quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Minc: Brasil fará pressão por recursos

Por Redação Envolverde (www.envolverde.com.br)


Enquanto os negociadores brasileiros em Copenhague tentam chegar a denominadores comuns para a criação do Fundo Global, que administraria os recursos dos países ricos para “desenvolvimento sustentável dos países pobres”, os três ministros brasileiros mais estratégicos para a negociação do clima, Carlos Minc, do Meio Ambiente, Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, e Sergio Rezende, da Ciência e Tecnologia, discutiam ontem (08/12), em Brasília, as estratégias brasileiras que serão levadas à COP-15.

Ao comentar o encontro, Minc disse que o Brasil pretende fazer uma “grande pressão” para que os projetos das nações emergentes para redução de gases de efeito estufa sejam também beneficiados com recursos públicos das nações ricas. Não disse como fará essa pressão, até porque já está certo que as metas brasileiras de reduções serão transformadas em lei.

“Vamos dizer que os recursos que eles estão colocando na mesa são insuficientes, tanto para a redução das emissões quanto para evitar a desertificação e inundações. Não aceitamos isso. Com esses recursos, o problema das mudanças climáticas não fecha”, disse o ministro, garantindo que estará em Copenhague, na semana que vem, com estande do Fundo Amazônia, tentando arrecadar os recursos necessários.

O ministro criticou a postura dos países europeus, que sinalizaram hoje que podem adotar um percentual mais baixo de emissões de gases de efeito estufa. “Os europeus, que falavam em 20% a 30%, estão começando a falar em mais de 20% de corte para permitir que os Estados Unidos entrem com uma menor diferença entre eles. Ou seja, em vez de puxar os Estados Unidos para cima, os europeus querem ir mais para baixo. Seria, para o clima, catastrófico”, ressaltou Minc.

Ele informou ainda que, além dele e da ministra Dilma Rousseff, que chefiará a delegação brasileira na COP-15, devem integrar a comitiva os ministros Sérgio Resende e Celso Amorim, das Relações Exteriores. De acordo com Minc, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá estar na Dinamarca nos dias 17 e 18, nos dois últimos dias do evento.



(Envolverde/ABr)

Águas de verão: perigo nas encostas

Francis Bogossian
Engenheiro

Artigo publicado no Jornal do Brasil do dia 5 de dezembro de 2009

“É melhor prevenir do que remediar”. O dito popular não deve ser esquecido também quando se trata de prevenir deslizamentos de terra. Acidentes desta natureza têm se repetido com frequência no Brasil nos últimos anos. Este perigo ronda as estradas brasileiras, seja quando a terra cobre as pistas, seja quando se abrem crateras no asfalto.

Todos conhecem o “efeito dominó” dos deslizamentos que, sujeitos à lei da gravidade, arrastam para o sopé das elevações, em avalanches, tudo que ficar no seu caminho.

As chuvas este ano chegaram mais cedo. Estamos atravessando uma primavera de pluviosidade excepcional e calor intenso, castigando as encostas sem descanso e provocando inundações. É certa a ocorrência de novas calamidades porque as chuvas de verão são uma certeza em nosso país.

Na década de sessenta, após uma enorme tragédia, com várias mortes e perdas materiais, a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu criar uma divisão, na secretaria de obras, especializada em geotecnia que foi o embrião da atual Fundação Geo-Rio, de reconhecida competência.

Hoje a cidade do Rio de Janeiro conta com o Sistema Alerta-Rio, que tem mapeadas diversas áreas de risco e dispõe de rede de pluviômetros capazes de prever condições de alerta. Com base na intensidade das precipitações, o sistema analisa os dados e identifica automaticamente os locais com perigo de escorregamentos. Pode-se, assim, providenciar a evacuação de áreas antes que as enxurradas façam seus periódicos estragos. Mesmo assim, o poder público não tem sido capaz de acompanhar a enorme velocidade de crescimento da ocupação desordenada das várias encostas cariocas e novas áreas de risco surgem nas comunidades de baixa renda instaladas nos morros. As ações judiciais são lentas, a fiscalização é deficiente e as encostas continuam vítimas de desmatamentos criminosos que lhes retiram a proteção natural. Alguns tipos de solos e rochas ficam frágeis se expostos às ações das águas.

Várias iniciativas vêm sendo empreendidas para sensibilizar o poder público quanto à necessidade de tornar abrangentes a todo o estado as ações voltadas à detecção e proteção de áreas de risco. Desde 2005, com mais afinco, a Associação Brasileira de Mecânica dos Solos, o CREA-RJ, o Clube de Engenharia, a Associação das Empresas de Engenharia, a Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Angra dos Reis, vêm lutando para que o governo do Estado do Rio de Janeiro crie um órgão, nos moldes da Geo-Rio, para prevenir acidentes de encostas em todo o estado. A mesma proposta também foi levada ao Ministério das Cidades para que esta prevenção se estenda a todos os municípios brasileiros que têm áreas montanhosas. A vontade política, entretanto, não foi ainda suficiente para se concretizarem os projetos.

Prevenir-se contra escorregamentos, além de proteger vidas e patrimônios, custa muito menos que realizar as obras estabilizantes após os sinistros. Muitas vezes, na fase em que a encosta dá os primeiros sinais de instabilidade, uma ação de captação e ordenação dos caminhos das águas (drenagem superficial) mais reflorestamento ou recapeamento das áreas que sofreram erosões, são soluções eficazes para se evitar acidentes de graves proporções.

Isto vale para as zonas urbanas e também para as encostas ao longo das estradas, principalmente nas regiões serranas, com baixo custo.

É preciso, como na medicina, diagnosticar os problemas e tratá-los para que atestados de óbitos não sejam compulsórios e inevitáveis.

O autor é presidente do Clube de Engenharia e da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pneu vira carvão para alto forno e mistura para concreto ecológico

A saída encontrada para reduzir passivos ambientais já está em prática em Campo Grande e brevemente será ampliada para municípios do interior. A solução para destinar 360 mil pneus usados a cada ano não será mais o enterro nos lixões ou fundo de quintal e muito menos cantos de borracharias. Com incentivos fiscais do município, empresa Ecopneus já investiu perto de R$ 2,5 milhões em instalações, aquisição de maquinário e pesquisas para transformação de toneladas de pneus em "lenha" para alto forno e - mais recentemente - complemento para ligas de concreto ecológico.

Estas duas soluções tem sido mecanismo eficaz utilizado na Capital e hoje absorvem 100% da demanda mensal de descartes de pneus, antes destinados para o aterro sanitário, borracharias e terrenos baldios. Além de eliminar focos da dengue e por fim a um passivo ambiental dos mais graves, o empreendimento está gerando empregos e renda para a população. Este modelo, porém, não surgiu de um dia para o outro e está em gestação desde 2006. Foi preciso buscar na Europa ferramentas corretas para baixar custos da reciclagem de pneus, considerada uma das mais complexas por força da mistura de borracha rígida e aço.

Localizada na saída para Sidrolândia, Bairro Tarumã, a Ecopneus é uma indústria recicladora ainda em estágio de implantação, mas já tem capacidade para absorver e transformar 200 toneladas/mês de pneus descartados em Campo Grande, mas quando estiver operando com capacidade máxima, a empresa vai triplicar produção com 700 toneladas/mês de chips (lascas pequenas - do tamanho de britas - e média, de pneus).

A utilização dos pneus de borracha trouxe junto à problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos descartes estavam abandonadas em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vida da população, como intoxicação por fumaça e a proliferação das larvas do mosquito causador da dengue, o Aedes Aegypt.

Para se ter uma idéia, segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de dois milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são fabricados cerca de 40 milhões de pneus por ano. Neste mesmo período metade dessa produção é descartada.

O resultado da parceria da Prefeitura Municipal de Campo Grande com a Ecopneus praticamente eliminou o problema que hoje consome milhares de reais de outras grandes cidades brasileiras que não detém tecnologia para reaproveitamento de pneus descartados.

Na Capital, itinerários dos caminhões de coleta de pneus tem novo destino. Se antes a carga era destinada ao lixão, hoje é desviada do aterro sanitário para o depósito localizado no Jardim Tarumã. "De uma só tacada eliminamos dois sérios problemas ambientais que incomodavam o município, a população, o Ministério Público e as autoridades de saúde pública", comemora o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Marcos Cristaldo.

Lembra que até bem pouco tempo, caminhões do município precisavam fazer varredura pela cidade para recolher toneladas de descartes, num segundo processo, enterrar pneus em área específica do aterro sanitário. "Hoje a situação é outra e o resultado é de tal forma surpreendente que o novo empreendimento comercial vem agregando novas tecnologias que vão garantir sobrevida por muitas décadas", aposta Marcos Cristaldo.

Mas essa tecnologia em pleno desenvolvimento na Capital não foi implantada da noite para o dia. O engenheiro Luis Renato Virgili Pedroso da Ecopneus, precisou correr o mundo para descobrir na Alemanha equipamentos compatíveis para transformação do pneu em chips. Todo o processo de reciclagem obedece quatro estágios.

Por ter componentes rígidos de difícil destruição, os pneus exigem trabalho de máquinas com grande capacidade de força. O pneu tem estrutura interna de aço, fato que dificulta mais o processo de reciclagem, assim como exige máquinas mais sofisticadas para fazer a separação do aço, incorrendo num custo mais alto para a trituração. "Mas nada que possa subtrair o lucro da empresa".

Por enquanto, a Ecopneus trabalha em dois projetos diferentes; o primeiro já em operação é a produção de chips para queimar no alto forno de indústrias de cimento e fornecimento das cintas do aço retiradas antes da reciclagem para a Gerdau.

Para garantir matéria prima suficiente, a Ecopneus ainda conta com a coleta da Recicla Anip (Associação Nacional das Empresas Importadoras de Pneus) que percorre o interior e abastece a empresa em Campo Grande. "Nossa planta está montada para produção de até 700 toneladas/mês de recicláveis de pneus. Hoje, por força da estrutura de coleta e espaços físicos ainda estamos muito longe de atingir esse teto, pois chegamos a apenas 100 toneladas, mas é apenas uma questão de tempo", garante.

Concreto

Uma parceria com o Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está possibilitando a Ecopneus criar um projeto inédito no País: o concreto ecológico. Com adição de 30% de Chips (pedaços de pneus) na massa, garante menor custo no preço final do produto.

Mesmo ainda em fase experimental o projeto já tem sustentabilidade e a produção, embora pequena, será adquirida pelo município para construção de calçadas em conjuntos habitacionais. Dois tipos de piso estão sendo formatados no projeto. "Estamos trabalhando nessa tecnologia e o resultado tem sido altamente satisfatório e surpreendente", explica Luis Renato Virgili Pedroso.

Medidas mitigadoras

"O objetivo principal da recicladora, sem dúvida, é proteger o meio ambiente. Portanto, o município está fazendo o dever de casa oferecendo incentivos, através de legislações competentes e linhas de créditos específicas, e mostrando para a sociedade em geral a importância do trabalho que desenvolvemos", declara Marcos Cristaldo. Além disso, atenta para influência significativa que a reciclagem exerce no âmbito social, já que uma empresa chega a empregar 30 funcionários, em média. Esse ramo está em pleno desenvolvimento no mundo e nós estamos juntos. "No entanto, falta ainda um maior esclarecimento por parte do setor para que o mercado reaproveite esse material, a exemplo do que já acontece com a reciclagem de papel e de alumínio", lembra o secretário.

Segundo Padilla, existem dois tipos de pneus: os radiais e os diagonais. Já o pneu do tipo diagonal, que tem uma estrutura interna à base de tecidos, é bem mais fácil de reciclar. Porém, a tendência é que tenhamos um crescimento na utilização de pneus do tipo radial, cujos investimentos para reciclagem são maiores.

