quinta-feira, 3 de abril de 2008

Greenpeace reafirma posição contrária à energia de fonte nuclear

A coordenadora da campanha antinuclear da Organização Não-Governamental (ONG) ambientalista Greenpeace, Beatriz Carvalho, disse que a opção de energia nuclear não tem viabilidade no Brasil. “A gente sempre foi contra e continua sendo contra”, afirmou, em entrevista à Agência Brasil.

Beatriz Carvalho participou das audiências públicas sobre a Usina Nuclear Angra 3, promovidas na última semana no Rio de Janeiro e São Paulo pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ela considera que essas audiências são importantes porque representam “o único momento realmente democrático” que o brasileiro tem para discutir se quer ter essa solução energética no país.

Carvalho disse que Angra 3 vai contribuir muito pouco para a matriz energética brasileira, em comparação com o potencial energético do país, a partir de outras fontes renováveis, que seriam “seguras e limpas”. O aumento, em termos de fornecimento de energia, seria de apenas 1% na matriz energética, acrescentou.

Em relatório econômico divulgado recentemente no país, o Greenpeace acusa o governo de ter feito uma “ginástica financeira" para apresentar tarifa baixa para a energia nuclear de R$ 138,00 por megawatt/hora (MWh). “A gente contesta esses dados, mostrando que, na verdade, há subsídios que estão escondidos nessa conta. E que tem dinheiro público sendo jogado fora nessa construção matemática que eles fizeram. Os custos da usina, principalmente de construção, vão ser muito mais altos do que o governo está apresentando”, afirmou Beatriz Carvalho.

Segundo a ativista do Greenpeace, o custo de construção declarado pelo governo para Angra 3 seria de R$ 7,2 bilhões. A entidade alega que com a incidência de juros sobre o capital que está imobilizado para as obras, esse valor seria de R$ 9,5 bilhões. “E se contar os quatro anos de atraso médio na construção de uma usina nuclear, o valor dela vai dobrar para R$ 15 bilhões”.

Ela lembrou que o ponto principal que o Greenpeace debate na questão nuclear está ligado à insegurança, à falta de soluções para o lixo de alta radioatividade e à instabilidade geopolítica “que gera o país que tem a tecnologia nuclear”. Lembrou ainda que o Greenpeace é totalmente contra o uso dessa energia para quaisquer finalidades, a não ser para fazer exames médicos. "Mas, para geração de energia, a gente é contra”. (Agência Brasil)

terça-feira, 1 de abril de 2008

PASSIVO AMBIENTAL

O que é Passivo Ambiental e o que representa para as Empresas

Em termos contábeis, passivo vem a ser as obrigações das empresas com terceiros, sendo que tais obrigações, mesmo sem uma cobrança formal ou legal, devem ser reconhecidas.
O passivo ambiental representa os danos causados ao meio ambiente, representando, assim, a obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.
Nessa proposta, no balanço patrimonial de uma empresa é incluído, através de cálculos estimativos, o passivo ambiental (danos ambientais gerados), e no ativo (bens e direitos), são incluídos as aplicações de recursos que objetivem a recuperação do ambiente, bem como investimentos em tecnologia de processos de contenção ou eliminação de poluição.
A identificação do passivo ambiental está sendo muito utilizada em avaliações para negociações de empresas e em privatizações, pois a responsabilidade e a obrigação da restauração ambiental podem recair sobre os novos proprietários. Ele funciona como um elemento de decisão no sentido de identificar, avaliar e quantificar posições, custos e gastos ambientais potenciais que precisam ser atendidos a curto, médio e a longo prazo.
Deve ser ressaltado, porém, que o passivo ambiental não precisa estar diretamente vinculado aos balanços patrimoniais, podendo fazer parte de um relatório específico, discriminando-se as ações e esforços desenvolvidos para a eliminação ou redução de danos ambientais. Essa metodologia vem sendo seguida por empresas do mundo inteiro.
Classificação de Passivo Ambiental

O Passivo Ambiental é classificado de acordo com dois aspectos:

- Aspectos Administrativos

- Aspectos Físicos

O Passivo Ambiental, por ser pouco conhecido ou pesquisado, possui características muito abrangentes. Nota-se que, tanto do ponto de vista administrativo como no contexto físico, ele envolve questões que realmente podem influenciar para melhor ou para pior as negociações de determinados patrimônios.

Aspectos administrativos

Nos aspectos administrativos, estão enquadradas as observâncias às normas ambientais e os procedimentos e estudos técnicos efetivados pela empresa, relacionando-se:
- Registros, cadastros junto às instituições governamentais
- Cumprimento de legislações
- Efetivação de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental das atividades
- Conformidade das licenças ambientais
- Pendências de infrações, multas e penalidades
- Acordos tácitos ou escritos com vizinhanças ou comunidades
- Acordos comerciais (por exemplo: certificação ambiental
- Pendência do PBA - Programa Básico Ambiental
- Resultados de auditorias ambientais
- Medidas de compensação, indenização ou minimização pendentes

Aspectos físicos

Os aspectos físicos abrangem:
- Áreas de indústrias contaminadas
- Instalações desativadas (por ex.: depósitos remanescentes)
- Equipamentos obsoletos (por ex.: césio)
- Recuperação de áreas degradadas (por ex.: mineração)
- Reposição florestal não atendida
- Recomposição de canteiros de obras
- Restauração de bota-fora (por ex.: rodovias)
- Reassentamentos humanos não realizados (por ex.: usinas hidrelétricas)
- Transformadores com PCB (por ex.: óleo askarel)
- Existência de resíduos industriais (por ex.: produtos químicos)
- Embalagens de agrotóxicos e produtos perigosos
- Lodo galvânico
- Efluentes industriais (por ex: curtumes)
- Baterias, pilhas, acumuladores
- Pneus usados
- Despejos animais (por ex.: suínos e aves)
- Produtos ou insumos industriais vencidos
- Medicamentos humanos ou veterinários vencidos
- Bacias de tratamento de efluentes abandonadas
- Móveis e utensílios obsoletos (por ex.: formol)
- Contaminação do solo e da água

Fonte: Ambiente Brasil

Consulta Pública definirá espécies da fauna como animais de estimação

Brasília (06/03/2008) - Ibama disponibilizou para Consulta Pública a lista prévia de espécies da fauna silvestre nativa que poderão ser criadas e comercializadas como animais de estimação, conforme determina o Art. 3º da Resolução Conama nº 394 de 6 de novembro de 2007.

A Consulta Pública estará disponível até o dia 6 de abril de 2008 no site do Ibama. Ao término deste prazo, o Ibama fará a análise de todo o conteúdo, objetivando editar uma lista que atenda aos anseios da sociedade brasileira.

As contribuições devem ser enviadas para o e-mail: fauna.sede@ibama.gov.br com as espécies a serem incluídas ou excluídas devidamente justificadas com base nos critérios estabelecidos pela Resolução Conama nº 394/2007. Somente serão analisadas as contribuições que estiverem dentro dos critérios estabelecidos.

Segundo o diretor de Uso sustentável da Biodiversidade e Florestas, Antônio Carlos Hummel, o Ibama utilizou os critérios indicados na Resolução para preparar a lista.

