. Os interessados em fazer uma visita ao local devem entrar em contato com o centro de informações da Eletronuclear, responsável pela área de Piraquara, para agendar uma visita guiada aos sítios da região e aprender mais sobre essas fascinantes civilizações antigas.
A praia onde se localiza o museu é pequena, porém riquíssima em áreas de interesse histórico, como explica a professora Nanci Vieira, do Laboratório de Antropologia Biológica da UERJ: "Naquela área você tem um sambaqui - um sítio pré-colonial - sítios oficinas pré-coloniais, edificações do século XVIII, e uma fortificação do início do século XIX, tudo isso numa praia de 300 metros". A fortificação instalada pelos portugueses fazia parte de uma rede responsável por vigiar toda a costa do Rio de Janeiro e enviar as informações à Corte por meio de sinalizações com bandeiras, como descobriu a professora em uma outra pesquisa na região.
Segundo Nanci, toda a área de Angra e Parati é rica em sítios arqueológicos ainda não descobertos, que precisam ser preservados. "Eu fui para a região de Angra, com o apoio de Furnas, em busca das aldeias canibais citadas pelo aventureiro Hans Staden em suas viagens pelo Brasil no século XVI. Lá eu encontrei um senhor que me falou de algumas 'pedras estranhas' na praia de Piraquara. Quando eu cheguei lá descobri que essas pedras eram, na verdade, polidores que os índios usavam para fazer suas ferramentas. Foi aí que eu encontrei e mapeei os sítios" - conta a professora.
O sítio-museu, que será aberto à visitação, está localizado na área de ocupação indígena pré-colonial, conhecida pelos arqueólogos como sambaqui, uma palavra de origem tupi usada para designar ocupações muito antigas de índios coletores de moluscos. Os interessados em fazer uma visita ao local devem entrar em contato com o centro de informações da Eletronuclear, responsável pela área de Piraquara, para agendar uma visita guiada aos sítios da região e aprender mais sobre essas fascinantes civilizações antigas.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Ibama publica licença ambiental de Jirau em site
O Ibama publicou nessa quarta-feira (19) em sua página na internet a licença parcial que permitirá a instalação dos canteiros de obra da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. O consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersul), responsável pela obra, confirmou ter recebido o documento. Com isso, fica liberada a instalação do canteiro de obras, a abertura de uma pedreira, dos caminhos de acesso ao canteiro e das chamadas ensecadeiras - espécie de dique que seca parte do leito do rio para futura instalação de outras partes da obras.
A licença do Ibama foi publicada com quase uma semana de atraso. Na quinta-feira passada, o presidente do Ibama, Roberto Messias, anunciou que a licença estaria no site do Instituto na sexta-feira, o que acabou não ocorrendo. Fontes do Ibama disseram à Agência Estado que o atraso deveu-se à resistência de alguns técnicos em liberar a licença. (Fonte: Leonardo Goy/ Estadão Online)
A licença do Ibama foi publicada com quase uma semana de atraso. Na quinta-feira passada, o presidente do Ibama, Roberto Messias, anunciou que a licença estaria no site do Instituto na sexta-feira, o que acabou não ocorrendo. Fontes do Ibama disseram à Agência Estado que o atraso deveu-se à resistência de alguns técnicos em liberar a licença. (Fonte: Leonardo Goy/ Estadão Online)
Eletrobrás pretende construir cinco novas usinas no Rio Tapajós
O presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, anunciou na quarta-feira (19), no 22º Congresso Brasileiro de Energia, que a holding estuda a construção de cinco novas usinas hidrelétricas no Rio Tapajós (que abrange os estados do Amazonas e Pará).
Os empreendimentos teriam capacidade de produção de 10,68 mil megawatts (MW) de energia e os projetos seriam licitados até meados de 2010.
De acordo com a Elebrás, a construção das unidades faz parte dos projetos no setor de energia com sustentabilidade, integrados às comunidades da Região Norte. A Eletrobrás estuda ainda a instalação de linhas de transmissão para integrar mais a Região Norte do país, por intermédio do chamado “Linhão”, ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Muniz antecipoua que a intenção da Eletrobrás é construir as novas unidades no chamado conceito de usina-plataforma – modelo proposto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
O conceito prevê a instalação da hidrelétrica sem a infra-estrutura tradicional, como estradas e canteiros de obras com alojamentos, que atraem numerosa população para o entorno da obra.