Estimativas atuais demonstram que o resíduo gerado na produção da indústria da borracha no Brasil e que é jogado fora gera um prejuízo em torno de US$ 38 milhões. Para viabilizar o aumento dessa atividade seria interessante que houvesse incentivo econômico e uma legislação que estimulasse a aplicação desses resíduos reciclados nos compostos de outros produtos, exigindo, inclusive, que os fabricantes utilizassem uma porcentagem de borracha reciclada em seus produtos, como ocorre em Campo Grande com o projeto pioneiro da UFMS e Ecopneus.

O revendedor de pneus Marcos Domingos, trabalha no ramo a mais de 15 anos, considera a reciclagem e o reaproveitamento dos pneus usados uma medida que evita a poluição do meio ambiente. "Antes tínhamos um problema com os pneus velhos, pois, não sabíamos para onde encaminhar. Agora sabemos que a prefeitura tem um depósito de carcaças velhas. Isso ficou mais fácil para os borracheiros", comentou.

Diariamente, Roque Dias Moreira, faz de cinco a seis carretos de pneus velhos para o depósito da prefeitura. Algumas carcaças ele reutiliza para recapear e as outras encaminha para o depósito da prefeitura. Segundo ele o trabalho proporciona uma renda mensal que varia de R$ 2 a R$ 3 mil. "Este é meu emprego. Recolho os pneus para evitar a poluição do meio ambiente e também garanto o sustento de minha família", disse.

O borracheiro Jéferson Conceição comentou que o caminhão da prefeitura passa no local duas vezes por semana para recolher as carcaças. "Para nós é um trabalho muito bom. O pneu pode acumular água e proliferar o mosquito da dengue", frisou.

História

O Pneu de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas em carroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua intenção revolucionaria o mundo.


Fonte: O Pantaneiro

http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00907/0090710pneu.htm

Líderes mundiais querem adiar acordo sobre o clima

O presidente americano Barack Obama se reuniu neste domingo com outros líderes mundiais durante o fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec), em Cingapura, para discutir formas de tentar evitar o fracasso da Conferência do Clima das Nações Unidas, que ocorre em dezembro, em Copenhague. Os presentes ao encontro, porém, consideram improvável um acordo legalmente vinculante nas negociações do clima e já defendem o adiamento do anúncio de um acordo formal. O primeiro-ministro dinamarquês Lars Lokke Rasmussen, que será o anfitrião da Cúpula de dezembro, propôs adiar decisões legais e definitivas para uma reunião posterior.

Ele disse a jornalistas que acredita que não haverá acordo na conferência. "Em vista do fator tempo e da situação dos países individualmente, precisamos, nas próximas semanas, focar o que é possível e não deixar nossa atenção ser desviada para o que não é possível," disse Lokke Rasmussen.

Segundo a rede americana CNN, Mike Froman, o negociador sênior dos EUA, chegou a dizer que nenhum dos líderes presentes ao fórum da Apec acredita que "seja possível chegar a um acordo final em Copenhague, mas ainda sim enxergam a reunião como um passo importante". Froman disse que Obama apoiou a ideia de Rasmussen.

"Houve uma avaliação por parte dos líderes de que seria irrealista esperar que um pacto completo, legalmente compulsório, seja negociado entre hoje e o momento em que o encontro de Copenhague começar, em 22 dias," disse Froman, após o encontro, no qual estavam presentes os líderes dos EUA, China, Japão, Rússia, México, Austrália e Indonésia.

Metas - O plano apresentado por Rasmussen abriria caminho para um acordo político nas negociações, que ocorrem de 7 a 18 de dezembro, seguido por discussões minuciosas sobre compromissos legalmente compulsórios em relação a metas, finanças e transferências de tecnologia, que seriam levadas adiante com menos pressa, mas ainda com um prazo para serem concluídas.

"O acordo de Copenhague deve tornar obrigatória a continuação das negociações legais e fixar um prazo final para a conclusão delas," disse o premiê, que viajou a Cingapura durante a noite para apresentar sua proposta durante o café da manhã na cúpula da Apec.

Impasses - As negociações andam atoladas em impasses, já que os países em desenvolvimento acusam os ricos não fixarem para si metas suficientemente altas de redução das emissões de gases causadores do estufa até 2020.

Não ficou claro se a China, hoje o maior emissor de carbono do mundo, aderiu à proposta apresentada em Cingapura. Na reunião durante o café da manhã, o presidente chinês Hu Jintao falou sobre a necessidade de se criar um mecanismo de financiamento para os países ricos darem apoio financeiro aos países em desenvolvimento na luta contra as mudanças climáticas.

Suas declarações ganharam o respaldo do presidente mexicano Felipe Calderon, que disse que, se for possível chegar a um acordo em Copenhague sobre um mecanismo de financiamento global, será "muito mais fácil acordar medidas claras e pragmáticas".

As declarações de Hu Jintao e Calderon foram feitas um dia depois de os presidentes da França e do Brasil, em documento conjunto, terem lançado um pedido por ajuda financeira "substancial" de países mais ricos para ajudá-los a combater as emissões.

(Com agência Reuters)

(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/lideres-mundiais-querem-adiar-acordo-clima-512450.shtml - 15/11/2009)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Metrô Libera bikes também aos sábados

Metrô Rio libera transporte de bicicletas aos sábados. Passageiros do Metrô agora podem embarcar com suas bicicletas em todas as estações das linhas 1 e 2 também aos sábados, a partir das 14h. O embarque, que já é permitido nos domingos e feriados sem restrição de horário, deve ser feito sempre no último vagão dos trens. Com a novidade, os cariocas poderão usar o Metrô para pedalar nas ciclovias da orla da Zona Sul e de outras áreas de lazer, sem pagar nada a mais pelo serviço. Quem preferir guardar a bicicleta com toda a segurança e seguir de Metrô, mais duas estações, além da Pavuna e Cantagalo, ganharão bicicletários: Irajá e Colégio.



O Metrô Rio abre ao público desde sábado, 24 de outubro, bicicletários gratuitos dentro das estações Colégio e Irajá, da Linha 2. O serviço estará disponível no horário de funcionamento do metrô: das 5h à meia-noite, de segunda a sábado, e das 7h às 23h, aos domingos e feriados. Os passageiros poderão utilizar suas bicicletas como transporte até a estação, estacioná-las no bicicletário com total segurança e seguir viagem no metrô. Inicialmente, serão 10 vagas em Irajá e oito em Colégio. A empresa já tem dois outros bicicletários na Estação Pavuna, com 70 vagas, e em Cantagalo, com 25.


Nos fins de semana, o embarque das bicicletas é permitido a partir das 14h aos sábados e sem restrição de horário aos domingos e feriados e deve ser feito sempre no último carro de cada trem.



Fonte: http://www.metrorio.com.br

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Governo vai retirar impostos sobre produtos reciclados, anuncia Minc

VLADIMIR
PLATONOW
da Agência Brasil, no Rio O governo vai anunciar ainda em outubro a retirada do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre os produtos reciclados.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) pelo ministro do Meio
Ambiente, Carlos Minc. O objetivo é estimular a cadeia produtiva dos
reciclados, que já teriam pagado impostos anteriormente, na sua forma original
de produção.
"A retirada do imposto sobre os produtos reciclados é uma coisa que há muito tempo
eu converso com o ministro [da Fazenda, Guido] Mantega, o que é fundamental, pois sem mecanismos econômicos de crédito, juros e impostos, estamos no idealismo. O meio ambiente e o clima vão avançar quando entrarem na economia real. O que significa formação de preço, política diferenciada de crédito e política tributária", disse Minc.
O ministro adiantou que o anúncio deve ser feito no dia 29 de outubro, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Minc afirmou ainda que já
há entendimentos com a Fazenda para a retirada de impostos sobre produtos de geração
eólica e também a respeito da redução tributária sobre o carro elétrico, que
paga mais IPI do que um veículo convencional.
Outra medida em estudo pelo governo é o incentivo a cooperativas de catadores por
meio do pagamento de serviços ambientais urbanos. "É um mecanismo
econômico que inclui mais gente na proteção. Se a sociedade acha que uma coisa
é importante, tem que valorar do ponto de vista monetário. No caso dos
catadores, é estabelecer um preço mínimo de sustentação para os produtos reciclados,
de maneira a impedir que eles fiquem na miséria, como na crise que derrubou o
preço dos produtos", explicou Minc.
Segundo ele, o estudo está sendo finalizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea) e deve ser anunciado em novembro pelo presidente Lula.

Saco é um Saco
Minc participou do lançamento da campanha Saco é um Saco, juntamente com a direção
executiva do grupo Carrefour. O objetivo é incentivar os consumidores em todo o
país a substituírem as sacolinhas plásticas em suas compras por sacolas maiores, reutilizáveis.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), são utilizadas no Brasil 12 bilhões de
sacolinhas plásticas, que acabam indo parar nos lixões, córregos e ajudam a agravar os problemas de enchentes nas cidades.
O diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil, Paulo Pianez, disse que, desde junho do ano passado, a rede incentiva a troca das sacolinhas plásticas por sacolas
maiores, que podem ser usadas diversas vezes. "Há três anos não temos mais sacola plástica no grupo Carrefour da França e a idéia é trazer este conceito para o Brasil também. Até agora já conseguimos reduzir em 20% o volume de sacolas plásticas, com a venda de 700 mil sacolas reutilizáveis", disse o executivo.
Segundo ele, o próximo passo será conceder descontos, equivalentes ao preço de cada
sacolinha, para os consumidores que trouxerem de casa suas próprias sacolas. "No ano que vem,vamos lançar o desconto na boca do caixa. O consumidor que deixar de usar a
sacola plástica, vai ganhar o desconto equivalente ao preço do produto",afirmou Pianez.
Atualmente, só o grupo Carrefour consome 90 milhões de sacolas plásticas por mês no país. A meta é reduzir para 50 milhões de sacolas até 2013, chegando a suprimir
totalmente o uso em 2015.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bob Burnquist dá seu recado contra o aquecimento global

Antes de conquistar o bicampeonato da Oi Megarampa, em São Paulo, o skatista carioca Bob Burnquist assinou o manifesto da campanha TicTacTicTac. O movimento une pessoas ao redor do planeta para persuadir os líderes mundiais a assinarem um novo acordo global de clima justo e eficiente na 15ª Conferência das Partes (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que será realizada em dezembro em Copenhague (Dinamarca).

“TicTacTicTac. O tempo está passando, temos que agir agora. Todo mundo fazendo um pouco já faz acontecer. Mas agora, todo mundo precisa fazer muito, o tempo todo”, alertou Burnquist, um dos principais nomes do skate mundial, para os mais de 10 mil participantes do evento.

Durante a assinatura, uma faixa de 10 metros de comprimento com a mensagem “Dê uma megaforça para salvar o planeta!” foi estendida em uma das extremidades da megarampa. O público presente também pode participar da campanha assinando o manifesto na tenda do WWF-Brasil, no Skate Village.

“É um movimento global, no qual a participação de todos é muito importante. Precisamos pressionar para que os líderes mundiais assinem um novo acordo global de clima capaz de manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 2ºC”, explicou o superintendente de Conservação de Programas Temáticos do WWF-Brasil, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza.

Coordenado pela Campanha Global de Ações pelas Mudanças Climáticas (GCCA, na sigla em inglês), o movimento TicTacTicTac é uma coalizão inédita entre diversas organizações da sociedade civil, como WWF-Brasil, Greenpeace, Oxfam e Vitae Civilis, além de lideranças sindicais, empresariais e religiosas.

Para fazer parte do maior movimento mundial para pedir decisões concretas no combate ao aquecimento global e amenizar os efeitos das mudanças climáticas, basta assinar o manifesto da campanha TicTacTicTac no site oficial ou no das organizações parceiras.

Mais informações sobre a campanha TicTacTicTac no site oficial: www.tictactictac.org.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Brasil não renunciará à agenda ambiental, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quarta-feira (23/09/09) aos chefes de Estado e de governo dos 192 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a 64ª Assembleia Geral da entidade, em Nova York, que o Brasil não renunciará à agenda ambiental para ser "apenas um gigante do petróleo". Ele afirmou que as "grandes reservas" descobertas vão colocar o País "na vanguarda da produção de combustíveis fósseis", mas acrescentou também que o Brasil tem por objetivo se consolidar como "potência mundial da energia verde".