1. Classe Aves

1.1 – Família Cardinalidae
Nome cientifico Nome comum
Cyanocompsa brissonii Azulão verdadeiro
Cyanocompsa cyanoides Azulão da Amazônia
Saltator maximus Tempera-viola
Saltator similis Trinca-ferro verdadeiro
1.2 - Família Fringillidae
Carduelis magellanica Pintassilgo
1.3 - Família Icteridae
Gnorimopsar chopi Graúna
1.4 - Família Psittacidae
Amazona aestiva Papagaio verdadeiro
Amazona amazônica Papagaio do mangue
Ara ararauna Arara canindé
Ara macao Arara canga
Ara chloropera Arara vermelha grande
Ara severa Maracanã-guaçu
Aratinga aurea Jandaia-estrela
Aratinga auricapilla Jandaia
Aratinga cactorum Periquito da caatinga
Aratinga jandaya Jandaia verdadeira
Aratinga leucophthalma Periquitão-maracanã
Aratinga solstitialis Jandaia
Aratinga weddellii Jandaia de cabeça azulada
Brotogeris versicolurus Periquito de asas amarelas
Brotogeris chiriri Periquito de encontro amarelo
Brotogeris cyanoptera Periquito-de-asa-azul
Brotogeris chrysopterus Periquito de asas douradas
Brotogeris sanctihomae Periquito estrela
Deroptyus accipitrinus Anacã
Diopsittaca nobilis Maracanã-pequena
Forpus passerinus Tuim-santo
Guarouba guarouba Ararajuba
Graydidascalus brachyurus Curica-verde
Myiopsitta monachus Caturrita
Nandayus nenday Jandaia de cabeça negra
Orthopsittaca manilata Ararinha do buriti
Pionites leucogaster Marianinha-de-cabeça-amarela
Pionites melanocephala Periquito de cabeça preta
Pionus menstruus Maitaca
Pionus maximiliani Maitaca-verde
Pionus fuscus Maitaca-roxa
Propyrrhura auricollis Maracanã-de-colar
Propyrrhura maracana Maracanã
Propyrrhura couloni Maracanã-de-cabeça-azul
Triclaria malachitacea Araçuaiava
1.5 - Família Ramphastidae
Ramphastos toco Tucano
1.6 -Família Turdidae
Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira
1.7 - Família Emberezidae
Paroaria coronata Cardeal
Sicalis flaveola Canário-da-terra
Sporophila angolensis Curió
Sporophila caerulescens Papa-capim
Sporophila lineola Bigodinho
Sporophila maximiliani Bicudo
Sporophila nigricollis Coleiro-baiano
Zonotrichia capensis Tico-tico
2 – Classe Répteis

2.1 - Família Iguanidae
Iguana iguana Iguana
2.2 - Família Polychrotidae
Polychrus acutirostris Lagarto-preguiça
Polychrus marmoratus Papa-vento
Fonte: IBAMA

quarta-feira, 26 de março de 2008

PAÍS DEVE CONTER "TENTAÇÕES ECONÔMICAS" NA AMAZÔNIA, DIZ NOBEL

O vencedor do prêmio Nobel da Paz Rajendra Pachauri alerta que o Brasil não pode sucumbir às "tentações econômicas" na defesa do meio ambiente e pede que políticas mais fortes de proteção da floresta Amazônica sejam adotadas. Ainda assim, Pachauri, que defende uma redução da dependência do mundo em relação ao petróleo, deixa claro que a expansão do etanol e a proteção da floresta "não são questões incompatíveis".

Nos últimos meses, uma série de ativistas europeus e governos lançaram ataques contra a forma pela qual os combustíveis são produzidos. Os europeus criarão até mesmo um selo ambiental para garantir que o etanol importado não será produzido em regiões de alta biodiversidade.

No domingo (23) para marcar o dia internacional da meteorologia, Pachauri evitou indicar os biocombustíveis como uma ameaça necessária ao desmatamento. "Quem é que disse que a produção de etanol e a conservação da floresta são coisas incompatíveis , questionou. "Eu não acredito que o sejam", disse, alegando que precisaria estudar mais a questão.

Pachauri não deu exemplos concretos de quais seriam as "tentações" que o Brasil estaria sofrendo. Mas os assessores da Organização Meteorológica Mundial explicaram mais tarde que o temor é de que o Brasil, em pleno crescimento econômico, privilegie projetos de infra-estrutura e produção aos planos de conservação.

Nos anos 80, a crise da dívida externa no Brasil fez com que houvesse uma expansão da fronteira agrícola na Amazônia para o pasto e exportação de carne, alertou Pachauri, que preside o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O prêmio Nobel ainda apontou que a responsabilidade de preservar a Amazônia não deveria ser deixada somente ao Brasil. "Trata-se de uma responsabilidade coletiva", afirmou. Ele afirmou que ainda espera que a comunidade internacional chegue a um acordo internacional para impedir o desmatamento em várias partes do mundo. "Existem países interessados em ajudar, como a Noruega que doou US$ 500 milhões aos esforços nesse sentido", afirmou.
FONTE:Estadão Online

CARBONO E PLANTAÇÕES DE SOJA

Alto nível de CO2 deixa soja vulnerável a insetos, diz estudo

Colheitas de soja ficam mais vulneráveis ao ataque de insetos quanto mais alta for a concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, revela um estudo feito pela Universidade americana de Illinois.

Pés de soja submetidos a altos níveis de CO2 não apenas produzem mais carboidratos - que atraem mais insetos - como perdem a capacidade de sintetizar uma substância química que atua como um mecanismo de defesa natural contra os predadores, segundo os cientistas.

O experimento, publicado na edição online da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, utilizou instalações que permitem expor as plantas de soja a diferentes níveis de CO2 e ozônio sem isolar a plantação de outras influências, como chuva, luz solar e insetos.

Os cientistas sabiam que altos níveis de CO2 aceleram a fotossíntese e elevam a proporção de carboidratos em relação ao nitrogênio nos pés de soja. Por isso, eles já esperavam comprovar que os insetos devorariam mais plantas submetidas a CO2 para conseguir alcançar o nível de nitrogênio de que eles precisam.

No experimento prático, entretanto, os resultados não apenas demonstraram a validade desta hipótese, como exibiram um efeito diferente: os insetos atraídos para as plantas submetidas a altos níveis de CO2 viviam mais e se reproduziam com mais facilidade.

Para comprovar que este efeito não se deveu simplesmente ao aumento do carboidrato nas plantas, eles repetiram o experimento mantendo o nível alto de açúcares nos pés de soja, mas baixando o nível de CO2 a que eles eram submetidos. Os prejuízos causados por insetos não foram tão grandes como no primeiro caso.

"O que descobrimos é que as folhas submetidas a altos níveis de CO2 perdem sua capacidade de produzir ácido jasmônico (uma substância que dificulta a digestão das folhas soja pelos insetos)", disse um dos cientistas, Evan DeLucia.

"As folhas já não estão protegidas adequadamente, e todo o sistema de defesa é posto abaixo."

CO2 - A pesquisa é divulgada no momento em que líderes mundiais se unem à comunidade científica para discutir como conter a concentração atmosférica de CO2 para frear o aquecimento global.

Algumas previsões consideradas pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), da ONU, estimam que a concentração pode saltar de cerca de 380 partes por milhão (ppm) atualmente para 550 ppm até 2050.

Para se ter uma idéia, a concentração era de 280 ppm nos 600 mil anos anteriores à Revolução Industrial, no século 18.

Ecologistas acusam produtores de soja no Brasil e nos Estados Unidos de piorar o cenário, destruindo mata nativa e gerando gases que causam o efeito estufa.

