Governadores de sete dos nove estados da Amazônia se reuniram para discutir o futuro da região.
Durante o encontro foi lida a carta do Pará, um documento que será entregue à Presidência da República em que os governadores assumem os compromissos de combater o desmatamento e de trabalhar pela regularização fundiária e pelo desenvolvimento sustentável da região.
O presidente Lula, que participou do encontro, disse o país sabe o quanto é importante preservar a floresta.
“O Brasil pode, tranquilamente, ser exemplo para o mundo. Aqueles que estão dão palpite sobre o Brasil não têm mais uma árvore em pé. Então deixa o Brasil cuidar do que é seu”, afirmou Lula.
O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc anunciou que o governo vai liberar R$ 1 bilhão para recompor áreas destruídas.
O ministro afirmou que está mantida a resolução que entrará em vigor em primeiro de julho e que proíbe empréstimos oficiais a produtores da Amazônia que não estejam cumprindo exigências ambientais. Minc explicou que áreas de cerrado não estão incluídas nas restrições.
“Não flexibilizamos, não tem poder para flexibilizar. Eu não tenho poderes para mexer em uma resolução do Banco Central. Apenas expliquei como poderia ser comprovado aqueles que estão dentro ou fora do bioma. Porque a resolução é só para o bioma amazônico”, disse Carlos Minc.
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, aprovou. Pelo menos 39% das áreas do estado são de cerrado.
“Se trata, eu acho, de fazer um pouco de justiça porque a medida tinha sido muito forte. Quer dizer, estava considerando isso como um embargo econômico ao estado do Mato Grosso”, comentou o governador.
O governador e o ministro minimizaram a troca de farpas entre eles, por causa do desmatamento na Amazônia.
“Eu não vim aqui para ir no ringue, eu vim aqui para negociar e discutir”, disse o governador.
“Na verdade eu nunca tinha brigado com ele. Eu fiz apenas algumas declarações, digamos assim, um pouco ousadas. Mas agora o que a gente tá é trabalhando junto pelo desenvolvimento sustentável dentro da lei”, comentou o ministro.
Fonte: Portal do Meio Ambiente
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