Nesta linha, Lula citou que, em 2009, o País pode apresentar o menor desmatamento dos últimos 20 anos. O presidente também disse no discurso que o etanol brasileiro é produzido em "condições cada vez mais adequadas". Ele enfatizou que o plantio da cana-de-açúcar não ocupa mais do que 2% das terras agricultáveis brasileiras e, diferentemente de outros biocombustíveis, "não afeta nossa segurança alimentar nem compromete o equilíbrio ambiental". (Fonte: Estadão Online)

ICMS VERDE NO RIO DE JANEIRO

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS

A iniciativa de criação da lei do ICMS Ecológico no Rio de Janeiro foi da Secretaria de Estado do Ambiente, à época capitaneada por Carlos Minc, que teve papel fundamental no processo de condução das discussões que culminaram na aprovação da lei, notadamente junto a Secretaria da Fazenda e a Assembleia Legislativa do Estado.

Mesmo recente, a legislação fluminense surtiu efeito positivo nas municipalidades que passaram a criar seus Sistemas Municipais de Meio Ambiente, condição para habilitarem-se ao recebimento, como igualmente em relação a postura dos prefeitos, que passaram a adotar a temática ambiental em seus pronunciamentos.

Atualmente, o peso dos critérios quantitativos ainda se sobrepõe aos qualitativos para os efeitos dos cálculos do índice de participação dos municípios. De todo modo, a avaliação geral do governo estadual é positiva e, realizados os primeiros repasses, a perspectiva é de que a lei seja aprimorada para conferir maior peso aos critérios qualitativos.

Outra frente que o governo estadual vem atuando é no apoio aos municípios para esclarecimentos sobre a criação, implementação e gestão de UC’s, tudo em consonância com as metas de conservação do governo estadual, que pretende dobrar sua área protegida em Unidades de Conservação de Proteção Integral, saltando de 120 para 240 mil hectares, tendo o estado, à época da construção desse portal, 178 mil hectares de área protegida.


LEGISLAÇÃO

No Rio de Janeiro, o critério ecológico é um dos seis índices considerados para o cálculo do repasse e representará, em futuro breve, 2,5% do valor a ser distribuído aos municípios. O percentual aumentará gradativamente: 1% em 2009; 1,8% em 2010; e, finalmente, 2,5% no exercício fiscal de 2011 em diante.

O índice de repasse do ICMS Ecológico será composto da seguinte forma: 45% para as unidades de conservação; 30% para a qualidade da água; e 25% para a administração dos resíduos sólidos. As prefeituras que criarem suas próprias unidades de conservação terão direito a 20% dos 45% destinados à manutenção de áreas protegidas, ou seja, um “plus” na pontuação aos municípios que assumirem a responsabilidade pela criação, implementação e gestão de Unidades de Conservação da Natureza (municipais) em seus respectivos territórios.

Para beneficiar-se dos recursos previstos nesta Lei, cada município deverá organizar seu próprio Sistema Municipal do Meio Ambiente, composto no mínimo por: Conselho Municipal do Meio Ambiente; Fundo Municipal do Meio Ambiente; órgão administrativo executor da política ambiental municipal e Guarda Municipal Ambiental, sem o que o município não fará jus ao benefício.

A normativa fluminense considera aspectos quantitativos e qualitativos na fórmula para construção do Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA) dos Municípios e o governo estadual tem trabalhado no sentido de dar ampla divulgação aos mecanismos e critérios de cálculo para que as prefeituras possam, efetivamente, aprimorar sua gestão ambiental e passar a receber uma fatia maior no bolo do ICMS Ecológico.


Lei n.º 5.100 de 4 de outubro de 2007
Altera a Lei n.º 2.664, de 27 de dezembro de 1996, que trata da repartição aos municípios da parcela de 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do ICMS, incluindo o critério de conservação ambiental, e dá outras providências.

Decreto n.º 41.844, de 4 de maio de 2009
Estabelece definições técnicas para alocação do percentual a ser distribuído aos municípios em função do ICMS Ecológico.

Maiores informações nos sites do INEA e Secretaria de Meio Ambiente do RJ.

Fonte: www.icmsecologico.org.br

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

LEI ROUANET

A Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991), conhecida também por Lei Rouanet, é a lei que institui politicas públicas para a cultural nacional, como o PRONAC - Programa Nacional de Apoio à Cultura. Essa lei teve o importante mérito de retirar da burocracia estatal a seleção de qual seria a cultura que merece receber as verbas públicas.

As diretrizes para a cultura nacional foram estabelecidas nos primeiros artigos, e sua base é a promoção, proteção e valorolização das expressões culturais nacionais.

O grande destaque da Lei Rouanet é a politica de incentivos fiscais que possibilita as empresas (pessoas jurídicas) e cidadãos (pessoa fisíca) aplicarem uma parte do IR (imposto de renda) devido em ações culturais.

Os incentivos fiscais proporcionaram a expansão da cultura, pois com o benefício no recolhimento do imposto a iniciativa privada se sentiu estimulada a patrocinar eventos culturais. Uma vez que o patrocínio além de fomentar a cultura, valoriza a marca das empresas junto ao público.

O percentual disponivel de 6% do IR para pessoas físicas e 4% para pessoas juridicas, ainda que relativamente pequeno permitiu que em 2008 fossem investidos em cultura, segundo o MinC (Ministério da Cultura) mais de 1 bilhão.

Em 2009 a Lei Rouanet deve sofrer mudanças, anunciadas e desenvolvidas pelo atual ministro da cultura, Juca Ferreira. O próprio ministro a considera “imperfeita, perversa e pouco democrática”, por privilegiar grupos e artistas do eixo Rio-São Paulo, em detrimento de artistas menores da própria região e do resto do país

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brasília GREENMEETING 2009

Como parte das comemorações dos 50 anos de Brasília, a capital federal se mobiliza para sediar nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2009, o IX Encontro Verde das Américas, o “Greenmeeting”, “Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”. Um importante e concorrido Fórum que visa propor soluções sustentáveis para as principais questões sócioambientais e econômicas do Brasil, das Américas e do mundo.

O Encontro busca contribuir e aprofundar o debate sobre os temas que impactam a gestão do Desenvolvimento Sustentável relacionados com as preocupações sócio-ambientais, locais e globais, sem ter o objetivo ou o propósito de ditar normas ou diretrizes governamentais, mas sim, sugerir e propor metas que venham contribuir na solução dos problemas.

O Fórum, totalmente gratuito para o público participante, previamente credenciado, reunirá as principais lideranças nacionais e internacionais sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tanto governamentais, quanto não governamentais, que entre outros acontecimentos se dará a entrega do Prêmio Verde das Américas 2009.

Participação Gratuita, mediante Credenciamento via site, www.greenmeeting.org

Os participantes, mediante freqüência, receberão certificado de participação.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE AMPLIAÇÃO DO PESET (LAGUNA DE ITAIPÚ)

Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 26 de agosto, colocou em debate o projeto de lei nº 2430/09, que prevê a anexação das áreas úmidas da laguna de Itaipu ao patrimônio do Parque Estadual da Serra da Tiririca. A proposta legislativa, apresentada em regime de urgência, resgata o conteúdo do decreto estadual nº 41.266/08, que recentemente foi anulado por decisão do órgão especial do Tribunal de Justiça atendendo a mandado de segurança impetrado por três construtoras com interesse imobiliário na região.

Participaram das discussões os deputados estaduais João Pedro (DEM), Luiz Paulo (PSDB), Marcelo Freixo (PSOL) e Rodrigo Neves (PT), o presidente do INEA, Luiz Firmino, o superintendente de Biodiversidade do INEA, André Ilha, o promotor de Justiça Luciano Mattos, o subsecretário municipal de Projetos Especiais de Niterói, Gerhard Sardo, o ex-vereador Paulo Eduardo Gomes e inúmeras lideranças comunitárias e ecológicas com atuação na defesa do sistema lagunar de Itaipu.

Ao final do debate foi deliberado pela maioria presente que o projeto de lei nº 2430/09 deve ser aprovado sem emendas, garantindo seu texto original e rápida tramitação na Alerj para sanção do governador.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

COP 15 (CONFERÊNCIA MUNDIAL DAS PARTES)

Representantes de cerca de 200 países estarão em Copenhague (Dinamarca) entre os dias 7 e 18 de dezembro deste ano para um dos encontros mais importantes na história – a 15a. Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Sua realização é aguardada com expectativa e esperança por todos os que se preocupam com as mudanças climáticas e seus impactos no planeta.

Para entender um pouco da história do que vai acontecer em Copenhague a ONU organizou em Estocolmo (1972), na Suécia, a primeira conferência mundial para discutir questões ambientais. O encontro reuniu 113 países e mais de 400 ONGs de todo o mundo. Ele é considerado o ponto-zero do debate ambiental mundial e resultou na criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Marina confirma filiação ao PV e se diz 'mantenedora de utopias'

Senadora diz que só confirmará candidatura à Presidência em 2010.
Ex-ministra anunciou saída do PT na última semana.

A senadora Marina Silva (AC) confirmou nesta segunda-feira (24) que irá se filiar ao PV. Segundo ela, este é o segundo passo da sua nova trajetória política, depois de deixar o PT, partido no qual militou por quase 30 anos.

Se dizendo uma "mantenedora de utopias", a ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que a filiação irá ocorrer em evento no próximo domingo, em São Paulo. O partido já havia anunciado a filiação.

Sobre a possível candidatura à Presidência, Marina disse a jornalistas estar honrada pelo fato de o PV considerá-la "candidata prioritária", mas que qualquer anúncio oficial sobre isso só será feito, em 2010. "No momento, quero discutir um plano estratégico que contemple o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável para o Brasil que deve ser considerado a maior potência ambiental do planeta", argumentou.

Dilma

Mesmo não assumindo a candidatura, ressaltou que ela e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - favorita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão - têm visões muito diferentes sobre a estratégia de como realizar os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"Os brasileiros é que têm que fazer o julgamento do que é melhor para o Brasil. Ela defende as ideias dela e eu defendo as minhas", disse, referindo-se a uma possível disputa eleitoral com Dilma.
Meio ambiente

Neste momento, disse Marina, o desafio é sensibilizar os partidos políticos e o Congresso Nacional para incluírem as diretrizes ambientais como prioritárias. "Não se pode pensar em desenvolvimento se essa questão não estiver permeando as ações internas programáticas dos partidos, nem fizer parte das ações essenciais de todos os ministérios de maneira integrada", argumentou.

A ex-ministra elogiou os investimentos na política social feitos pelo governo Lula, mas ressaltou que "ninguém pode viver a vida inteira dependendo de Bolsa Família".

E voltou a criticar a legislação articulada pelo ex-ministro Mangabeira Unger, de regularização fundiária na Amazônia. "Não é possível que aqueles que cometeram irregularidades sejam beneficiados e os que seguiram o caminho correto prejudicados. Seria necessário apenas regularizar 7 milhões de hectares para os médios e pequenos agricultores e não os 77 milhões de hectares que beneficiarão os grandes latifundiários e conglomerados jurídicos."

Marina agradeceu o presidente Lula por ter vetado um dos pontos da lei, mas reclamou que ele "não vetou o mais importante que dispensa a fiscalização das terras a serem regularizadas"

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Bactérias tornam-se aliadas na limpeza de derramamentos de óleo

Um novo produto de limpeza desenvolvido nos laboratórios da Coppe e do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), promete ser um aliado para remediar a poluição causada por derramamentos de óleo no mar ou pelo rompimento de oleodutos em terra.

Trata-se de um detergente biodegradável capaz de limpar as manchas de óleo, conhecido tecnicamente como biossurfactante.