Os cientistas americanos vão agora analisar se o aumento da vulnerabilidade a insetos pode ser verificado em outras plantas expostas a altos níveis de CO2. (Estadão Online)

terça-feira, 25 de março de 2008

Dia Mundial da Água faz alerta sobre saneamento básico

Brasília, 19/03/2008 - Comemorado anualmente no dia 22 de março, o Dia Mundial da Água dará enfoque especial em 2008 ao saneamento básico, recurso inexistente hoje na vida de 2,6 bilhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, o dia será celebrado no dia 28, em Manaus, em um grande evento organizado pela Agência Nacional das Águas (ANA) em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU). A data é lembrada este ano dentro do contexto do Ano Internacional de Saneamento da ONU.

Segundo o Diretor-Geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, o total de pessoas no planeta que não contam com infra-estrutura básica de saneamento representa metade da população do mundo em desenvolvimento. Em pronunciamento sobre a data, ele lembrou que o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de 2007 estima que 1,6 bilhão de pessoas precisam ter acesso a saneamento de melhor qualidade durante o período de 2005 a 2015 para que a meta dos ODM em saneamento seja atingida. Matsuura também destacou que o progresso em relação à meta de diminuir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável e a saneamento básico "tem sido lento e desequilibrado". E alertou: "se as tendências presentes desde 1990 continuarem, é provável que o mundo erre o alvo em quase 600 milhões de pessoas."

No Brasil, segundo a ANA, pouco mais da metade (54%) dos domicílios conta com coleta de esgotos. As regiões hidrográficas com maiores coberturas - Paraná e Atlântico Sudeste - não alcançam o índice de 70%. Mais grave é a situação na região do rio Parnaíba, com apenas 4% de coleta de esgoto. Ainda segundo a agência, os esgotos domésticos estão na lista dos principais problemas observados em todas as regiões hidrográficas do País, comprometendo a qualidade das águas brasileiras.

Mensagem do Sr. Koichiro Matsuura, Diretor-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Água: Saneamento, 22 de março de 2008
Este ano, dentro do contexto do Ano Internacional de Saneamento da ONU, o Dia Mundial da Água se concentra no tema de Saneamento. Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para renovar o compromisso da UNESCO em promover a ciência e o conhecimento para o uso sustentável dos recursos de água doce do mundo e reiterar a crucial importância de fornecer água potável segura e saneamento para todos.

Um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade é o de melhorar o bem-estar das 2,6 bilhões de pessoas - que contabilizam a metade da população do mundo em desenvolvimento - que não têm acesso a saneamento básico. Mesmo com crescentes taxas de cobertura de saneamento no mundo e esforços significativos de governos e a comunidade internacional, o progresso em relação à meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de diminuir pela metade a proporção da população sem acesso sustentável a água potável segura e a saneamento básico, tem sido lento e desequilibrado. De acordo com o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio de 2007, estima-se que 1,6 bilhão de pessoas precisam adquirir acesso a saneamento de melhor qualidade durante o período 2005-2015 para que a meta dos ODM em saneamento seja atingida. Se as tendências presentes desde 1990 continuarem, é provável que o mundo erre o alvo em quase 600 milhões de pessoas.

Acesso a serviços de saneamento básico e a água potável segura é um pré-requisito para atingir os ODM em pobreza, saúde, gênero e sustentabilidade ambiental. O saneamento de melhor qualidade terá um impacto benéfico na saúde humana, como também no meio-ambiente. Os benefícios primários da prestação de serviços de saneamento incluem uma saúde pública aperfeiçoada, uma redução significativa de doenças oriundas da água, a extinção de suas rotas de transmissão e, por meio disso, a prevenção de óbitos prematuros de milhões de pessoas. Um saneamento de melhor qualidade também resulta em um aperfeiçoamento do desenvolvimento humano, dignidade, privacidade e segurança, em especial de mulheres e meninas, e um grande avanço em igualdade de gênero.

Os benefícios ambientais do saneamento são muitas vezes negligenciados. A descarga direta de grandes quantidades de água residual e de resíduos humanos não tratados apresenta uma grande ameaça à saúde e ao funcionamento de ecossistemas aquáticos. Uma melhor gestão de água residual e saneamento representarão enormes benefícios para a proteção de recursos hídricos da poluição por patogênicos e outras substâncias contaminantes.

Existe hoje uma necessidade urgente de lidar com a questão do saneamento de uma maneira sustentável, que envolva as partes interessadas e, o mais importante, governos, comunidades, domicílios e investidores locais. Um avanço significativo foi atingido por tecnologias de saneamento de baixo custo, superando a barreira tecnológica que foi considerada, no passado, a causa principal do lento progresso em assegurar saneamento para todos. Popularizar o saneamento em nível nacional e priorizá-lo em políticas e estratégias públicas é um ponto de partida para acelerar o progresso. Parcerias internacionais fortalecidas ajudarão a alavancar investimentos e fornecerão novas opções tecnológicas.

Através de seus programas e atividades relacionadas à água, a UNESCO está contribuindo ativamente para que o ODM em água e saneamento seja alcançado. O Programa Hidrológico Internacional da UNESCO considera a questão de saneamento dentro de um contexto mais amplo de gestão sustentável de água urbana, adotando uma abordagem holística na gestão do ciclo de água urbano e explorando as implicações de novas abordagens de saneamento. A Organização apóia pesquisa e capacitação nos campos de saneamento por meio de atividades de pós-graduação e de programas de treinamento no UNESCO - IHE Instituto para a Educação sobre Água.

Dentro do marco do Ano Internacional de Saneamento, a UNESCO reafirma o seu compromisso em fortalecer esforços para lidar com problemas relacionados a saneamento e água por meio da promoção, da divulgação e do compartilhamento de conhecimento e de informações, desenvolvendo capacidades humanas e institucionais. Em apoio a iniciativas da ONU, como a UN-Water, o Dia Mundial da Água e o Ano Internacional do Saneamento, a UNESCO se encontra preparada para fortalecer a colaboração com Estados-membros e com a comunidade internacional em campos relacionados ao saneamento. No Dia Mundial da Água, eu gostaria de convocar todos aqueles envolvidos para trabalharmos juntos, para que as metas vitais dos ODM, em relação à água e saneamento sejam alcançadas. Estou convicto de que um maior progresso em saneamento só poderá ser alcançado através de ações fortemente comprometidas e harmonizadas de todas as partes envolvidas, em todos os níveis.

sábado, 22 de março de 2008

Água

Rio - Planeta Terra, 2050. Neste ano, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), 4 bilhões de pessoas sofrerão com a falta de água, e dois terços da população poderá enfrentar a escassez total. Mudanças climáticas, poluição, falta de investimento em recursos hídricos e desperdício são alguns dos fatores que ameaçam a sobrevivência da humanidade. Diante desse quadro alarmante, o desafio será: como preservar esse bem tão precioso?

No último século, o consumo de água no Brasil tem crescido a um ritmo mais de doze vezes superior ao da população mundial, segundo a agência da ONU para agricultura e alimentação (FAO). Maior detentor de água do mundo, o País tem cerca de 15% de todo o estoque do planeta.

Entretanto, várias regiões já enfrentam problemas de abastecimento, principalmente os estados da região Norte e Nordeste. Mas nada se compara aos niveis críticos de recursos hídricos em países como África do Sul, Egito, Índia, Iraque, Israel, Jordânia, Líbano, Haiti, Turquia e Paquistão.