O presidente da Eletrobrás adiantou que a holding já apresentou os estudos do inventário do Rio Tapajós à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Agora, a Eletrobrás vai negociar com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima) possam ser concedidos ao mesmo tempo, nos moldes do que foi feito com as usinas do Complexo do Rio Madeira..
Na ocasião, José Antônio Muniz informou que a Usina de Belo Monte, também no Pará, com capacidade prevista para 11,18 mil MW, deve se aproximar ainda mais desse novo conceito de usina-plataforma.
O executivo também anunciou a intenção da Eletrobrás de propor à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a inclusão, no planejamento estratégico do setor elétrico, da construção de três novas linhas de transmissão na Região Norte.
Segundo ele, a primeira ligará Boa Vista (RR) - Manaus (AM), com 230 kV, para reforçar o atendimento ao estado de Roraima, hoje ligado por meio de conexão à Venezuela.
Já a segunda também interligará Porto Velho (RO) a Manaus, reforçando o atendimento ao estado, enquanto a terceira linha pretende trazer para o Brasil a energia do conjunto das seis usinas que podem vir a ser implantadas no Peru.
Muniz informou também que já foi iniciada a implantação de outra linha de transmissão - Tucuruí (PA) - Manaus (AM) - Macapá (AP).
Em sua avaliação é “uma obra monumental, que possibilitará a integração com o Sistema Interligado Nacional (SIN), de modo a que, até 2012, não existirá mais o Sistema Isolado", disse, referindo-se ao isolamento do ponto de vista do abastecimento de energia elétrica de parte da Região Norte ao restante do país. (Fonte: Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)
Os empreendimentos teriam capacidade de produção de 10,68 mil megawatts (MW) de energia e os projetos seriam licitados até meados de 2010.
De acordo com a Elebrás, a construção das unidades faz parte dos projetos no setor de energia com sustentabilidade, integrados às comunidades da Região Norte. A Eletrobrás estuda ainda a instalação de linhas de transmissão para integrar mais a Região Norte do país, por intermédio do chamado “Linhão”, ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Muniz antecipoua que a intenção da Eletrobrás é construir as novas unidades no chamado conceito de usina-plataforma – modelo proposto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
O conceito prevê a instalação da hidrelétrica sem a infra-estrutura tradicional, como estradas e canteiros de obras com alojamentos, que atraem numerosa população para o entorno da obra.
O presidente da Eletrobrás adiantou que a holding já apresentou os estudos do inventário do Rio Tapajós à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Agora, a Eletrobrás vai negociar com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima) possam ser concedidos ao mesmo tempo, nos moldes do que foi feito com as usinas do Complexo do Rio Madeira..
Na ocasião, José Antônio Muniz informou que a Usina de Belo Monte, também no Pará, com capacidade prevista para 11,18 mil MW, deve se aproximar ainda mais desse novo conceito de usina-plataforma.
O executivo também anunciou a intenção da Eletrobrás de propor à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a inclusão, no planejamento estratégico do setor elétrico, da construção de três novas linhas de transmissão na Região Norte.
Segundo ele, a primeira ligará Boa Vista (RR) - Manaus (AM), com 230 kV, para reforçar o atendimento ao estado de Roraima, hoje ligado por meio de conexão à Venezuela.
Já a segunda também interligará Porto Velho (RO) a Manaus, reforçando o atendimento ao estado, enquanto a terceira linha pretende trazer para o Brasil a energia do conjunto das seis usinas que podem vir a ser implantadas no Peru.
Muniz informou também que já foi iniciada a implantação de outra linha de transmissão - Tucuruí (PA) - Manaus (AM) - Macapá (AP).
Em sua avaliação é “uma obra monumental, que possibilitará a integração com o Sistema Interligado Nacional (SIN), de modo a que, até 2012, não existirá mais o Sistema Isolado", disse, referindo-se ao isolamento do ponto de vista do abastecimento de energia elétrica de parte da Região Norte ao restante do país. (Fonte: Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Com Obama, ONU espera EUA mais ativos contra o efeito estufa
O chefe do órgão das Nações Unidas para o combate à mudança climática disse esperar que os Estados Unidos assumam uma postura mais ativa na luta contra o efeito estufa, depois que Barack Obama assumir a Presidência, em janeiro.
"Com o presidente eleito Obama, minha esperança é de que os EUA possam assumir um papel de liderança" nas negociações do acordo que sucederá o Protocolo de Kyoto sobre mudança climática, disse o diretor-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática, Yvo de Boer. Sob o governo de George W. Bush, os EUA recusaram-se a ratificar e cumprir o protocolo.