"É um produto de origem microbiana, obtido a partir de fontes renováveis de carbono, que pode ser usado para reduzir a contaminação e minimizar o impacto ao meio ambiente", diz um dos coordenadores da pesquisa, Cristiano Borges, do Programa de Engenharia Química da Coppe.

Biodetergente - O estudo, realizado em parceria com a Petrobras, é o primeiro do gênero no País. "É uma pesquisa inédita, que surgiu há 10 anos por iniciativa da pesquisadora Denise Freire, do Instituto de Química, em parceria com a pesquisadora Lidia Santanna, da Petrobras", conta Borges, que participa do projeto há cinco anos.

De acordo com Kronemberger, a ideia é produzir o detergente em maior escala, na Unidade Piloto para Produção de Biossurfactantes, localizada na Coppe e inaugurada no dia 24 de julho último.

"O laboratório está produzindo cerca de 200 litros por semana do produto, à base de glicerina, mas ainda não realizamos testes em campo. Estamos avaliando a concentração necessária para a aplicação do biossurfactante na praia ou no mar", explica ele, acrescentando que esses testes devem ocorrer em 2010.

O biossurfactante é produzido a partir de um processo de fermentação aeróbia das bactérias Pseudomonas sp, que transformam fontes de carbono no detergente biodegradável. "Essas bactérias produzem naturalmente o biossurfactante porque são originárias de poços de petróleo, onde sua única maneira de sobrevivência é através do consumo das cadeias orgânicas do petróleo", conta Frederico.

A escolha da glicerina como substrato para a produção do detergente foi pautada pela relação custo e benefício. "Fizemos testes com diferentes fontes renováveis de carbono e a glicerina foi a que teve melhor resultado e menor preço, devido à facilidade de encontrá-la nas usinas produtoras de biodiesel, já que se trata de seu principal subproduto. Aliás, a expansão da produção de biodiesel tem feito o preço da glicerina cair cada vez mais, o que tem contribuído para diminuir o custo para a produção do biossurfactante. Embora inicialmente não tenha sido desenvolvida com esse propósito, nossa pesquisa acabou sendo uma alternativa interessante para absorver o excedente cada vez maior de glicerina, que de outra forma poderia causar impacto sobre o meio ambiente", destaca.

Para viabilizar essa fermentação sem a formação de espuma em demasia durante a fabricação do produto, um contactor de membranas é usado para o controle da concentração de oxigênio dissolvido no meio. "A produção excessiva de espuma tornaria inviável a produção em larga escala, daí a necessidade de se utilizar membranas para uma forma não dispersiva de oxigenação", conclui Frederico. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Motor flex diesel-gasolina bate recorde de eficiência

Um motor capaz de consumir uma mistura de dois combustíveis, qualquer que seja a proporção entre eles, está muito longe de ser uma novidade, pelo menos aqui no Brasil, onde quase a totalidade dos automóveis vendidos têm motor bicombustível, capaz de consumir etanol e gasolina.

E que tal um motor flex capaz de trabalhar com diesel e gasolina? Engenheiros da Universidade de Madison, nos Estados Unidos, afirmam que um motor bicombustível diesel-gasolina tem um aumento de eficiência de 20% e produz níveis muito inferiores de poluentes em relação aos motores diesel tradicionais.

Embora possa parecer que a adoção de combustíveis renováveis fosse uma saída melhor também para os caminhões, o fato é que o motor diesel ainda é imbatível para o transporte de cargas. Com isso, eles continuarão rodando, e poluindo bastante, por um bom tempo. Daí o interesse na solução criada pela equipe do professor Rolf Reitz.

Dois tanques separados - Em vez de misturar os dois combustíveis no tanque, como acontece nos motores bicombustível brasileiros, a técnica consiste em usar dois tanques separados de combustível e misturar diesel e gasolina no bico injetor do motor diesel, enviando para a câmara de combustão a composição precisa para o melhor funcionamento do motor em cada condição de uso.

Essa composição, segundo os testes, variou de uma mistura 50-50 (50% de diesel e 50% de gasolina) para um motor submetido a meia-carga, até uma proporção 15-85 quando o motor foi submetido à sua potência total.

Velas de ignição líquidas - Normalmente uma mistura com 85% de gasolina não seria capaz de fazer funcionar um motor diesel, porque a gasolina é menos reativa e mais difícil de queimar do que o diesel. Os engenheiros resolveram o problema utilizando o que eles descreveram como uma "mistura de resposta rápida," que mantém o diesel na proporção mínima para que o motor continue funcionando com perfeição.

"Você pode imaginar o spray de diesel na câmara de combustão como se fosse uma coleção de velas de ignição líquidas, que incendeiam as gotículas de gasolina," diz Reitz. "A nova estratégia altera as propriedades do combustível misturando-os no interior da câmara de combustão para controlar precisamente o processo de combustão, baseando-se na quantidade e momento que o diesel é injetado."

Eficiência térmica do motor - O processo funciona elevando a eficiência do motor, que passa a retirar mais energia do combustível. A temperatura de funcionamento é cerca de 40% mais baixa do que em um motor diesel convencional, o que diminui a perda de energia por meio da geração de calor.

Os melhores resultados obtidos em laboratório mostraram uma eficiência termal do motor diesel de teste de 53%, superior ao mais eficiente motor em uso atualmente, um gigantesco motor turbinado de dois tempos usado em navios, que alcança 50% de eficiência termal.

Química da combustão - Além disso, o controle preciso da mistura entre os dois combustíveis otimiza a "química da combustão," segundo Reitz, o que se traduz em menos combustível não queimado saindo pelo escapamento e menos gases poluentes.

O pesquisador afirma que, se a técnica fosse aplicada a todos os motores diesel em uso nos Estados Unidos, isso representaria uma economia de combustível de 33%.

Embora tenha sido testado apenas em motores diesel, o engenheiro afirma que a tecnologia também pode ser utilizada no sistema de injeção eletrônica dos motores a gasolina. Os motores a gasolina usados hoje têm uma eficiência termal de cerca de 25%. (Fonte: Site Inovação Tecnológica)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

IPI zero para Biciletas

*Bicicletas para todos*

Para enfrentar a crise o Governo Federal já baixou o IPI de carros,
caminhões e de eletrodomésticos (a chamada linha branca). Nada mais justo do
que aprovar agora IPI ZERO PARA BICICLETAS, suas partes e peças. É o que
propõe o Projeto de Lei nº 166 de 2009, de autoria do senador Inácio Arruda.


* Isenção de IPI para as bicicletas significa mais trabalhadores,
estudantes e esportistas com acesso facilitado a um equipamento que:*
Preserva o ambiente, pois não polui;
Tem alta eficiência energética. Seu descolamento só depende da energia
humana;
Contribui para a saúde do usuário. É terapêutico e profilático. Restaura e
mantêm o bem estar físico e mental;
É um meio de transporte rápido para distâncias curtas. Diminui conflitos
no trânsito;
É um importante instrumento de lazer e de praticas esportivas.
[image: Total]Total de assinatuas: 7674

*Acesse:http://www.inacio.com.br/abaixo-assinado*

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

BRASIL LIDERA USO MUNDIAL DE AGROTÓXICOS

O uso de agrotóxicos é questionado e discriminado pelos danos causados a produção e aos agricultores, porém é essencial para o controle de pragas e para manter o Brasil como o maior produtor de alimentos do mundo.
Abaixo material retirado do Envolverde/Jornal do Meio Ambiente
Saudações Ambientais
Arthur Lopes

O Brasil, segundo estudo da consultoria alemã Kleffmann Group, é o maior mercado de agrotóxicos do mundo. O levantamento foi encomendado pela Associação Nacional de Defesa de Vegetal (Andef), que representa os fabricantes, e mostra que essa indústria movimentou no ano passado US$ 7,1 bilhões, ante US$ 6,6 bilhões do segundo colocado, os Estados Unidos. Em 2007, a indústria nacional girou US$ 5,4 bilhões, segundo Lars Schobinger, presidente da Kleffmann Group no Brasil. O consumo cresceu no País, apesar de a área plantada ter encolhido 2% no ano passado.

Apesar do grande volume de recursos movimentados pela indústria no mercado brasileiro, o consumo por hectare ainda é pequeno em relação a outros países. De acordo com o levantamento, o gasto do produtor brasileiro com agrotóxico ainda é pequeno, se comparado a outros países. Em 2007, gastou-se US$ 87,83 por hectare. Na França, os produtores desembolsaram US$ 196,79 por hectare, enquanto no Japão a despesa foi de US$ 851,04. Por esse motivo, o presidente da consultoria acredita que a tendência nos próximos anos é que o Brasil se estabilize na primeira colocação no consumo de agrotóxico.

O Brasil leva vantagem na pesquisa por se tratar de um país com grande área cultivada e também pelo tamanho da produção que sai do campo. "O País é o grande produtor de alimentos do mundo, lidera praticamente em todos os produtos agropecuários", comenta Ademar Silva, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Para Schobinger, o aumento do consumo de agrotóxico traz vantagens ao País. "Dessa forma, é possível aumentar o ganho de produtividade. O uso desses produtos facilita o controle de pragas a que estamos mais expostos por sermos um país tropical", explica.

Novas pragas

Em parte, o aumento do uso de agrotóxico tem a ver com o surgimento de pragas. Até seis anos atrás, cita o executivo da Kleffmann, não se falava, no Brasil, da ferrugem da soja. Para combater as pragas, a indústria corre atrás de pesquisas e lança produtos no mercado.

"O aumento tem a ver também com o crescente uso de tecnologias no campo. Quanto mais avançado o sistema produtivo, maior o consumo de agrotóxico. Neste momento é importante fazer um balanço da relação entre risco e benefícios do seu uso", diz Luís Rangel, coordenador de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura.

Segundo Schobinger, há evolução não apenas no combate a novas pragas, mas nas diferentes formas de usar o agrotóxico. No Brasil, tem crescido ano a ano a utilização nas sementes, em substituição à pulverização das lavouras, o que costuma causar mais danos aos trabalhadores e ao ambiente.

Apesar do uso crescente de agrotóxicos no País, a relação com os produtores continua difícil, segundo o presidente da Famato. "Os preços só caíram cerca de 30% na safra de verão porque os Estados Unidos, grande mercado para essa indústria, estão em crise e é preciso desovar a produção. Além disso, tivemos duas safras muito ruins por aqui nos últimos anos e a situação do produtor ficou mais delicada", diz Silva.

Ele acredita que a lua de mel deve durar pouco. "Basta o mercado internacional se recuperar para os preços subirem novamente. A indústria tem esse poder. É ela quem faz o preço."

Na opinião de Luiz Cláudio Meirelles, gerente geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a liderança brasileira preocupa. "São substâncias tóxicas que são objeto de ação regulatória no mundo. No Brasil, temos dificuldade de ação de controle, falta de recursos humanos e falta de laboratórios, enquanto a velocidade de consumo avança", detalha. Atualmente, há cerca de 450 ativos usados na produção de agrotóxicos registrados na Anvisa e os pedidos para a concessão de mais licenças não param de chegar.

No início da semana, representantes de 64 indústrias asiáticas, a maioria chinesa, se reuniu em São Paulo para conhecer melhor as regras do mercado interno. Foi a terceira edição da feira China-Brazil AgroChemShow.

A segunda maior fabricante de glifosato do mundo, a chinesa Fuhua, planeja mandar para o Brasil 30% das suas exportações a partir do ano que vem, quando espera já ter os registros da Anvisa para três produtos .

(Envolverde/Jornal do Meio Ambiente)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

I Semana de Agroecologia da UFRJ

Entre os dias 24 e 28 de agosto!

A Semana nasceu como uma consequência da estruturação, organização e crescimento dos grupos que vem se interessado por Agroecologia na UFRJ
A I Semana de Agroecologia da UFRJ está sendo organizada pelos grupos Capim-Limão, Geomata, Muda e Ecooperação e tem como um dos principais objetivos estimular tais discussões dentro do espaço da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma universidade que se mostra pouco voltada para tais temas, cuja relevancia tem respaldo mundial.