No ano de 2008, o Dia Mundial da Água dá atenção especial ao saneamento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) antecipou na última quinta-feira parte de relatório que será divulgado no final do ano, no qual mostra que 2.6 bilhões de pessoas vivem sem acesso a um banheiro em suas casas e são vulneráveis a doenças causadas pelo mau tratamento da água. Só a diarréia mata dois milhões por ano, a maioria crianças até cinco anos.

No Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), somente 20% dos municípios fazem coleta de esgoto e o índice de tratamento gira em torno de 20% com eficiência discutível. Isso significa que todos os dejetos domésticos não tratados, ou com baixo índice de descontaminação, vão parar nos rios, córregos e outros mananciais de onde é retirada a água que abastece a população.

"A distribuição de água doce e tratada no mundo não é eficiente. Fora que, há muito desperdício, crescimento desordenado, desmatamento. Aqui no Brasil, por exemplo, infelizmente nos tornamos especialistas em transformar água em esgoto", observa o biólogo Mário Moscatelli.

Para o engenheiro Paulo Costa, especialista em uso racional da água, o grande problema não é o saneamento. "Para cada 100 mihões de dólares investidos em saneamento básico, se economiza 300 milhões na saúde. Isso está sendo feito tardiamente. Principalmente, nas camadas mais pobres. O grande problema é a falta de um programa nacional de racionalização de consumo de água, que já foi instituido em outros países e nunca é aplicado aqui", diz.

Na opinião do secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc, conscientização da população é fundamental. "Não dá para fazer dos rios, lagoas e mares depósitos de lixo, jogando garrafas pet, pneus, sacos plásticos, materiais que demoram anos para se decompor, causando a mortandade de peixes. Somente no Rio de Janeiro, são centenas de toneladas jogadas diariamente, o que torna a qualidade de nossas águas muito ruim e um foco de contaminação de doenças. É preciso entender que água é vida. É um bem insubstituível", declara.

O biólogo Mário Moscatelli faz coro. "Não podemos ficar parados diante dessa situação. Temos que ir à guerra. Mas é uma guerra pelo futuro dos nossos filhos, de outras gerações, através de um consumo consciente. Temos que tomar conta do planeta, que é nosso único lugar para morar. Estamos num trem bala desgovernado e ainda não demos conta".

Populações mais pobres serão as maiores vítimas

A escassez de água provocada pelo aquecimento global vai afetar os cultivos agrícolas e a segurança alimentar das populações mais pobres do mundo a partir de 2020. A previsão consta da segunda parte do relatório Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) das Nações Unidas (ONU), divulgado em 2007 e amplamente debatido. Segundo os cientistas, as populações mais pobres do mundo serão as mais afetadas pelo aquecimento global.

De acordo com o estudo, a África está entre os continentes mais vulneráveis do mundo. Segundo as previsões dos cientistas, haverá falta de água nessa região, o que vai afetar entre 75 e 250 milhões de pessoas. Na Ásia, que também será atingida pela escassez de água, esse número sobe para 1 bilhão. A diminuição dos recursos hídricos também deve provocar problemas de irrigação nas lavouras e, conseqüentemente, redução na produção de alimentos.

Ainda segundo o relatório, o derretimento das geleiras de montanhas como o Himalaia vai provocar o aumento de inundações e enchentes, provocando grande número de mortes por doenças, como a cólera, em vários países da Ásia.

terça-feira, 11 de março de 2008

Mudança climática pode desencadear conflitos, diz UE

Um relatório elaborado pelos dois líderes da diplomacia da União Européia afirma que a mudança climática poderá desencadear, na próxima década, uma série de conflitos globais e causar uma onda de migração.
Escrito pelo Alto Representante da União Européia, Javier Solana, e pela comissária de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, o documento servirá de base para um debate sobre possíveis medidas para combater o aquecimento global, o principal assunto da cúpula de chefes de Estado europeus que será realizada nesta semana em Bruxelas.
Ao longo de sete páginas, Solana e Ferrero-Waldner afirmam que há uma tendência de aumento de tensões entre os países mais pobres, que sofrerão com maior intensidade as conseqüências do aquecimento global, e os mais ricos, acusados de serem os maiores causadores das mudanças climáticas.
O relatório também prevê conflitos entre a Rússia e o Ocidente em torno dos recursos minerais do Ártico, com conseqüências que poderiam colocar em risco "a estabilidade internacional e os interesses europeus".
"O rápido degelo das calotas polares, em particular no Ártico, está abrindo novas rotas marítimas e de comércio internacional", diz o documento. "O acesso mais fácil aos enormes recursos de hidrocarboneto do Ártico está mudando a dinâmica geoestratégica da região."
Por isso, os líderes europeus propõem que a União Européia elabore uma política específica para o Ártico.
Migração - Segundo o relatório, na próxima década, a União Européia poderá enfrentar uma avalanche de "milhões de imigrantes ambientais, com a mudança climática como principal causa desse fenômeno".
Os "refugiados do clima" chegarão à Europa fugindo da falta de água e de suas conseqüências na África Central e no Oriente Médio.
"É praticamente certo que as tensões em torno do acesso à água se intensificarão na região, levando a maior instabilidade política, com implicações negativas para a segurança energética da Europa", diz o relatório.
Só em Israel, a disponibilidade de água potável deverá diminuir em 60% durante este século.
Iraque, Síria, Arábia Saudita e Turquia serão castigados pela redução das terras cultiváveis causada por secas intensas, o que poderia intensificar tensões já existentes e gerar uma série de conflitos internos, como o que assola atualmente a região de Darfur, no Sudão.
Até 2050, a África perderia três quartos de suas terras aráveis devido ao aumento do nível do mar e à salinização. O problema poderia afetar cerca de 5 milhões de pessoas que vivem no delta do rio Nilo e cuja economia depende da agricultura.
"A mudança climática é um multiplicador de riscos que exacerba tendências, tensões e instabilidades já existentes", afirma o relatório.
Para a União Européia, o problema é que esses fatores "incluem riscos políticos e de segurança que afetam diretamente os interesses europeus".
Estratégia - Será a primeira vez que um documento desse tipo vai ser debatido pela União Européia em uma cúpula de chefes de Estado.
Solana e Ferrero-Waldner querem que o bloco comece a levar em consideração a mudança climática ao elaborar as políticas européias de Relações Exteriores e Segurança.
Eles argumentam que alguns dos países mais afetados já estão pedindo que o fenômeno seja reconhecido internacionalmente como razão para justificar a imigração, como se faz atualmente em casos de asilo político ou de refugiados de guerra.
De acordo com um rascunho das conclusões que deverão ser adotadas na cúpula desta semana, os chefes de Estado europeus se comprometerão a tomar as "ações apropriadas" até o fim deste ano.
Fonte: Ambiente Brasil(Folha Online)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Tromba D´agua

A Tromba D´agua é um fenômeno que ocorre em regiões serranas e que consiste na velocidade do rio aumentar rapidamente assim também como o volume de água. Esse fenômeno ocorre principalmente no verão e é causado por fortes chuvas nas cabeceiras e nascentes dos rios.
O forte volume de chuva na cabeceira dos rios desce em enxurrada pelo leito levando com ele paus, pedras e tudo mais que esta imóvel com o volume de água normal. Com o aumento do volume e força da água podem grandes árvores serem derrubadas como também grandes pedras descerem rio abaixo.
A dica para freqüentadores de cachoeiras e rios é procurar centros locais de atendimento ao turista e ou órgão correlato, buscar informações sobre o clima e possibilidade de chuvas naquela região no período em que estiver na mata ou no leito dos rios.
Atentar para mudanças na água que ficará turva e mais agitada em caso de chuva forte nas cabeceiras. Ao perceber tais mudanças o turista de forma nenhuma deve descer o rio, deve buscar refúgio lateral nas margens, devendo este se afastar ao máximo da margem.
Acidentes com danos a vida humana acontecem corriqueiramente quando nas partes baixas dos rios o sol esta forte e o céu aberto e nas cabeceiras estão ocorrendo as chamadas chuvas de verão.