Obama declarou que pretende fazer os EUA um líder na questão da mudança climática e retomar a colaboração com a Convenção-Quadro, o tratado que deu origem ao protocolo. Ele disse ter planos de introduzir limites para emissão de CO2 nos EUA e reduzir essas emissões em 80% até 2050.
Mas, mesmo sob Obama, é improvável que os EUA venham a aderir ao Protocolo de Kyoto, disse de Boer no primeiro dia de uma conferência sobre tema na capital da China.
Ele disse que seria impossível aos Estados Unidos adaptarem-se, a esta altura, às metas estipuladas em Kyoto. As emissões americanas de gases do efeito estufa subiram 14% em relação aos níveis de 1990, disse ele, e o pacto requer um corte de 6% sobre a mesma base.
A administração atual dos EUA rejeitou o acordo de Kyoto, alegando que a exigência de corte de emissões prejudicaria a economia americana, ao mesmo tempo em que o protocolo autoriza os países em desenvolvimento a poluir livremente.
China, Índia, Brasil e outros países em desenvolvimento assinaram o acordo, que não os obriga a cortar emissões.
A reunião em Pequim discute transferências tecnológicas para combater o aquecimento global, em preparação para uma conferência da ONU prevista para dezembro, na Polônia, que dará continuidade às negociações para o acordo que sucederá o Protocolo de Kyoto, firmado em 1997. (Fonte: Estadão Online)
"Com o presidente eleito Obama, minha esperança é de que os EUA possam assumir um papel de liderança" nas negociações do acordo que sucederá o Protocolo de Kyoto sobre mudança climática, disse o diretor-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança Climática, Yvo de Boer. Sob o governo de George W. Bush, os EUA recusaram-se a ratificar e cumprir o protocolo.
Obama declarou que pretende fazer os EUA um líder na questão da mudança climática e retomar a colaboração com a Convenção-Quadro, o tratado que deu origem ao protocolo. Ele disse ter planos de introduzir limites para emissão de CO2 nos EUA e reduzir essas emissões em 80% até 2050.
Mas, mesmo sob Obama, é improvável que os EUA venham a aderir ao Protocolo de Kyoto, disse de Boer no primeiro dia de uma conferência sobre tema na capital da China.
Ele disse que seria impossível aos Estados Unidos adaptarem-se, a esta altura, às metas estipuladas em Kyoto. As emissões americanas de gases do efeito estufa subiram 14% em relação aos níveis de 1990, disse ele, e o pacto requer um corte de 6% sobre a mesma base.
A administração atual dos EUA rejeitou o acordo de Kyoto, alegando que a exigência de corte de emissões prejudicaria a economia americana, ao mesmo tempo em que o protocolo autoriza os países em desenvolvimento a poluir livremente.
China, Índia, Brasil e outros países em desenvolvimento assinaram o acordo, que não os obriga a cortar emissões.
A reunião em Pequim discute transferências tecnológicas para combater o aquecimento global, em preparação para uma conferência da ONU prevista para dezembro, na Polônia, que dará continuidade às negociações para o acordo que sucederá o Protocolo de Kyoto, firmado em 1997. (Fonte: Estadão Online)
Cientistas descobrem rocha capaz de absorver CO2
Uma rocha encontrada principalmente em Omã pode ser usada para reter dióxido de carbono, o que conseqüentemente reduziria as emissões de gases do efeito estufa, segundo cientistas.
Quando o dióxido de carbono (CO2) entra em contato com a rocha peridotita, o gás se transforma em minerais sólidos, como a calcita.
O geólogo Peter Kelemen e o geoquímico Juerg Matter disseram que esse processo natural pode ser amplificado em 1 milhão de vezes para que minérios subterrâneos possam acumular permanentemente pelo menos 2 bilhões das 30 bilhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas anualmente pela humanidade.
O estudo será publicado na edição do dia 11 deste mês da revista Proceedings, da Academia de Ciências Naturais dos EUA. Seus autores são ligados ao Observatório Geológico Lamont-Doherty, da Universidade Columbia, em Nova York.
A peridotita é a rocha mais comum do manto terrestre, a camada diretamente abaixo da crosta. Ela também aparece na superfície, particularmente em Omã (Península da Arábia), país convenientemente próximo de uma região que emite quantidades substanciais de dióxido de carbono na produção de combustíveis fósseis.
"Estar perto de toda aquela infra-estrutura do gás e petróleo não é uma coisa ruim", disse Matter em entrevista.