Informações sobre a Semana podem ser visualizadas em
http://semagroecoufrj.blogspot.com/
O evento contará com a participação de agricultores, representates de movimentos sociais, tecnicos, professores e grupos universitários.
O evento será gratuito, sendo sugerido apenas a colaboração com algumas frutas que possam ajudar nos lanches matinais

Contamos com a preseça de todos.
Ajuda na divulgação, para aqueles que possam estar interessados ou que possam vir a se interessar, é muito bem vinda!!

Saudações Agroecológicas!
Comissão organizadora da I Semana Agroecológica da UFRJ

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

I CONGRESSO DA ABEMA (CONGRESSO REÚNE REPRESENTANTES DE ÓRGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS)

Entre os dias 12 a 14 de agosto, cerca de 500 pessoas, entre secretários de Estado, técnicos e gestores dos órgãos ambientais estaduais de todo o Brasil estarão reunidas no I Congresso da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA), na cidade de São Paulo.

Fundada em 1985, a entidade representa 48 órgãos estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) e promove seu primeiro congresso. Segundo Aloysio Costa Junior, presidente da ABEMA, “o congresso é um esforço político, institucional e financeiro do conjunto dos estados, que, entendendo sua importância no contexto ambiental, resolveram buscar a consolidação de uma estratégia política e técnica visando à tomada de decisão coletiva e harmônica para o fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambientesnama”.

Na opinião de Aloysio, os estados têm o que falar, pois executam parte importante da política nacional. "O momento acalorado das discussões ambientais no país também contribuiu para essa decisão de elaborar uma agenda programática e contribuir no melhoramento da eficácia da política ambiental", destacou.

Tendo como foco principal "O papel dos estados na política ambiental brasileira", durante três dias os participantes terão a oportunidade de debater sobre os mais importantes temas ambientais do cenário nacional.

Código Florestal e Aquecimento Global

A abertura do congresso contará comCom a presença do abertura do governador de São Paulo, José Serra, do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e do deputado federal e ex-ministro José Sarney Filho na abertura e presenças do ministro do meio ambiente, Carlos Minc, do governador do Distrito Federal, José Arruda no encerramento, entre outros.

O eventoo congresso promete trazer aos presentes intensas discussões sobre alterações no Código Florestal Brasileiro, licenciamento ambiental, mudanças climáticas, áreas protegidas, compensação ambiental, biodiversidade, entre outros temas.

Entre as mesas mais esperadas está uma das mesas que promete é a que debaterá as alterações no Código Florestal, onde estarão presentes a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Sérgio Leitão , diretor de políticas do Greenpeace, além do presidente da Abema, Aloysio Junior e Maria Cecília Wey de Brito, secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA. Outra mesa importante é a de licenciamento ambiental, que reunirá o presidente do IBAMA, Roberto Messias Franco, o presidente da ABDIB, Paulo Godoy, e o vice presidente da FIESP, Nelson Pereira dos Reis. (ver nome no site).

PAlém disso, da questão do Código Florestal, pautas como o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, licenciamento a regulamentação da competências dos entes federados e a Bbiodiversidade estarão presentes nesses três dias.

Além dos painéis de debates, o evento reunirá secretários, dirigentes, técnicos e assessores jurídicos das OEMAs, em fóruns específicos que definirão a agenda política dos estados para os próximos dois anos. “Num momento de grandes polêmicas envolvendo as questões ambientais, os estados querem ter sua agenda própria e definir suas posições em relação a esses temas”, afirma Aloysio.

Feira de Boas Práticas dos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMAs)

Secretarias de meio ambiente de diversas regiões do Brasil estarão apresentando seus principais projetos na Feira de Boas Práticas dos OEMAs, que será realizada juntamente com o Congresso.

O grande objetivo da feira é dar visibilidade aos projetos e experiências de sucesso
realizadas pelos estados, além de proporcionar um espaço para que seus
protagonistas troquem informações e estabeleçam futuras relações. De acordo com a ABEMA, a ideia é que as instituições mostrem suas experiências e projetos de sucesso, proporcionando um espaço para dialogo e intercâmbio entre elas.

Sobre a ABEMA

Fundada em 1985, a entidade completa 24 anos de existência neste mês de agosto, representando 48 órgãos estaduais de meio ambiente, congregando secretarias de estado, autarquias e fundações,

responsáveis pela implementação da política ambiental, pelo licenciamento ambiental, pela gestão florestal, da biodiversidade e dos recursos hídricos, que concentram boa parte das responsabilidades pelas políticas públicas de meio ambiente do Brasil.

A entidade teve participação ativa no processo de consolidação da política ambiental, através da descentralização das atividades então concentradas no plano federal, e nos grandes momentos de tomada de decisão que fizeram com que o arcabouço normativo brasileiro seja considerado um dos mais avançados do mundo, em especial nas discussões sobre o capítulo de meio ambiente da Constituição Federal de 1988. A ABEMA também conquistou espaços importantes no cenário internacional participando ativamente dos fóruns globais do setor, como as Conferências das Partes das Convenções e Tratados Internacionais. Em 2002, em encontro paralelo à Cúpula Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, em Johanesburgo, deu ao Brasil papel de destaque na fundação da Rede Mundial de Governos Regionais Para o Desenvolvimento Sustentável, que tem como objetivo organizar os governos subnacionais e garantir sua participação nas discussões sobre a agenda ambiental global.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ciclismo Carioca

A prefeitura vai inaugurar, nesta sexta-feira (07/08) a partir da 09:00hs as novas ciclo-faixas ou vias compartilhadas em Copacabana. Ruas em que carros e bicicletas poderão circular juntos. A medida, segundo a Secretaria municipal do Meio Ambiente, servirá para estimular ainda mais o uso de bicicletas como um meio de transporte não poluente. Estas ruas terão a velocidade limitada a 30 quilômetros por hora e receberão sinalização especial para transformá-las em pistas compartilhadas para carros e bicicletas. Agentes da CET-Rio e da Secretaria do Meio Ambiente estarão no local durante todo o dia para orientar motoristas, ciclistas e pedestres sobre as regras de segurança no trajeto.

Após vários encontros entre as Federações (Ciclismo e Triathlon) e autoridades responsáveis pelo Autódromo, novamente, as portas serão abertas para os atletas realizarem seus treinos. A partir do dia 10/08/2009, de segunda à quinta-feira, das 06:00h às 16:00h. Somente atletas federados e com a apresentação de identificação da mesma poderão treinar.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vazamento de tubulação da CSN provoca derramamento de óleo no Rio Paraíba do Sul

RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 4 de agosto - Um vazamento de óleo de uma tubulação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi detectado na segunda-feira (3) pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O óleo está vazando diretamente para o Rio Paraíba do Sul, no sul fluminense.

De acordo com o Inea, a captação de água do rio, por enquanto, está mantida, já que não há sinais de contaminação grave. Uma equipe de técnicos da Gerência de Qualidade da Água do Instituto será deslocada para o local do vazamento para avaliar a extensão dos danos ambientais.

Ainda segundo o Inea, a CSN será multada por não ter avisado de imediato as autoridades ambientais sobre o acidente.

Esta é a segunda vez, em pouco mais de um mês, que a CSN se envolve com problemas ambientais. No fim de junho, uma espessa nuvem de fuligem de carvão cobriu grande parte da cidade de Volta Redonda, na região centro-sul do estado. A poluição foi causada por um problema no alto-forno 3 da Usina Presidente Vargas.

A CSN divulgou, por meio de nota, que o vazamento da fuligem de carvão foi devido a “uma sobrepressão no topo do alto-forno 3”, provocando a abertura das válvulas de alívio, deixando escapar o material poluente por dois minutos e dezenove segundos. Naquela ocasião, o Inea autuou a empresa pela poluição causada à atmosfera.

domingo, 5 de julho de 2009

Município fluminense inaugura aterro sanitário ecológico até o fim do ano

O município de Quissamã, no norte fluminense, deve inaugurar até o fim deste
ano um aterro sanitário para destinação final do lixo produzido por seus
habitantes, além da população de outros três municípios vizinhos -
Carapebus, Conceição de Macabu e São João da Barra.

A iniciativa faz parte do projeto Lixão Zero, da Secretaria Estadual do
Ambiente, que tem por objetivo acabar com os lixões existentes em território
fluminense, substituindo-os por aterros sanitários, considerados
ambientalmente mais adequados para tratar resíduos sólidos.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente de Quissamã, José
Ricardo Pedruzzi, atualmente as cerca de 50 toneladas de lixo produzidas
diariamente nos quatro municípios são encaminhadas a um aterro particular. A
expectativa é que com a inauguração da unidade haja uma economia para os
cofres públicos de aproximadamente 75% do valor gasto atualmente, de R$ 80
reais por tonelada, além de garantir destinação apropriada ao material
descartado.

"Todos nós sofremos muito com a questão da destinação final do lixo porque
como é uma atividade pouco lucrativa não atrai nenhuma empresa. Dessa forma,
muitos municípios dão uma destinação inadequada e acabam sendo alvos de
ações movidas pelo Ministério Público. Na nossa região existe um aterro
particular e praticamente todos os municípios têm enviado o resíduo sólido
para lá. O problema é que isso tem um custo bastante elevado", afirmou.

O secretário Pedruzzi destacou, ainda, que o projeto a ser instalado em
Quissamã prevê tratamento especial de todos os elementos descartados. O
material sólido será despejado sobre uma camada impermeabilizante de argila.
O resíduo líquido, chamado de chorume, será canalizado para uma lagoa de
contenção. Após a decantação, parte desse material poderá ser reconduzido à
natureza e os elementos orgânicos não poluentes serão processados e
transformados em adubo orgânico.

Além disso, num prazo de dois anos após a entrada em funcionamento do
aterro, o gás metano produzido pelo lixo será canalizado para uma usina
termelétrica que alimentará a Zona Especial de Negócios do município.

O projeto está na fase de licenciamento ambiental. A expectativa é que a
liberação pelas autoridades ambientais saia nos próximos dias. A partir
dessa liberação, o governo estadual vai abrir uma licitação para definir a
empresa que ficará responsável pela obra. O aterro terá autonomia de gestão,
mas será fiscalizado pelos municípios e também pelo governo do estado.

O projeto Lixão Zero foi anunciado pela Secretaria Estadual do Ambiente no
ano passado e conta com o apoio do governo federal, por meio do Ministério
da Saúde. (Fonte: Thaís Leitão/ Agência Brasil)

Projeto Caminho das Águas chega a escolas do Rio de Janeiro

Iniciativa beneficiará 110 escolas de 22 municípios fluminenses

Em 16/06, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro assinará, em Resende (RJ), convênio com a Fundação Roberto Marinho (FRM) para implantar o projeto Caminho das Águas em 110 escolas de 22 municípios fluminenses. A iniciativa é uma parceria entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e a FRM, cujo objetivo é conscientizar jovens, principalmente do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, para a importância da gestão dos recursos hídricos do Brasil. Minas Gerais e Sergipe já desenvolvem a iniciativa, enquanto Bahia e Espírito Santo estão em fase de implementação.

Todas as 110 escolas, integrantes do Programa Agenda da Água na Escola / Inea – Educação Ambiental para Gestão das Águas, que é desenvolvido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), receberão um kit do Caminho das Águas contendo vídeos, mapas, jogos e CDs com temas de recursos hídricos. Também serão promovidas oficinas de capacitação para 200 professores a fim de os familiarizar com os objetivos, conteúdo e metodologia do projeto, além de auxiliar na construção de planos pedagógicos que incluam os temas do Caminho das Águas durante as aulas.

Juntamente com a solenidade de adesão do Rio de Janeiro ao Caminho das Águas, ocorrerá a soltura de 25 mil peixes de espécies nativas, ação que faz parte do Programa de Recuperação do Rio Paraíba do Sul. Existe a proposta de que 1 milhão de peixes sejam soltos na bacia nos próximos dois anos.