Autor: Arthur Lopes Ribeiro Filho

quinta-feira, 6 de março de 2008

ECOTURISMO

O ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.

Pela riqueza de ecossistemas e de biodiversidade, o Brasil é um país privilegiado para a exploração dessa atividade. Segundo a Embratur, foram identificados 96 pólos de ecoturismo, dividos nas 5 regiões brasileiras. Além de apreciar a natureza o ecoturista pode também praticar os eco-esportes que cada localidade permite praticar.

terça-feira, 4 de março de 2008

A importância da Comunicação Socioambiental nas Obras de Infra-estrutura

PETROBRAS PATROCINA O EVENTO, QUE REUNIRÁ OS PRINCIPAIS ESPECIALISTAS DO
PAÍS NAS ÁREAS DE MEIO AMBIENTE, SUSTENTABILIDADE, RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL, COMUNICAÇÃO, ENGENHARIA , DIREITO AMBIENTAL E
INFRA-ESTRUTURA.

04/03/08
O crescimento econômico do Brasil passa pela questão da infra-estrutura.
Neste contexto, a comunicação sócio-ambiental é a ferramenta mais
estratégica para as empresas de infra-estrutura, que têm como objetivo
atuar de forma sustentável, contribuindo para o crescimento e a
prosperidade do País. Este é um dos assuntos que serão discutidos
durante
o IV Congresso Mineiro de Comunicação Socioambiental. O evento, que
acontece pelo quarto ano consecutivo na capital mineira, vai repetir o
feito das suas edições anteriores, que já reuniram mais de 500 pessoas.

O IV Congresso Mineiro de Comunicação Ambiental tem o patrocínio da
Petrobras. Durante os dias 13 e 14 de março, cerca de dez especialistas
vão apresentar palestras divididas em quatro painéis. São eles: A
RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL;
PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA: UMA CONVIVÊNCIA DE LONGO PRAZO; A
COMUNICAÇÃO
SOCIOAMBIENTAL E SUAS FERRAMENTAS e CASES DE COMUNICAÇÃO DO ESTADO DE
MINAS GERAIS. Entre os profissionais de destaque no evento, estão o
Advogado e professor de Direito Ambiental, Luiz Carlos Aceti Jr e os
jornalistas Beth Fernandes e Eloi Zanetti. Estudantes e profissionais de
ONGS têm desconto especial na inscrição.

O Congresso será realizado no prédio Edifício Mirafiori, na unidade de
Pós
Graduação do SENAC Minas, localizado a Rua Guajajaras 40 - 16º andar..
As
inscrições para o IV Congresso Mineiro de Comunicação Ambiental estão
sendo feitas pelo telefone (11) 5084-0030 e/ou pelo site
www.ambienteglobal.com.br.

Ficha Técnica:

Evento: IV Congresso Mineiro de Comunicação Ambiental
Data: 13 e 14 de março de 2008
Local: Senac - Edifício Mirafiori, na unidade de Pós Graduação do SENAC
Minas, localizado a Rua Guajajaras 40 - 16º andar - Centro - Belo
Horizonte - MG
Realização: Ambiente Global
Patrocínio: Petrobras
Apoio: Maxpress, Intercom, Cebds - Conselho Empresarial Brasileiro para
o
Desenvolvimento Sustentável, ABRP - Associação Brasileira de Relações
Públicas, Abracom - Associação Brasileira das Agências de Comunicação ,
Apimec - Associação dos Analistas, Profissionais de Investimento do
Mercado de Capitais, Vale Verde, Pessoa Comunicação, Valor Social,
Mercado
Ambiental e Governo de Minas Gerais.

Contato para inscrição: (11) 5084-0030 e www.ambienteglobal.com.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

II Seminário Brasileiro sobre: Seqüestro de Carbono e Mudanças Climáticas

O evento
Este evento contará com a participação de especialistas sobre o assunto
no Brasil, trazendo informações e discussões atuais das tecnologias de
Seqüestro de Carbono e sobre o panorama nacional relativo aos impactos
das Mudanças Climáticas.
O evento abordará atualidades, perspectivas e oportunidades para geração
de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de projetos no âmbito do
Protocolo de Quioto.

Programa*
Dia 25 de março - manhã Dia 26 de março - manhã
Abertura
Marco Aurélio Ziliotto - Instituto Ecoclima/PR
1) O papel da conservação das florestas como mitigação das Mudanças
Climáticas - Thelma Krug - MMA/DF
2) Manejo sustentável do solo visando a compatibilização de emissões de
GEEs com atividade agropecuária/agrícola - Carlos Cerri - USP/SP
3)Mudança de hábitos e de cultura face as Mudanças Climáticas - Miriam
Duailibi - ECOAR/SP
4) Mercado de Carbono: do MDL ao mercado voluntário - Marcelo Theoto
Rocha - ESALQ/USP/SP 1) Aspectos jurídicos das Mudanças Climáticas e
do Seqüestro Geológico de Carbono - Haroldo Machado Filho - MCT/DF
2) Uma abordagem teórica para sustentabilidade de Seqüestro de Carbono.
É possível praticar isto? - Mikael Román - Stockholm Environment
Institute/Suécia
3)Tendências, pesquisas e desenvolvimento tecnológico em Seqüestro de
Carbono na Petrobras - Thais Murce - CENPES/PETROBRAS/RJ
4) Armazenamento Geológico de Carbono: o papel do selo para minimizar a
possibilidade de escape do CO2 - Anthony Credoz - CEA/França
5)Captura de CO2: experiências atuais e perspectivas Sergio Bello -
UNIFACS/BA
Dia 25 de março - tarde Dia 26 de março - tarde
5) Vulnerabilidade e Adaptação das Mudanças Climáticas no Estado de
Alagoas: como agir? - Anivaldo de Miranda Pinto - Secretaria de Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Alagoas/AL
6) A importância do Oceano nas Mudanças Climáticas e sua relação com o
Seqüestro de Carbono - Edmo Campos - IO/USP/SP
7) Fixação de Carbono na biomassa florestal: resultados das experiências
atuais - Carlos Roberto Sanquetta - UFPR/PR
8) Biocombustíveis: tendências nacionais e internacionais - Alberto
Fontes - CENPES/PETROBRAS/RJ
9) Alternativas energéticas: renováveis, fósseis, biocombustíveis e
nuclear - Luiz Pinguelli Rosa - COPPE /UFRJ/RJ 6) A contribuição do
Seqüestro Geológico de Carbono para Mitigação das Mudanças Climáticas -
José Miguez - MCT/DF
7) Transporte de CO2 por dutos - Sueli Tiomno Tolmasquim - TRANSPETRO/RJ
8) Tecnologias para mitigação das emissões de GEES por combustíveis
fósseis - Armazenamento Geológico de Carbono - João Marcelo Ketzer -
CEPAC/PUCRS/RS
9) MMV - Medição, Monitoramento e Verificação em projetos de Seqüestro
de Carbono - Aline Procópio - UFRJ/RJ
10) A importância dos aqüiferos salinos para o Seqüestro de Carbono no
Brasil - Rodolfo Dino - PETROBRAS/RJ
11) O carvão mineral e sua importância para o Seqüestro de Carbono no
Brasil - Fernando Zancan - ABCM/SC