Os cientistas também calcularam o custo de extração da rocha e de seu transporte até usinas poluidoras. Concluíram que, ao menos por enquanto, o processo seria caro demais.
Na experiência-piloto, para a qual há uma patente preliminar, os pesquisadores injetaram água quente contendo CO2 pressurizado dentro da peridotita.
Segundo eles, de 4 a 5 bilhões de toneladas de CO2 poderiam ser armazenadas por ano na peridotita de Omã e arredores, caso seja usada paralelamente uma técnica desenvolvida por Klaus Lackner, da Universidade Columbia, que usa "árvores" sintéticas para extrair o carbono do ar.
Ambas as tecnologias ainda precisam ser mais desenvolvidas antes de chegarem a um estágio comercial.
A peridotita também ocorre nas ilhas de Papua-Nova Guiné e Nova Caledônia (Oceania), na costa do mar Adriático e, em quantidades menores, na Califórnia.
Grandes países emissores de CO2, como EUA, China e Índia, onde não existem superfícies abundantes dessa rocha, teriam de encontrar outras formas de capturar ou reduzir as emissões. (Fonte: Estadão Online)
Quando o dióxido de carbono (CO2) entra em contato com a rocha peridotita, o gás se transforma em minerais sólidos, como a calcita.
O geólogo Peter Kelemen e o geoquímico Juerg Matter disseram que esse processo natural pode ser amplificado em 1 milhão de vezes para que minérios subterrâneos possam acumular permanentemente pelo menos 2 bilhões das 30 bilhões de toneladas de dióxido de carbono emitidas anualmente pela humanidade.
O estudo será publicado na edição do dia 11 deste mês da revista Proceedings, da Academia de Ciências Naturais dos EUA. Seus autores são ligados ao Observatório Geológico Lamont-Doherty, da Universidade Columbia, em Nova York.
A peridotita é a rocha mais comum do manto terrestre, a camada diretamente abaixo da crosta. Ela também aparece na superfície, particularmente em Omã (Península da Arábia), país convenientemente próximo de uma região que emite quantidades substanciais de dióxido de carbono na produção de combustíveis fósseis.
"Estar perto de toda aquela infra-estrutura do gás e petróleo não é uma coisa ruim", disse Matter em entrevista.
Os cientistas também calcularam o custo de extração da rocha e de seu transporte até usinas poluidoras. Concluíram que, ao menos por enquanto, o processo seria caro demais.
Na experiência-piloto, para a qual há uma patente preliminar, os pesquisadores injetaram água quente contendo CO2 pressurizado dentro da peridotita.
Segundo eles, de 4 a 5 bilhões de toneladas de CO2 poderiam ser armazenadas por ano na peridotita de Omã e arredores, caso seja usada paralelamente uma técnica desenvolvida por Klaus Lackner, da Universidade Columbia, que usa "árvores" sintéticas para extrair o carbono do ar.
Ambas as tecnologias ainda precisam ser mais desenvolvidas antes de chegarem a um estágio comercial.
A peridotita também ocorre nas ilhas de Papua-Nova Guiné e Nova Caledônia (Oceania), na costa do mar Adriático e, em quantidades menores, na Califórnia.
Grandes países emissores de CO2, como EUA, China e Índia, onde não existem superfícies abundantes dessa rocha, teriam de encontrar outras formas de capturar ou reduzir as emissões. (Fonte: Estadão Online)
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Catalisador de cobre e cromo reduz emissões causadoras do efeito estufa
A compra, o armazenamento, o uso e a disposição final dos resíduos gerados pelo processo de manufatura podem gerar muitos problemas para as empresas. Estes incluem aspectos financeiros, assim como também emissões associadas à qualidade ambiental, à saúde e à segurança dos trabalhadores. A prevenção da poluição é obtida quando são tomadas medidas para reduzir os resíduos gerados pelo processo industrial.
A instalação de um catalisador de cobre e cromo em fábricas da Texas Instrument Incorporated (TI) reduziu as emissões de óxidos de nitrogênio e melhorou o desempenho dos componentes orgânicos voláteis (VOC). Esses componentes contêm vários carbonos, como os hidrocarburos (que têm átomos de carvão e oxigênio), incluindo o benzeno e o tolueno e os oxigenados, que contêm carvão, hidrogênio e oxigênio, e provêm dos tubos de escape dos automóveis e de reações químicas atmosféricas.