O projeto

Lançado em março de 2007, o projeto Caminho das Águas é direcionado para alunos do ensino fundamental dos estados banhados por quatro importantes bacias hidrográficas brasileiras: a do rio Doce; a do Paraíba do Sul; a do São Francisco; e a dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). A iniciativa oferece aos professores ferramentas didáticas que mostram, por meio de exemplos concretos, como planejar atividades educativas – voltadas à conscientização ambiental – de alcance social na escola e na comunidade onde estão inseridos.

Mais informações

www.caminhoaguas.org.br
www.inea.rj.gov.br

domingo, 28 de junho de 2009

Estado do Rio de Janeiro tem dois projetos de energia eólica em andamento

RIO DE JANEIRO (Agência Brasil), 28 de junho - O estado do Rio de Janeiro desenvolve atualmente dois projetos para a produção de energia a partir dos ventos, a energia eólica.

"A energia eólica é complementar à hidroeletricidade, visto que os ventos são mais fortes nos períodos em que os rios estão com pouca vazão, sobretudo no Nordeste", diz o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Serviços do Rio de Janeiro, Julio Bueno.

Os dois projetos em andamento são, o pioneiro, em São Francisco de Itabapoana, no Norte do estado, e em Arraial do Cabo, na Baixada Litorânea, ambos com previsão de operar em 2010.

A Gargaú Energética S.A., o primeiro parque eólico do estado, está sendo construído numa área de 500 hectares, com capacidade instalada de 28 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes. A planta é um empreendimento da empresa brasileira Ecopart Ltda., que está investindo cerca de R$ 130 milhões. As obras estão em andamento.

O empreendimento em Arraial do Cabo é um parque muito importante e deve gerar 14 MW, mediante investimento de RS$ 300 milhões. Segundo Julio Bueno, a licença ambiental deve ser liberada nos próximos dias.

Por Riomar Trindade

segunda-feira, 15 de junho de 2009

REDES VAREJISTAS REJEITAM CARNE DE ÁREA DESMATADA

As redes varejistas Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar suspenderam a compra de carnes de 11 frigoríficos, apontados pelo Ministério Público Federal (MPF) do Pará como comercializadores de gado criado em área de devastação da Amazônia. Entre eles estão alguns dos maiores frigoríficos do País, como Bertin e Minerva.

As redes resolveram tomar a atitude em conjunto, após a denúncia do MPF e da ONG Greenpeace. Segundo as redes varejistas, a iniciativa inclui a notificação dos frigoríficos, a suspensão de compras das fazendas denunciadas e exigências de guias de trânsito animal anexadas às notas fiscais dos frigoríficos. "Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia", afirmaram em comunicado, assinado em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

No início do mês, o MPF ajuizou 21 ações civis públicas pedindo indenização de R$ 2,1 bilhões de pecuaristas e frigoríficos que comercializaram animais criados em fazendas desmatadas ilegalmente. Após isso, foram enviadas notificações a 69 empresas que compram insumos em área de desmatamento ilegal na Amazônia.

Além das redes varejistas, estão na lista das notificações do MPF processadores de alimentos, como Sadia e Perdigão, e fabricantes de calçados, como a Vulcabras. A partir da notificação, as empresas devem parar de comprar os produtos ou serão corresponsabilizadas por crime de dano ambiental.

De acordo com o MPF, a área desmatada beira os 160 mil hectares. A identificação do gado proveniente das regiões de desmatamento só é possível graças à rastreabilidade. A Bertin informou, por e-mail, que recebeu a comunicação de suspensão de compra por parte do Pão de Açúcar, referente a produtos bovinos provenientes do Pará. Disse ter atendido à solicitação da rede, mas que "deve continuar a fornecer itens vindos de outras plantas da companhia". Segundo o frigorífico, grandes fabricantes de calçados, como Adidas e Timberland, procuraram-no para pedir informações sobre seus procedimentos de compra. A Bertin diz ter informado que todos seus fornecedores são legais e não constam da listas do Ministério do Trabalho e do Ibama. Essas listas condenam práticas semelhantes à escravidão e elencam as áreas embargadas por desmatamento. A Bertin informou ter excluído 165 fornecedores que estavam nas listas.

Perguntada sobre se não tem responsabilidade sobre as empresas das quais compra, a Bertin respondeu, em e-mail encaminhado pela assessoria de imprensa, que "a responsabilidade de fiscalização de desmatamento é dos órgãos públicos e a Bertin utiliza das informações disponibilizadas pelos mesmos para bloquear seus fornecedores".

A Minerva não se manifestou sobre o assunto nesta quinta-feira. A Sadia informou que não havia recebido a notificação, mas que acatará a recomendação do MPF. Procuradas, Perdigão e Vulcabras não responderam à reportagem.

Mudanças Climáticas e Desertificação na Bahia é tema de seminário

Representantes de órgãos governamentais, pesquisadores e membros da sociedade se reúnem em Salvador na próxima terça-feira (16) para debaterem sobre os cenários, tendências e adaptações às mudanças climáticas e sua relação com o fenômeno da desertificação na Bahia e o seu impacto nos recursos hídricos.

O I Seminário sobre “Mudanças Climáticas e Desertificação na Bahia”, será realizado no Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, pelo Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), autarquia da Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), no Auditório Paulo Jackson, na sede do órgão, no Itaigara, de 8h30 às 18h.

O seminário visa provocar uma discussão entre o poder público, a sociedade civil e os estudiosos sobre as mudanças climáticas e o processo de desertificação na Bahia; discutir a construção das políticas públicas para o tema em conjunto com as comunidades vulneráveis que vivem no semi-árido baiano e promover uma troca de experiências com diversos segmentos da sociedade civil.

O Governo da Bahia, através do INGÁ, já vem atuando no combate aos efeitos da desertificação através de diversas ações no semi árido baiano para compreender e frear os reflexos deste processo que culmina com a degradação das terras, dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e da biodiversidade nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas.

O órgão gestor das águas no Estado é o responsável pela Política de Adaptação às Mudanças Climáticas e o executor do Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, lançado pelo Governador Jaques Wagner no Dia Mundial do Meio Ambiente.

O Plano Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca traçará um diagnóstico socioambiental e territorial do fenômeno para subsidiar políticas públicas de prevenção convivência com o problema.

De acordo com a coordenadora socioambiental do INGÁ, Anapaula Dias, “as mudanças climáticas afetam diretamente as regiões do Estado, acelerando o processo de desertificação. Por isso, queremos discutir os dois temas juntos”, explica. Além de promover um diálogo com a sociedade, o INGÁ apresentará as ações desenvolvidas pelo órgão no Estado.

O seminário terá a presença dos mais importantes especialistas do Estado e de outras regiões do país, que apresentarão painéis e palestras sobre Mudanças Climáticas e a Desertificação: cenários, tendências e adaptações; Atividades desenvolvidas pelo CEMBA/INGÁ; Atividades da Comissão Pastoral da Terra (CPT); Políticas públicas e experiências no combate à desertificação; Apresentação das ações, atividades, projetos e políticas do CONPAM, do Ceará; Apresentação do Projeto Mata Branca: monitoramento e avaliação; A desertificação e o Estado da Bahia; Atividades do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA); e Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca.


Meteorologistas do país elaboram em Salvador
o prognóstico climático para os próximos três meses


Um estudo sobre os impactos das mudanças climáticas na Bahia e nos recursos hídricos nos próximos 50 anos será apresentado pelo doutor em Meteorologia e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE/CPTEC), Paulo Nobre, em Salvador, no dia 19, às 11h, no Auditório Paulo Jackson, do Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), no Itaigara.

A apresentação se dará junto com a divulgação do prognóstico climático da região Nordeste do país para os meses de julho, agosto e setembro, com a tendência do comportamento das chuvas para os próximos três meses, no dia 19, às 12h.

Paulo Nobre proferirá palestra sobre “Mudanças Climáticas e Desertificação: os desafios para o Estado brasileiro”, e uma oficina para detecção dos índices de mudanças climáticas para os meteorologistas na abertura da reunião, às 9h do dia 17.

O prognóstico climático será elaborado pelos meteorologistas dos centros estaduais de meteorologia do nordeste do país durante a VII Reunião de Análise e Previsão Climática para a Região Nordeste do Brasil, entre a quarta (17) e a sexta-feira (19), no INGÁ. Nessa reunião, serão avaliados os comportamentos das chuvas e dos reservatórios de outubro de 2008 a maio de 2009 em cada Estado do Nordeste. Serão avaliadas também as condições atmosféricas e oceânicas ocorridas durante o ano e sua influência na precipitação sobre a região, além da elaboração da tendência climática para o trimestre julho a setembro.

Paulo Nobre é um dos principais idealizadores dos Centros Estaduais de Meteorologia do país e coordenou por vários anos o Programa de Monitoramento de Tempo, Clima e Recursos Hídricos do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O Centro Estadual de Meteorologia da Bahia (Cemba) faz parte do Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá), autarquia da secretaria do Meio Ambiente (Sema), e realiza diariamente a previsão de tempo e clima para todo o Estado. As informações podem ser acessadas em www.inga.ba.gov.br/cemba.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Abertura da Semana Mundial do Meio Ambiente/RJ

O Meio Ambiente irá ganhar mais um presente no dia 30 de maio, das 10 às 13 horas, sábado. Na abertura da Semana Mundial do Meio Ambiente, um grande mutirão estará retirando das areias cariocas o máximo de lixo e microlixo, e conscientizando a população a descartar estes detritos corretamente.

20.000 sacolas plásticas biodegradáveis e compostáveis – feitas a base de milho – serão distribuídas nas praias do Rio de Janeiro (vale ressaltar que a utilização destas sacolas ajuda a minimizar o forte impacto do Aquecimento Global).

Esta Campanha conta com o trabalho voluntário de alunos da Rede de Ensino e de várias instituições de educação; cursos de idiomas; informática; artes marciais; universidades e escolas públicas; escolinhas de surfe, de futebol, de mergulho,
dentre outros.

O lixo será coletado em duplas; sendo este catalogado e, ao término da ação, reaproveitado por cooperativas e instituições de reciclagem, servindo como
exemplo para as demais Ações e Campanhas Ecológicas.

Pontos de Encontro:
(Com início às 10 horas e Término às 13 horas em todos os pontos, simultaneamente):

- Praia de Copacabana:
A) No Posto Seis, onde os voluntários seguirão em arrastão até a rua Santa Clara;
B) Em frente à Rua Rodolfo Dandas;

- Praia de Ipanema:
- Na Pedra do Arpoador (Posto 7), os voluntários estarão caminhando na coleta em direção à rua Garcia D´Avila;

- Praia da Barra da Tijuca:
- No Quebra-Mar em direção à Barraca do Pepê;

- Praia do Recreio:
- Na Praça TIM MAIA;

- Praia de Sepetiba:
- No “Coreto”;

- Ilha de Paquetá:
- Na Praia da Moreninha.

Esta Ação conta com o Co-Patrocínio da Secretaria de Meio Ambiente – Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ; e com o Apoio da OI; SuperVia; Metrô Rio; Wise Up; Outback; Universidades Castelo Branco - UCB; Sushi Carioca; Jeep Tour; ANTILHAS, BASF; GALI; AL Technology e Consult; Revista Surfar; OI FM; Lojas Aqualung; Unicard; PROVE; Aqualittera; Programa Na Praia; Amigança Produções & Promoções; Grupamento da Guarda Municipal do Rio de Janeiro; CEA Marapendi; Guarda Municipal de Paquetá; Jornal do Meio Ambiente; Video Clipping Produções; Supervídeo; Agência Rio de Notícias; Projeto Orla – MMA / Governo Federal; ONG Clean Up The World Australia.

O Projeto Limpeza Na Praia - Instituto Ecológico Aqualung (IEA) - convida a todos os Amantes da Natureza a preservar as nossas praias e lutar por um mundo mais limpo. Todos estão convidados a participar! Faça a sua parte e traga a sua família e amigos!