Mini Cursos

Cada mini curso terá duração de 4 horas
Dia 27 de março - manhã Dia 28 de março - manhã
1) Análise de riscos em projetos de armazenamento geológico de CO2
2) Mercado de Carbono
3) Quantificação de Carbono na biomassa 7) Mudanças climáticas e
Aquecimento global: a base científica do IPCC, impactos resultantes,
medidas de adaptação e mitigação
8) Sustentabilidade aplicada ao desenvolvimento tecnológico e a
implantação do empreendimento de Seqüestro Geológico de Carbono
Dia 27 de março - tarde Dia 28 de março - tarde
4) Educação e sustentabilidade em projetos de Seqüestro de Carbono
5) Financiamentos e oportunidades para projetos de MDL
6) Instituições, Mudanças Climáticas e Antropologia do desenvolvimento
9) Inventário e neutralização de emissões GEEs
10) Os aspectos mitológicos relacionados ao armazenamento geológico de
CO2

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Brasil terá fábrica para reciclar PET

Coca-Cola vai investir em uma nova fábrica no Brasil. O país receberá, ainda
este ano, uma planta de reciclagem de PET para produzir garrafas de PET, uma
tecnologia que a Coca-Cola já detém fora do país e que deve ser aprovada pela
Anvisa nos próximos meses. A planta deverá processar 25 mil toneladas dessa
resina plástica. A estimativa de investimento em uma fábrica desse porte oscila
entre US$ 12 milhões e US$ 15 milhões.

Depois de mais de seis anos em discussão, a proposta foi aprovada, em caráter
definitivo, no âmbito do Mercosul em dezembro. Mas os países têm 180 dias para
publicar a ata. Segundo José Mauro de Moraes, diretor de meio ambiente da
Coca-Cola, a expectativa é que a Anvisa publique a decisão, que aprova o uso de
PET reciclável para a fabricação de novas embalagens de alimentos e bebidas, nos
próximos dois meses. Antes da aprovação no Mercosul, a reutilização do material
para a fabricação de novas garrafas era proibida no bloco, ao contrário de
países como Estados Unidos, Alemanha e Áustria. O PET reciclado hoje só pode ser
usado para outros fins, como a produção de fibra de poliéster para indústria
têxtil e na fabricação de cordas e cerdas de vassouras e escovas.

O local da fábrica da Coca ainda não está definido. Com a nova planta, a
Coca-Cola deverá processar 25 mil toneladas de PET e, como o aproveitamento
médio é de 70%, produzirá 17,5 mil toneladas de resina para fazer novas
garrafas. Segundo dados da Associação Brasileira de Refrigerantes (Abir), o PET
representa 80% das embalagens de refrigerantes, o vidro 12% e a lata 7,9%.

A Coca-Cola vende embalagem reciclada em 17 países. Em agosto, a empresa
divulgou investimento de US$ 60 milhões na maior fábrica de reciclagem de PET do
mundo, na Carolina do Sul.

www.celuloseonline.com.br

Limpeza de praia em Ipanema/Sábado 23/02/2008

Dia 23 de fevereiro de 2008 - sábadoDe 10 às 13 horas na praia de Ipanema - em frente à Rua Garcia D´Ávila.O Projeto Limpeza na Praia contará um mutirão de voluntários na praia deIpanema para realizar uma ação de limpeza e conscientizando dosbanhistas a respeito do microlixo deixado na orla. Utilizando os sacosplásticos oxi-biodegradáveis da ANTILHAS, serão coletados os canudinhos,gimbas de cigarro (o inimigo número um das praias em todo o mundo,segundo a ONU - UNEP), tampinhas de garrafa, cotonetes, palitos e muitosoutros detritos deixados nas areias das praias e que podem prejudicar ematar por asfixia ou inanição inocentes animais marinhos.Essa é uma iniciativa do tipo "mãos à obra", que cria a oportunidade daparticipação voluntária individual e anônima. Qualquer pessoainteressada pode ajudar no dia do evento.O Clean-up Ipanema é uma realização do Projeto Limpeza Na Praia, doInstituto Ecológico Aqualung, e conta com o apoio da Aqualung;Unicard-Unibanco; ANTILHAS; RES; Programa Na Praia; Aqualittera;Amigança Produções; Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura-RJ;Secretaria de Proteção aos Animais-RJ; COMLURB; Guarda Municipal.Participe! Seja Voluntário! Mantenha sua Praia Limpa!Mais informações:Anna Turano e Hildon CarrapitoCoordenadores do Projeto Limpeza Na PraiaInstituto Ecológico AqualungTelfax.: (21) 2225-7387Cel.: (21) 9288-3860 / 9174-9460 / 9522-1051Instituto Ecológico AqualungRua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021E-mail: :instaqua%40uol.com.br">instaqua@uol.com.br> instaqua@uol.com.brSite: <http://www.institutoaqualung.com.br>http://www.institutoaqualung.com.br

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Reunião debate sobre mudanças climáticas

A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) doMinistério do Meio Ambiente, Thelma Krug, participa nesta quarta (14) equinta (15), em Tóquio, da VI Reunião Informal sobre Ações Futuras parao Combate à Mudança do Clima, co-presidida por Brasil e Japão, com aparticipação de vários países. "É a primeira vez que o MMA estarápresente a esta reunião informal - que, à semelhança de outros encontrossemelhantes a este, contribuem para distensionar as negociações oficiaise prover aportes para o processo multilateral", diz o chefe daAssessoria de Assuntos Internacionais do ministério, Fernando Lyrio."Essas são formas de conhecer as particularidades de outros países comrelação à interpretação de questões relativas às mudanças climáticas, ede desatar eventuais nós no processo negociador", completa. Ele explicaque a agenda do evento foi construída com base no "mapa do caminho" -espécie de roteiro para nortear, até 2009, as negociações da segundafase do Protocolo de Quioto - que resultou da Conferência da ONU sobremudanças climáticas realizada em Bali, na Indonésia, em dezembro do anopassado.Entre as questões levantadas estarão, entre muitas outras, a assistênciada qual os países em desenvolvimento necessitarão, após a Conferência deBali, para promover o desenvolvimento sustentável; os respectivos papéisa serem desempenhados por governos, organizações internacionais e osetor privado na mobilização de recursos para tal; e possíveis formas demensurar, relatar e verificar eventuais ações levadas adiante por essespaíses.