Por conta desta tecnologia inovadora, a Texas Instruments foi uma das 11 indicadas ao Prêmio Anual outorgado pela EPA, devido ao seu compromisso em desenvolver e melhorar a qualidade do ar e a redução dos gases que causam o efeito estufa. Os prêmios entregados em Washington abrangem quatro categorias: tecnologia de ar limpo, ação na comunidade, educação e inovações em políticas reguladoras.
A Texas Instruments e a Matros Technologies Inc., (MT) foram reconhecidas por sua inovadora tecnologia de purificação do ar desenvolvida em conjunto, que inicialmente colaborou para a redução de emissões de três das fábricas de semicondutores da Texas. Como resultado desta parceria para pesquisa e desenvolvimento, as companhias descobriram importantes benefícios para o meio ambiente.
A gasolina e o gás natural são feitos de químicos orgânicos e combustão, por isso são as maiores fontes de componentes orgânicos voláteis no mundo. Estes são emitidos em uma ampla gama de materiais de construção e móveis, equipamentos de oficina, além de materiais como a cola e os marcadores. Todos esses componentes desprendem VOC ao serem usadas e também quando são armazenadas.
O catalisador opera usando 50 a 60% menos de combustível e gera, aproximadamente, 40% menos de óxidos de nitrogênio. Além disso, dada a natureza dos catalisadores, a eficiência pode ser mantida por mais tempo, melhorando a recuperação da energia e reduzindo a necessidade de manutenção.
Os prêmios pela excelência em ar limpo reconhecem os inovadores esforços em conseguir em ar mais puro. Estes prêmios foram instaurados em 2000 por recomendação do Comitê Assessor em Ações para um Ar Limpo (Clean Air Act Advisory Committee -CAAAC), um grupo que recomenda políticas ambientais e assessora a EPA na implementação de iniciativas para conseguir um ar livre de poluição. Para ter acesso à lista completa dos ganhadores deste prêmio visite: www.epa.gov/air/caaac/recipients.html.
A instalação de um catalisador de cobre e cromo em fábricas da Texas Instrument Incorporated (TI) reduziu as emissões de óxidos de nitrogênio e melhorou o desempenho dos componentes orgânicos voláteis (VOC). Esses componentes contêm vários carbonos, como os hidrocarburos (que têm átomos de carvão e oxigênio), incluindo o benzeno e o tolueno e os oxigenados, que contêm carvão, hidrogênio e oxigênio, e provêm dos tubos de escape dos automóveis e de reações químicas atmosféricas.
Por conta desta tecnologia inovadora, a Texas Instruments foi uma das 11 indicadas ao Prêmio Anual outorgado pela EPA, devido ao seu compromisso em desenvolver e melhorar a qualidade do ar e a redução dos gases que causam o efeito estufa. Os prêmios entregados em Washington abrangem quatro categorias: tecnologia de ar limpo, ação na comunidade, educação e inovações em políticas reguladoras.
A Texas Instruments e a Matros Technologies Inc., (MT) foram reconhecidas por sua inovadora tecnologia de purificação do ar desenvolvida em conjunto, que inicialmente colaborou para a redução de emissões de três das fábricas de semicondutores da Texas. Como resultado desta parceria para pesquisa e desenvolvimento, as companhias descobriram importantes benefícios para o meio ambiente.
A gasolina e o gás natural são feitos de químicos orgânicos e combustão, por isso são as maiores fontes de componentes orgânicos voláteis no mundo. Estes são emitidos em uma ampla gama de materiais de construção e móveis, equipamentos de oficina, além de materiais como a cola e os marcadores. Todos esses componentes desprendem VOC ao serem usadas e também quando são armazenadas.
O catalisador opera usando 50 a 60% menos de combustível e gera, aproximadamente, 40% menos de óxidos de nitrogênio. Além disso, dada a natureza dos catalisadores, a eficiência pode ser mantida por mais tempo, melhorando a recuperação da energia e reduzindo a necessidade de manutenção.
Os prêmios pela excelência em ar limpo reconhecem os inovadores esforços em conseguir em ar mais puro. Estes prêmios foram instaurados em 2000 por recomendação do Comitê Assessor em Ações para um Ar Limpo (Clean Air Act Advisory Committee -CAAAC), um grupo que recomenda políticas ambientais e assessora a EPA na implementação de iniciativas para conseguir um ar livre de poluição. Para ter acesso à lista completa dos ganhadores deste prêmio visite: www.epa.gov/air/caaac/recipients.html.
Assinar:
Postagens (Atom)