RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 4 de julho - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, inaugura nesta sexta (4) no Rio o Museu do Meio Ambiente, que funcionará no antigo prédio do Jardim Botânico. O projeto de restauração contou com apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 1,8 milhão.
O vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, destacou a importância do projeto, uma vez que o Jardim Botânico constitui patrimônio histórico-cultural, além de ser um espaço de lazer e turismo da cidade do Rio, que “continua a ser um centro de vocação turística”.
Mariante lembrou que o prédio que abrigava a administração da unidade de conservação ambiental da cidade foi construído no século 19. A última reforma foi na década de 30. O edifício apresentava problemas de infiltração e de instalações inadequadas e danificadas, contou o vice-presidente do BNDES. “O prédio, inclusive, teve sua interdição decretada ao fim de algum tempo. Então, o BNDES e a Petrobras apoiaram o restauro”.
Foram trocadas as instalações elétricas e hidráulicas e recuperados os principais elementos arquitetônicos, além dos espaços originais internos, “transformando, adaptando o prédio de tal maneira que ele pudesse abrigar o Museu do Meio Ambiente”. Armando Mariante disse que o museu será um dos primeiros do gênero na América Latina.
O museu terá uma exposição permanente sobre a questão ambiental no Brasil e no mundo que ocupará os seus dois pavimentos. Dotada de tecnologia de ponta, a unidade terá em seu acervo fotos, documentos, maquetes sobre a temática ambiental, mapas com a representação dos biomas brasileiros, entre outros materiais. O local será usado também para instalação de jogos interativos, cursos e palestras, informou Mariante. O público estimado para o museu é de 600 mil pessoas por ano.
A Petrobras participou do projeto com recursos de R$ 2,5 milhões, informou a assessoria de imprensa da estatal.
Atualmente, o BNDES apóia também o projeto de restauração do Teatro Municipal do Rio. A reforma deve ser concluída até julho de 2009, quando será comemorado o primeiro centenário da instituição. O total de recursos a ser investido pelo banco ainda não foi definido. “Pode ser que ultrapasse o montante aplicado no Jardim Botânico”, avaliou Mariante.
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