Encontro discute gerenciamento de substâncias químicas

Ministério do Meio Ambiente (MMA) participa de 14 a 16 de fevereiro, noPanamá, do Encontro Regional da América Latina e Caribe da AbordagemEstratégica Internacional para Gerenciamento de Substâncias Químicas(SAICM). A iniciativa, acordada durante a Cúpula Mundial sobreDesenvolvimento Sustentável (2002), simboliza o esforço de mais de 100países em tornar a gestão dos produtos químicos mais seguros para osseres humanos e para o planeta. Participam da estratégia governos,instituições internacionais, organizações não governamentais dasociedade civil e representantes da indústria.A primeira reunião na América Latina tem como objetivo trocarexperiências e avaliar a situação da implementação da estratégia daSAICM nos países, segundo informa o Diretor de Departamento de QualidadeAmbiental na Indústria do MMA, Rudolf de Noronha. Dois workshopsprecedem o encontro: um sobre a gestão de PCBs (bifenilas policloradas),substâncias orgânicas persistentes, a exemplo dos óleos usadores emtransformadores, e outro sobre Governança para Segurança Química. Estãoprevistas, ainda, várias reuniões visando o gerenciamento de substânciasquímicas, como o Quick Start Programme do SAICM e a discussão dasposições da região para a próxima Conferencia Internacional para oGerenciamento de Substâncias Químicas, em 2009.As discussões ocorrem em momento oportuno. De acordo com o Programa dasNações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) entre 70 e 100 mil produtosquímicos estão no mercado e estima-se que 1,5 mil novos sejam criados acada ano. Ao mesmo tempo, a produção química está sendo deslocada dospaíses desenvolvidos para aqueles em desenvolvimento. No Brasil, aspreocupações do governo nesse setor são com a gestão de áreascontaminadas, as emergências ambientais e substâncias como mercúrio, PCB(óleos usadores em transformadores, por exemplo) e emissõesatmosféricas. "É uma agenda extremamente relevante", destaca Noronha.De acordo com Noronha, a SAICM também tem o desafio de ser umguarda-chuva para as três principais convenções deste setor: a Convençãode Estocolmo sobre poluentes orgânicos persistentes (POPs), Convenção deRotterdam sobre o Consentimento Informado Prévio e Convenção da Basiléiapara o Controle dos Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos esua disposição.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mapa de Indicadores

Brasil terá mapa digital de indicadores
Ferramenta desenvolvida pelo Ministério das Cidades terá imagens de satélite e cerca de 790 dados sobre os 5.564 municípios brasileiros
O governo federal deve lançar, em 40 dias, um mapa digital com imagens de satélite e cerca de 790 indicadores para os 5.564 municípios brasileiros. A ferramenta, que poderá ser acessada pela internet, está em fase final de testes no Ministério das Cidades. Com características semelhantes ao Google Maps, ao Atlas do Desenvolvimento Humano e à Wikipedia, o software será chamado de GeoSNIC e aberto a todos os internautas, apesar de ter como função primordial auxiliar gestores municipais no planejamento urbano.Construído com software livre, o GeoSNIC parte da idéia de que sua base de dados pode ser permanentemente ampliada com a colaboração de prefeituras, governos estaduais e ministérios. "Como se fosse umaWikipedia, mas alimentada pelo poder público e gerenciada pelo Ministério das Cidades", diz Fausto Alvim, analista de programa daunidade de Políticas Sociais do PNUD.O analista prevê que jornalistas e pesquisadores entrem no site comfreqüência. "Os usuários farão o controle social dos dados e apontarão problemas a serem corrigidos, além de pressionar órgãos públicos para divulgar mais informações", espera. Como é feito com código aberto, oGeoSNIC pode ser aperfeiçoado e modificado, mesmo estando on-line.Na versão atual, o mapa digital tem imagens via satélite de 40 mil obras federais, a maioria do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Há,ainda, indicadores socioeconômicos, demográficos e de desenvolvimentohumano, além de estatísticas das finanças municipais, como arrecadaçãode impostos, gastos e obras do poder público. O software traz tambémdados eleitorais e da gestão dos municípios (por exemplo, sobre aexecução dos planos diretores).Para o gerente técnico do projeto, Enos Josué Rose, se houver"colaboração dos ministérios e dos governos em prover informações", aferramenta pode incluir a localização de reservas ambientais, terrasindígenas, hospitais, escolas, universidades, presídios e malhas rodoviárias estaduais.O GeoSNIC - em parte inspirado no Atlas do Desenvolvimento Humano, "quetem um estilo funcional", assinala Alvim - faz parte de um projetomaior, chamado SNIC (Sistema Nacional de Informações das Cidades), que inclui um software para a edição de imagens de satélites - o Terraview,do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Ele será fornecido para as prefeituras, que poderão mapear o território municipal, marcando os locais onde estão os prédios públicos, os terrenos e as ruas nas imagens feitas com satélite.Os municípios poderão publicar, no GeoSNIC, imagens, textos e mapas, através de um sistema de senhas que será moderado pelo Ministério dasCidades. "Haverá cursos para que os técnicos das prefeituras aprendam ausar o SNIC", diz Enos Rose. Até agora, 17 universidades foram contratadas pelo ministério para dar o treinamento, que começa em março.Devem ser formados cerca de 1.150 servidores de 560 municípios, segundo o gerente técnico."Manteremos o controle do que entra no GeoSNIC para evitar propaganda eleitoral e promoção pessoal de parlamentares e prefeitos", afirma ele.O SNIC evoluiu a partir do SNIU (Sistema Nacional de InformaçõesUrbanas), um grande banco de indicadores que também recebeu apoio doPNUD para ser desenvolvido

Bicicletários

A prefeitura e a SulAmérica Seguros assinaram contrato para a colocação e manutenção de bicicletários no Rio de Janeiro. O projeto inclui quatro fases e está orçado em R$ 3 milhões. A SulAmérica terá a contrapartida em publicidade.Além de ampliar as unidades já existentes, o projeto prevê a integração delas com trem, metrô e ônibus. Também está prevista a construção de bicicletários que funcionarão durante 24 horas.
Segundo o adjunto da Diretoria de Planejamento do Instituto Pereira Passos (IPP), Sérgio Belo Franco, na cidade são feitas diariamente 350 mil viagens de bicicletas, sendo que 56% delas nos bairros de Realengo, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz. O objetivo é construir os bicicletários perto de terminais de ônibus, trens e metrô. “Após a conclusão das quatro fases do projeto, queremos viabilizar o sistema de aluguel de bicicletas nos moldes do existente em cidades européias”, disse Sérgio.

Na primeira fase, que será realizada neste verão, a previsão é de que seja duplicada a capacidade de vagas – atualmente são 350 – na orla, do Aterro do Flamengo a São Conrado. Cada bicicletário terá capacidade para seis bicicletas. Na segunda fase, será a vez do trecho da orla entre as praias da Barra e da Macumba. No trecho, que atualmente tem 200 vagas, haverá o dobro em 120 dias. A terceira fase vai contemplar a integração com ônibus, trem e metrô. Na última fase, serão construídos dois terminais, em local a ser definido, com cerca de 300 vagas cada um. Segundo Franco, os terminais serão cobertos, fechados e mais confortáveis. Terão banheiros, locais para cafezinho e conserto de bicicletas.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Urbanização das Margens do Canal do Cunha

Serla vai urbanizar margens do Canal do CunhaA Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) já estádesenvolvendo o projeto de urbanização das margens do Canal do Cunha, um dospontos da Baía de Guanabara. A idéia é transformar a Faixa Marginal de Proteção(FMP) em área de lazer para os moradores da comunidade da Maré e evitar novasocupações irregulares no seu entorno.Para realizar as intervenções, que incluem a construção de uma ciclovia einstalação de mobiliário urbano, e proteger o corpo d’água, a Serla promoveu arealocação das famílias que ocupavam irregularmente as margens do Canal doCunha.As habitações que estavam na FMP foram demolidas para liberar a área. Além decolocarem em risco a vida de seus moradores, em razão de um eventualtransbordamento do corpo hídrico provocado pelas chuvas, elas contrariavam aLegislação Ambiental, sobretudo porque obstruíam o curso da água.Fonte: Agência Riohttp://app.crea-rj.org.br/portalcreav2/CMS?idMateria=D8D6EDAD-7752-F52E-8A6B-2F640D482E8D&idSecao=FA4B9D3E-40FB-570F-2407-CBAE81E54915

Dengue

Dengue

O verão está chegando e, com ele, vem o aedes aegypti, o mosquito
transmissor da dengue e da febre amarela. A Prefeitura já está agindo
desde o verão passado, fazendo com o que fumacê percorra várias ruas da
cidade. Só tem um detalhe: muita gente fecha a janela quando o fumacê
passa. E mais: muitos continuam a ignorar as recomendações para combater
o mosquito.