Em prol de um mundo melhor e de uma maior qualidade de vida para todos,

Att., Anna Turano e Hildon Carrapito

Organização Clean Up The World RJ / Brazil
Instituto Ecológico Aqualung - IEA Projeto Limpeza Na Praia

Telefax.: 21 2225-7387 / Cel.: / 9288-3860.
Nextel: 78483084 ID 81*36746.

Rua do Russel, 300 / 401, Glória, RJ, Brasil. CEP: 22210-010.
Site: www.institutoaqualung.com.br (Projeto Limpeza Na Praia)
E-Mail: limpezanapraia@institutoaqualung.com.br

Rio Ambiente 2009 marca comemoração do Dia do Meio Ambiente

Sistema Firjan promove, de 1º a 3 de junho, o Rio Ambiente 2009. Em sua quinta edição, o evento marca a comemoração do Dia do Meio Ambiente, trazendo às empresas do Estado do Rio de Janeiro palestras com especialistas em temas ambientais que fazem parte do dia-a-dia da indústria.

A abertura oficial do evento, no dia 1º de junho, contará com a participação da Secretária Estadual do Ambiente, Marilene Ramos. Também estão previstas quatro palestras sobre a gestão de resíduos sólidos, abordando, entre outros tópicos, responsabilidade compartilhada da indústria, coleta seletiva e reciclagem. O segundo dia será dedicado às mudanças climáticas. O Ministério do Meio Ambiente apresentará a Política Nacional sobre Mudança do Clima. A seguir, mais três palestras tratam do impacto do fenômeno no setor empresarial, abordando o mercado de carbono, as oportunidades em florestas e a eficiência energética.

Encerrando o Rio Ambiente 2009, no dia 3 de junho o foco do debate será nos Indicadores de Sustentabilidade Empresarial. Quatro palestrantes do setor industrial irão discorrer sobre a sustentabilidade e as formas de medi-la e apresentá-la à sociedade. O Rio Ambiente acontece na Sede da FIRJAN, no Rio de Janeiro, e a participação é gratuita. Para se inscrever, é preciso enviar um e-mail para meioambiente@ firjan.org. br, informando nome completo, empresa/cargo, telefone e e-mail para contato.



Governo do Estado do Rio de Janeiro

sábado, 2 de maio de 2009

Uso racional da água é alternativa para redução de gastos nas empresas

Companhias devem investir em programas de gestão, tecnologia e cultura para otimizar o uso da água

A conscientização sobre o uso racional da água deve ser ampliada nas empresas como alternativa de redução de gastos e como canal para levar a cultura de consumo eficiente às famílias. Para se atingir esse objetivo, as companhias devem investir em programa de gestão, tecnologia e cultura para a otimização da água. Essa é uma das principais conclusões do evento “O Uso Racional da Água”, realizado nesta quarta-feira (29/4) pela Fecomercio, apresentadas pelo coordenador do Programa de Uso Racional da Água (Pura) da Universidade de São Paulo (USP), Orestes Gonçalves.

“A setorização do consumo, que identifica e quantifica a demanda por categoria de uso em cada segmento, é bastante eficiente para as empresas”, explica Gonçalves. Ele ainda acrescenta que a tecnologia é a ferramenta primordial para disponibilizar fontes alternativas como captação direta de mananciais, de águas subterrâneas, aproveitamento de efluentes e de águas pluviais e o reuso de água. “Antes de utilizar fontes alternativas é preciso avaliar a relação entre demanda e oferta, garantindo a quantidade e a qualidade do bem finito”, afirma.

Segundo Gonçalves, a USP é um grande exemplo de sucesso com o Pura em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Em 2008, com a utilização do programa, a universidade conseguiu reduzir seus gastos para R$ 21,8 milhões. “Sem o sistema, esse gasto seria de R$ 37,6 milhões”, avalia.

Para José Goldemberg, presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio, o racionamento de água é tão mais importante do que o de energia, já que para a água só existem duas opções: a doce e a salgada. “A destilação da água salgada para a doce é bastante complexa, por isso o racionamento é o mais indicado, mas não significa privação do bem.”

De acordo com Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, o custo do uso comercial da água ainda é alto em comparação com o residencial. A companhia trabalha junto a outros órgãos para a diversificação de tarifas. Ele defende o programa de redução de perdas nas empresas, como a medição individualizada e a água de reuso, para aumentar a produção. “Em Israel, 72% da água é de reuso, a Sabesp utiliza 0,5 dessa alternativa.“

Segundo Oliveira, entre 12% e 14% da água do planeta está concentrada no Brasil, que são trazidas de longe, com investimentos brutais, além do custo para o seu tratamento. “Em 2018, queremos nos tornar conhecidos como um órgão de universalização de serviços, mas isso vai exigir muito investimento. Só em 2008, investimos R$ 1,7 bilhão para programas de preservação da água”, finaliza.

Sobre a Fecomercio

A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 151 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 600 mil empresas, um universo que corresponde a 10% do PIB brasileiro e gera em torno de cinco milhões de empregos.

Sistema de trituração interna de resíduos sólidos será um dos lançamentos da Resilimp, em São Paulo

Apresentado pela Tratalix Ambiental, aparelho será uma das novidades da V Feira Internacional de Resíduos Sólidos e Serviços Públicos, que acontece de 5 a 7 de maio, no Cento de Exposições Imigrantes.

Cada vez mais empresas privadas e órgãos públicos estão se preocupando com o tratamento e destino final de seus resíduos. E é diante desse cenário que a Tratalix Ambiental, empresa que atua no setor de resíduos sólidos, aposta na V Resilimp - Feira Internacional de Resíduos Sólidos e Serviços Públicos, que acontece de 5 a 7 de maio, em São Paulo, para lançar no Brasil um sistema inédito de trituração prévia e interna de resíduos.

O Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde - R.S.S. por autoclavagem é um sistema homologado mundialmente pelas entidades de controle de saúde e meio ambiente e consiste basicamente em transformar Resíduos de Serviços de Saúde – R.S.S. em resíduos comuns, por meio da tecnologia única de trituração prévia – tornando-os irreconhecíveis e, em seguida, promovendo sua esterilização por injeção direta de vapor d´agua. O volume original de resíduos, após tratamento, é reduzido em 80%.

Segundo Alexandre Rogério Marques, diretor-geral da Tratalix, o mercado de resíduos sólidos está aquecido, especialmente devido à adequação de hospitais e postos de saúde à legislação e normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) E CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). “Empresas e prefeituras devem estar em dia com estes órgãos, pois a fiscalização tem se tornado cada vez maior”, afirma.

Alexandre conta que ainda hoje há muita desinformação sobre o tema no Brasil. “Por outro lado, há cada vez mais profissionais se especializando na área, principalmente no Estado de São Paulo – o que é um bom sinal, já que só a capital paulista produz diariamente cerca de 15 mil toneladas de lixo”, completa..

Com sede no município de Santana do Parnaíba, a empresa atua tanto na coleta quanto no tratamento final de resíduos sólidos, e atende clientes como o Hospital Albert Einstein e as Prefeituras de Barueri e Itu (SP).

A V RESILIMP, que é organizada pelo Grupo CIPA em parceria com a ABRELPE, reúne todos os elos da cadeia com diversos expositores do segmento, apresentando produtos, serviços, soluções, tendências e tecnologia de serviços públicos e equipamentos relacionados aos resíduos sólidos.

SERVIÇO

Resilimp (Feira Internacional de Resíduos Sólidos e Serviços Públicos) e Conferência Internacional ISWA Beacon

ENTRADA FRANCA e transporte Gratuito: Vans do metrô Jabaquara (saída Rua Nelson Fernandes, 400).

Local: Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes Km 1,5 - São Paulo (SP)

Dias 05 a 07 de maio: das 13h às 20h

Mais informações: www.feirasnacipa/resilimp ou telefone (11) 5585-4355 e 3254-3566

Pesquisador lança alerta contra matança de bugios ameaçados de extinção no Estado

Júlio César Bicca-Marques, professor titular e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Primatologia, da Faculdade de Biocências da PUC/RS, divulga nota advertindo para a matança de bugios (já ameaçados de extinção) no Estado, em razão do surto de febre amarela. Ele escreve:

"A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus que é transmitido por mosquitos. Existem dois tipos: a febre amarela urbana, erradicada do Brasil por volta da década de 1960, e a febre amarela silvestre. Os vetores (agentes responsáveis pela transmissão) da forma silvestre são mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, enquanto a forma urbana pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue.

A febre amarela silvestre já provocou a morte de algumas pessoas e de muitos bugios em uma extensa área do Rio Grande do Sul desde o final de 2008. No entanto, ao contrário da maioria das pessoas, os bugios são extremamente sensíveis à doença, morrendo em poucos dias após contraí-la. Esses macacos já estão ameaçados de extinção no Estado devido à destruição de seu habitat natural (as florestas), à caça e ao comércio ilegal de mascotes. Infelizmente, os bugios também estão sendo vítimas da doença e da falta de informação da população. Inúmeros relatos indicam que habitantes das regiões de ocorrência do bugio-preto e do bugio-ruivo estão matando os animais, principalmente por envenenamento, por medo do avanço da doença.

Além de tornar mais crítico o estado de conservação desses animais, essa atitude é extremamente prejudicial para o próprio homem. A morte de bugios por febre amarela alerta os órgãos de saúde locais sobre a circulação do vírus na região, os quais promovem campanhas de vacinação da população humana, como se tem observado em quase 200 municípios do Estado. O Ministério da Saúde considera esses macacos importantes “sentinelas” da circulação do vírus.

Portanto, os bugios são nossos “ANJOS DA GUARDA”! Se eles forem mortos pelo homem, descobriremos que a febre amarela chegou a determinada região apenas quando as pessoas contraírem a doença. E talvez já seja tarde para algumas (ou muitas)...Além de NÃO transmitirem à doença para o homem, os bugios NÃO são os responsáveis pelo rápido avanço da doença no Estado. Eles são as principais vítimas. As mudanças climáticas e a degradação ambiental provocadas pelo homem são as principais responsáveis pelo recente aparecimento de inúmeras doenças infecciosas no Estado. Especialistas acreditam que o avanço da doença tem sido facilitado pelo deslocamento de pessoas infectadas ou pela dispersão dos mosquitos ou outro hospedeiro ainda desconhecido.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

RESULTADOS HORA DO PLANETA

Hora do Planeta atinge 125 mil pessoas em Curitiba

A Hora do Planeta, movimento mundial de alerta às mudanças climáticas promovido pela WWF, superou todas as expectativas. Mais de 3.900 cidades de 88 países desligaram as luzes de prédios simbólicos, no sábado, 28 de março, das 20h30 às 21h30. Em Curitiba (PR), a Prefeitura Municipal apagou onze ícones. Clique aqui e assista ao vídeo que registra alguns desses apagões.

Na capital paranaense, a Hora do Planeta também recebeu o apoio da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, que mobilizou a população da cidade e conseguiu o envolvimento direto de 125 mil pessoas. Além dos indivíduos que se comprometeram a desligar as luzes de suas casas, cerca 30 empresas e instituições participaram do movimento, incluindo restaurantes, veículos de comunicação, indústrias, academia de ginástica e hotéis.

“O Planeta agradece a todos que participaram desse movimento. Mas, é importante estarmos cientes que o nosso compromisso continua”, destaca a diretora executiva da Fundação O Boticário, Malu Nunes.

A elevação da temperatura média global é praticamente consenso entre os cientistas e é cada vez mais evidente que a ação do homem é a principal causa desse fenômeno. Mesmo assim, o padrão de consumo mundial, em especial do mundo ocidental, continua a contribuir de forma acelerada para o agravamento da questão.

“Precisamos reduzir drasticamente o consumo de combustíveis fósseis, investir e utilizar cada vez mais energias alternativas que não emitam carbono, e reduzir o consumo de recursos naturais em geral”, afirma Malu.