CUIDADO COM ÁGUA PARADA
No verão, as chuvas e o calor tendem a aumentar a proliferação do
mosquito transmissor. O mosquito da dengue gosta de água limpa e parada.
Por isso, preste atenção em plantas na água, pratos com xaxim e vasos,
caixas d´ água e cisternas mal tampadas, piscinas, poços, recipientes
plásticos, bocais de garrafas nos muros, pneus, aquários e marquises.
Observe também latões e todos os recipientes que possam acumular água da
chuva. Todos devem estar bem vedados.

ELIMINANDO O MOSQUITO
Sua planta pode ser um foco do mosquito da dengue. Mas é fácil eliminar
a larva. Ao regar as plantas, duas vezes por semana, use a seguinte
mistura de água com água sanitária. A planta não morre mas a mistura
mata as larvas.

BROMÉLIAS
Estas plantas são ideais para a proliferação do aedes, pois suas folhas
acumulam água. Para evitar que isso aconteça, use a mistura de água com
água sanitária ou lave a planta com um forte jato de água.

LIMPEZA
As fêmeas costumam depositar seus ovos nas paredes de recipientes.
Esfregue-os com um pano ou bucha ou substitua a água dos vasos de
plantas por areia.

SINTOMAS
Febre alta, dor no corpo e nos olhos, dor de cabeça, vômito e diarréia.

TRATAMENTO
Hidratação ( beber pelo menos 3 litros d'água por dia) ou soro na veia.

COLABORE
Lembre-se: por decreto, todos são responsáveis pelo combate ao mosquito.
Siga as recomendações das autoridades sanitárias. A eliminação dos focos
não pode ser feita só pelo fumacê. Cabe a cada um, em sua casa, nos
condomínios, empresas, órgãos públicos, empresas e comércio zelar pela
bem estar de todos. Ajude a eliminar os focos do mosquito da dengue. A
população agradece.

Saiba como se prevenir contra a Dengue

* Evite deixar plantas em vasos com água, substituindo a água por terra.

* Troque semanalmente a água dos vasos das plantas e lave com uma escova
ou pano os pratinhos que acumulam água.

* Lave as jarras de flores para eliminar os ovos dos mosquitos que ficam
grudados nas suas paredes.

* Para não acumular água, as latas devem ser furadas antes de jogadas
fora.

* As garrafas vazias devem ser guardadas de boca para baixo.

* Lave os bebedouros dos animais com escova ou bucha e esvazie-os à
noite, sempre que possível.

* Pneus velhos devem ser mantidos em lugares cobertos para não acumular
água da chuva.

* Os poços, tambores, caixas d´água, cisternas e outros depósitos de
água devem estar sempre tampados.

* O lixo caseiro deve estar ensacado e posto à disposição da limpeza
urbana nos horários previstos.

Perguntas mais freqüentes sobre a Dengue

- Quais são os sintomas da dengue?
Febre, dores de cabeça, dores nas articulações, fraqueza, falta de
apetite, manchas avermelhadas na pele, coceira no corpo atingindo também
palmas das mãos e plantas dos pés, pequenos sangramentos de nariz ou
gengivas, náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, tonturas ao sentar
ou levantar; vertigem, sonolência, torpor, confusão mental, convulsões,
coma, pré-choque caracterizado por queda de pressão arterial com
tendência a pressão convergente, diminuição ou ausência do fluxo
urinário, muito suor, frieza de extremidades; pulso fraco ou
imperceptível.

- Quais as medicações que podem ser tomadas no caso de dengue?
O paciente deve se manter bem hidratado, ingerindo muito líquido (água,
sucos, sopas). Pode tomar o paracetamol para aliviar dores e febre. O
ideal é procurar atendimento médico. Não deve tomar nenhum medicamento
que contenha ácido acetilsalicílico.

- Onde buscar atendimento?
No posto de saúde ou hospital mais próximo de sua residência.

- Para que telefone ligar para denunciar possíveis focos?
Tele-Dengue: 2575-0007

- Quais os locais onde podemos encontrar focos do mosquito?
Em qualquer local que possa juntar água limpa e parada: pratos de vasos
de plantas, caixas d'água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos,
cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas, etc.

- O que se recomenda às pessoas que estão com os sintomas da doença?
O principal é procurar atendimento médico. Além disso, é importante
fazer repouso e iniciar a hidratação o mais rápido possível, bebendo
muito líquido, incluindo soro caseiro.

- Qual o tempo de incubação do vírus?
De três a quinze dias, em média 5 a 7 dias.

- É verdade que o mosquito da dengue só ataca durante o dia?
Sim. O Aedes aegypti é diurno e gosta de calor, umidade e água limpa e
parada.

- Qual é o raio de vôo do mosquito?
De 300 a 1000 metros

- Em que parte do corpo ele ataca?
O mosquito ataca mais nas pernas, mas pode picar qualquer parte
descoberta do corpo.

- Velas de citronela ou andiroba e repelentes ajudam a evitar a dengue?
São paliativos, que não eliminam o mosquito e o mantêm distante por
algum tempo. As velas têm raio de alcance restrito. Os repelentes
possuem duração de proteção limitada.

- Quais os sinais que podem alertar para uma evolução mais grave da
doença?
Sangramento, tontura ao sentar ou levantar, dor abdominal e vômito.
Neste caso procurar imediatamente um serviço de emergência. As pessoas
acima de 60 anos e com doenças crônicas associadas ou aquelas que já
tiveram dengue anteriormente devem procurar atendimento médico às
primeiras manifestações suspeitas de dengue.

- Todo mosquito Aedes aegypti tem o vírus da dengue?
Não. Ele se torna portador do vírus ao picar alguém contaminado. As
fêmeas podem passar o vírus para seus ovos, gerando mosquitos que já
nascem contaminados. O Aedes portador do vírus contamina toda pessoa
picada que pode ou não desenvolver a doença aparente.

- Quanto tempo vive um Aedes?
O período de vida é, em média, de trinta dias.

- Quem já teve dengue está imune a contraí-la?
Não. Há quatro tipos de dengue. O paciente só fica imune ao tipo que
produziu a infecção.

- Como diferenciar a dengue de outras viroses?
Só com o exame de sangue específico.

- O perigo maior é em casa ou na rua?
Em casa. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos.

- O fumacê resolve o problema?
Não, mas ajuda. Ele mata parte dos mosquitos adultos na área de
aplicação da fumaça, mas seu efeito é de três horas.

- Como evitar focos de mosquito nas plantas?
Coloque areia no prato ou troque a água uma vez por semana. Mas não
basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos
do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do
nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.

- Além dos vasos de plantas, que outros possíveis focos devem ser
combatidos?
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos
pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também
devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser
colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros
de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de
chuva. Tampe as caixas d'água.