Clique aqui para ler algumas dicas sobre como reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e contribuir com o Planeta.

“Também é importante aproveitamos esse momento de mobilização para pressionar os líderes de todo o mundo, pois, durante os próximos meses, eles vão decidir como enfrentar o desafio das mudanças climáticas”, comenta Malu.

Em dezembro, na 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece na Dinamarca, os países devem assinar um acordo para reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa. O Brasil e os demais países amazônicos esperam que a conferência proponha medidas novas para prevenir o desmatamento. No país, 75% das emissões dos gases de efeito estufa são provenientes de queimadas e desmatamentos; atualmente, o Brasil é o quarto maior emissor mundial.

Participantes da Hora do Planeta
As empresas e instituições que aderiram ao movimento em Curitiba como resultado da mobilização feita pela Fundação O Boticário são: O Boticário, Spaipa, Festival de Curitiba, Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Totopos Gastronomia Mexicana, Hotel Pestana Curitiba, Hotel Estância Betânia, Associação Junior Achievement do Paraná, Academia Gustavo Borges, Academia Cia. Athletica, Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, Monitore Engenharia e 41 Planejamento Ambiental, Elo Agência Sócio Ambiental, OpusMúltipla Comunicação, Agência Radioweb, Interage Agência Experimental de Comunicação da Unibrasil, Lúmen FM, GW Comunicações SA, RIC TV, Band TV, Rede Massa, TV Sinal – Assembléia Legislativa, concessionária Ford Slaviero, Grupo Negresco (Negresco Administração e Participações, Credipararaná Serviços Financeiros, Sascar Tecnologia e Segurança Automotiva Ltda., Empreendimentos Agropecuários Cambijú, Instituto Lico Kaesemodel, Associação dos Colaboradores do Grupo Negresco, MG-PAR Comércio de Mármores e Granitos Ltda.), e a Miss Paraná Mundo Cristiane Kampa.

Além de Curitiba, outras 106 cidades brasileiras participaram do apagão, dentre elas mais 12 capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Florianópolis, Porto Alegre, Manaus, Rio Branco, Belém, Belo Horizonte, Vitória, Campo Grande e Fortaleza.

Para saber mais, acesse www.horadoplaneta.org.br.

FONTE: FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO

Voluntariado / blog.seasheperd.org.br

http://blog.seashepherd.org.br

O pessoal da ONG ambientalista Sea Shepeards está precisando de voluntários no Brasil é
uma ONG que faz a diferença !!! As camisetas são feitas de PET .
Filiem-se !!

Voluntários
Instruções para novos voluntários.

A Sea Shepherd Conservation Society quer você participando deste momento crescente da organização mais ativista do mundo! Para a Sea Shepherd continuar promovendo ações estamos procurando por voluntários ao redor de todo o mundo para apoiar nosso trabalho ativista. Você pode ajudar das seguintes formas:

• Filie-se – A primeira etapa é se filiar a Sea Shepherd através de uma doação anual mínima você apoia diretamente nossas ações no Brasil e ajuda a cobrir nossos custos operacionais e ainda ganha uma carteirinha personalizada da marinha de Netuno!

Militância

A iniciativa individual é muito importante e é dela que depende o crescimento da Sea Shepherd.

• Captação de recursos – É mais fácil do que você pensa. Organize um evento beneficente, por exemplo, uma festa em seu restaurante ou bar, condomínio de moradores ou na sua própria casa para a Sea Shepherd (mostre vídeos da Sea Shepherd e faça uma apresentação sobre o nosso trabalho).

• Divulgação - Ajude a divulgar o nome e missão da Sea Shepherd e monte uma mesa de informações em eventos especiais, festivais, mercados livres, praças em sua área. Seja criativo! Pense em um lugar onde você possa montar uma mesa de exibição e distribuir informações sobre a ONG. Divulgue nossos cursos e forme grupos de interessados.

• Educação - Visite escolas, universidades, clubes, organizações profissionais e faça uma palestra sobre a Sea Shepherd.

• Ativismo - Se você mora em cidades litorâneas uma atividade fácil de organizar e muito produtiva é conversar com as pessoas sobre a importância de não deixar lixo nas areias, do risco que isto significa para as espécies que moram no mar. E aproveitar é claro para recolher o lixo também. Uma atitude é o melhor exemplo.
Você pode como cidadão e deve como militante, fiscalizar todas as atitudes humanas que prejudiquem as criaturas do mar. Poluição (lixo, derramamento de óleo e outros poluentes), pesca predatória etc…

• Fazendo uma doação de material ou serviço – Você pode nos ajudar a arrecadar recursos ao doar um bem ou serviço que seria rifado em benefício da Sea Shepherd. As atividades da Sea Shepherd também dependem da prestação de serviços de empresas e da doação de materiais específicos. Entre em contato conosco atraves de nosso site.

No momento estamos montando o escritório e precisamos dos seguintes itens no RS: papel reciclado para impressora, monitor de computador, envelopes em papel reciclado, grafica, materiais de escritorio em geral.

Comunicação

Somos um país de dimensões continentais e para nos comunicarmos devemos utilizar as ferramentas que temos.
É muito importante que os voluntários mantenham-se informados sobre os acontecimentos que envolvem nossa organização e a luta pela preservação das espécies e dos ecossistemas em todo o Planeta.

Para isto temos o site que além de notícias publica também artigos e textos teóricos sobre inúmeras questões que envolvem o conservacionismo, bem como orientações gerais sobre a organização.
No blog publicamos notícias internacionais dos Sea Shepherds e matérias de atividades dos Guardiões do Mar por todo o Brasil.
Na nossa comunidade do Orkut você pode interagir e discutir com milhares de voluntários.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Minc considera “antiquada” proposta ruralista de Código Ambiental

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, considerou nesta quinta-feira (16) “antiquada” a proposta da bancada ruralista que cria o Código Ambiental Brasileiro, para substituir o atual Código Florestal. Em pré-projeto apresentado na última terça-feira (14), os ruralistas defenderam a descentralização da política ambiental brasileira, para fortalecer as leis estaduais em detrimento à legislação federal. (leia)

“Sou contra [estadualizar a legislação ambiental]. Os ruralistas têm uma idéia antiquada de que quanto mais terra para produzir, melhor, independente se isso amanhã vai assorear os rios, vai desmatar as encostas e as pessoas vão morrer rolando encosta abaixo ou sendo submergidas pela torrente das águas. Isso é uma visão absolutamente irresponsável”, disse Minc ao site nesta quinta-feira (16).

O ministro admitiu, no entanto, que o atual Código Florestal precisa de “adaptação, modernização e flexibilização”. Ele afirma que o Ministério do Meio Ambiente está disposto a ajudar na modificação do código, desde que “não signifique destruir todas as defesas ambientais”.

“Há 15 anos, o Congresso brasileiro tenta modificar o Código Florestal e não consegue, porque há opiniões diferentes. A negociação da atualização do Código Florestal é necessária, mas sem destruir as defesas ambientais. Eu sou um daqueles que quer ajudar, mas dentro do lema mais produção e mais proteção”, considerou Minc.

Para o ministro, a maioria dos agricultores tende a se posicionar contrária à proposta. “Felizmente os nossos agricultores, sobretudo a agricultura familiar e as cooperativas, têm uma visão muito mais consciente. Eles sabem que quando a natureza é agredida, eles é que pagam o pato”, considerou Minc. “O que acontece é que os grandes proprietários, que desmatam mais, se escondem um pouco atrás dos pequenos. Se deixar, eles plantam café e cana até dentro do rio. Assim não dá”, completou.

Estados

Em relação à edição de leis ambientais estaduais, a exemplo do código ambiental catarinense sancionado essa semana, Minc afirmou que é possível adequar pontos das leis estaduais à lei federal. O ministro citou como exemplo a negociação feita com o governo do Mato Grosso, a partir do Programa MT Legal.

“É possível adequar pontos do código de Santa Catarina à lei federal. Mas para isso não é a lei federal que tem se sujeitar à lei estadual. Pelo contrário, é a lei estadual que deve adotar uma série de mecanismos, prazos, termos de ajustamento de conduta, combinação com o zoneamento econômico-ecológico, de tal forma que ela possa ser recepcionada pela lei federal”, considerou.

O ministro disse estar confiante que os pontos do novo código ambiental catarinense conflituosos com a legislação federal serão ajustados. “É possível adequar pontos do código de Santa Catarina à lei federal. E sei que os pontos que conflitam com a lei federal serão obviamente derrubados pela Justiça. Não tenho dúvidas a respeito. Isso vai cair”, disse.

O Código Ambiental catarinense vem causando polêmica por contrariar diretrizes da legislação federal e, entre outras coisas, reduzir a área de mata ciliar – vegetação de proteção ao longo dos cursos d’água como rios e nascentes – de 30 para cinco metros nas pequenas propriedades rurais.

Nesta semana, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu à sanção do código catarinense e chegou a ameaçar com prisão quem descumprir as leis federais. Minc determinou ao Ibama que despreze a lei estadual de Santa Catarina, enquanto não sejam feitas modificações no texto. “Já entramos no Supremo [Tribunal Federal] para ajustarmos o código”, finalizou.

A Carta da Terra lança sua primeira campanha de mobilização no Brasil em 22 de Abril, Dia Mundial da Terra

A Carta da Terra, extensão brasileira do movimento “The Earth Charter”, lançou no dia 22 de Abril de 2009 a sua primeira campanha de comunicação no Brasil em suporte ao Dia Mundial da Terra.

A campanha está ancorada em um filme de 60 segundos que será veiculado pelas principais emissoras de televisão por assinatura do país e na TV aberta através da MTV. O objetivo da campanha é motivar as pessoas a conhecer a declaração de princípios éticos - A Carta da Terra, compreender os seus conceitos e aplica-los como uma orientação para as suas atividades diárias.

O comercial é uma animação produzida a partir de desenhos feitos por crianças da Casa do Zezinho, entidade social que visa promover a cultura e educação entre crianças carentes da comunidade do capão redondo, na cidade de São Paulo. A campanha aborda o momento atual da crise financeira como uma importante oportunidade de re-avaliação e de um maior compromisso ético que primem pelo bem comum e pela responsabilidade universal. Segundo a Diretora Executiva do The Earth Charter International, a brasileira Mirian Vilela, precisamos assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e futuras gerações. “Os princípios éticos da declaração Carta da Terra são fundamentais para nortear os diferentes níveis da sociedade para águas mais calmas do respeito, integridade ecológica, justiça social e econômica, democracia, não - violência e paz” afirma Vilela.

O Brasil sempre esteve presente neste movimento, desde seu nascimento, durante a elaboração do texto e suas revisões e atualmente conta com representantes no Conselho da Carta da Terra.

Sobre A Carta da Terra

A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Ela é estruturada em quatro grandes tópicos: 1. Respeito e cuidado pela comunidade da vida 2. Integridade Ecológica 3. Justiça Social e Econômica 4. Democracia, não-violencia e paz. A Carta busca inspirar as pessoas e diferentes setores da sociedade para um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança, mas também um chamado à ação.

Sobre a sua historia, em 1987 a Comissão das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, através do documento “Nosso Futuro Comum”, recomendou a redação de uma nova carta sobre o desenvolvimento sustentável com o objetivo de ajudar a construir no século 21 uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Em 1992, em um evento paralelo da Cúpula da Terra - Eco-92 - realizada no Rio de Janeiro, foi elaborada a primeira versão da Carta. Apos oito anos, em um processo participativo envolvendo todos os continentes e contando com a contribuição de milhares de pessoas de todas as raças, credos, idades e profissões, incluindo especialistas em ciências, filosofia, ética, religiões e leis internacionais, a versão final foi lançada no Palácio da Paz em Haia em 29/06/2000. Em 2003 a UNESCO reconheceu a Carta da Terra como um instrumento chave para a educação e cultura, e a considerou como um importante marco ético para a humanidade.


Para maiores informações sobre a Carta da Terra acesse:
www.cartadaterrabrasil.org